— Aquilo foi um erro. — disse ela. — Um terrível erro que nunca, jamais, em nenhuma circunstância vai voltar a acontecer! — Aposto que até o final da noite você cede. — desafiou Ian. — Como é? — Alana não acreditava no que aquele loiro, arrogante, prepotente acabara de falar. Era absurdo. — Aposto que até o final da noite você cede. — Ian tornou a repetir de maneira muito simples, como se aquilo fosse coisa óbvia, natural. Novamente, Alana sentiu uma raiva descontrolada crescer dentro de si por aquele garoto, mas dessa vez a vontade de beijá-lo era mínima diante da que tinha de socá-lo. — Eu não vou não. — Alana foi firme, encarando-o com a mesma intensidade com a qual ele a encarava agora. Os olhares faiscavam um sob o outro, como se a qualquer momento fosse sair um choque