Era errado. Ela sabia. E isso fazia com que o beijo fosse ainda mais delicioso. O dito popular de que todo fruto proibido era mais gostoso nunca pareceu tão verdadeiro a ela. Sentia o corpo em chamas enquanto suas bocas se moviam uma sob a outra, as línguas se encontrando numa dança erótica, lenta, suave e ainda sim cheia de desejo. Sentia todo o corpo em chama, ao mesmo tempo em que se sentia levitando. Perguntou-se se ele sentia o mesmo. Não importava! Não no momento. Era suave. Era quente. Era cheio de desejo. Era cheio de calmaria. Alana não sabia descrever o beijo, sua mente não estava a raciocinar com clareza quando a língua de Ian vasculhava cada canto de sua boca, se não com uma única palavra: perfeito. Ou melhor, duas palavras: perfeito e errado. Estava cedendo, com