Cláudio estava remitente, mas Isabel o convenceu que podiam confiar em Diogo.
Além disso, até Ricardo confirmou que já a tinham na mira como suspeita.
- Está bem Isabel.. Eu aceito a ajuda dele.
O Ricardo tem um plano.
- Tenho sim.. Mas conto ao jantar.
Soube que hoje a Juliana vai para o quarto.
- Sim. Ela já respira sem os aparelhos.
Só temos que esperar que ela acorde.
Jane apareceu e autorizou a visita de Cláudio.
Os outros iriam depois e tinha qie ser um de cada vez, pois Juliana ainda não tinha acordado.
Assim que a viu deitada na cama, Cláudio não evitou uma lágrima.
Sentou numa cadeira perto da cama e segurou a mão dela.
- Oi meu amor....
Estou a morrer de saudades..
Saudades da voz, do teu sorriso, dos teus lindos olhos.
Estou vazio sem você meu amor.
Os nossos bebés estão cada dia mais lindos e amanhã vão para casa.
Eu prometo que os trago para te visitar.
Acorda meu amor... Nossos filhos não têm nome, pois não posso escolher sem a tua ajuda.
Marina fez uma lista, Bia e Flor também.. Até a minha mãe e a Isabel estão na briga... Ele sorriu.
- Sr. Cláudio!?.
Desculpe mas agora a senhora Isabel quer ver a filha.
- Claro enfermeira.
Pode mandar ela entrar.
Cláudio saiu e deixou a vez para Isabel e Marina.
Florinda entrou com Bia e os pais dele foram juntos.
Luís Filipe foi apenas no dia seguinte com Olga, e assim Juliana recebia várias visitas diariamente.
Cláudio também autorizou a presença de Diogo.
Os dois se davam bem e estavam a selar uma bela amizade.
Lucas que por acaso era filho de. Olga, pediu perdão para Cláudio e Juliana.
Mas ele jurou que logo pegariam a responsável.
- Foi minha culpa mamãe.
A senhora Juliana está assim a quase dois meses.
- Não filho.
És o meu filho mais novo, mas também o mas responsável.
Não tiveste culpa e a Juliana nunca vai te odiar.
- Obrigado mamãe.
Eu pretendo continuar a trabalhar com vocês.
Serei o anjo da guarda dos bebés.
- Obrigado Lucas.
Eu confio em você.
E sei que ao teu lado os meus filhos estarão seguros.
- Obrigado Senhor...
Daria a minha vida por eles e pela senhora Juliana.
Aliás, por toda a família.
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O cerco se apertava a volta de Maria Luísa.
Ela nem imaginava que estava prestes a cair numa perigosa e bem formada armadilha.
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Estão curiosas para ver o rosto de Lucas, Diogo e Olga?...
Lucas Assumpção... Filho de Olga.
Diogo.... Ex namorado de Juliana.
Olga Assumpção... Mãe de Lucas e braço direito da família Neves.
O plano para pegar Maria Luísa em flagrante estava armado.
Diogo voltou para casa e agia de forma bem normal.
- Amor! Estou a pensar em fazer a nossa festa de noivado na Vila das Flores.
- Porque lá querida?
Pensei que odiavas aquele lugar.
- Não mais...
Soube de uma notícia que me fez mudar de ideias.
- Está bem.
Trata de tudo que será lá a festa.
O hotel das Luzes estará disponível só para você.
- Obrigada querido.
Estou a pensar em ir para lá depois do almoço.
- Pode ser... Eu tenho que resolver alguns assuntos por aqui e te encontro lá a noite.
- Está bem querido.
Vou fazer as minhas malas.....- Maria Luísa levantou e Diogo enviou uma mensagem misteriosa avisando sobre a presença dela na Vila das Flores.
Maria Luísa estava feliz.
Tinha lido num jornal digital que a esposa de Cláudio estava no hospital e incapaz de revelar a identidade de quem tinha causado o acidente.
Com isso, ela ficou feliz por ter a oportunidade de acabar pessoalmente com ela.
Após descobrir o hospital onde Juliana estava, Maria Luísa tratou de tudo para ir até lá acabar com ela.
Juliana estava segura num andar especial.
Uma policial com as mesmas características físicas de Juliana foi posta no quarto para enganar Maria Luísa.
Estava tudo preparado.
O quarto estava armadilhado com microfones e câmeras.
Alguns policiais estavam disfarçados de médicos e enfermeiras.
A ratoeira estava armada.
Após o jantar, Maria Luísa encontrou uma desculpa para sair do hotel e ir até ao hospital.
- Amor... Eu tenho que sair depois do jantar.
Você se incomoda?
- Claro que não.
Mas posso saber onde vais?
- Vou ter com uma amiga.
Ela acabou de chegar e não conhece ninguém.
Vamos beber alguma coisa e conversar.
- Lamento não poder te acompanhar meu amor.
Estou muito cansado.
- Descanse querido.
Amanhã quero você só para mim.
- Prometo que serei todo teu.
Eram 22 horas quando Maria Luísa entrou no hospital.
Estava calmo e havia poucas pessoas circulando.
Com uma roupa discreta, ela foi até ao andar onde supostamente estava Juliana Neves.
Para confirmar perguntou a uma enfermeira, e disse ser amiga da médica, e que estava autorizada a fazer essa visita.
No dia seguinte, ela cuidaria de tudo sobre a festa de noivado, mas antes tinha que evitar que a mulher de Cláudio testemunhasse contra ela.
Maria Luísa estava tão empenhada no seu plano, que nem lembrou os detalhes do dia do acidente.
Caso contrário, saberia que pelos vidros do carro que dirigia não havia forma de alguém a identificar.
Quando viu a mulher deitada, ela se aproximou devagar... Não acendeu as luzes para que ninguém mais soubesse que estava lá.
- Oi querida.
Devias ter morrido naquele maldito acidente.
Aliás você e o teu bebé.
Não foi fácil roubar o carro do i****a do Diogo, mas ele está louco por mim e logo me fará uma mulher tão rica como tu.
Eu serei viúva e a tua nova sócia...
Maria Luísa se aproximou mais da cama e continuou o seu discurso.
- Eu vou matar você e culpar o Diogo.
O meu pai morreu por culpa do Cláudio.
Agora vou fazer ele sentir a minha dor.
Adeus querida.
Sinto muito pelo teu bebé que não vai nascer.
E dito isto, ela apertou o botão do aparelho... O mesmo deixou se funcionar e apareceu apenas uma linha recta.
A luz vermelha piscava e a mulher deitada deixou de respirar.
Quando deu meia volta para sair, a porta foi aberta e entraram 5 pessoas.
Diogo, Cláudio, Ricardo, Isabel e Lucas.
- Diogo!? Cláudio?!!
O que vocês fazem aqui?
- Acabou Maria Luísa...
Este é apenas o início do seu fim....
Diogo disse sorrindo para ela...
Será este o fim de Maria Luísa e da sua maldade?
Ainda chocada com a presença de todos, Maria Luísa não podia acreditar que Diogo estava diante dela e do lado de Cláudio.
As luzes foram acesas e então ela percebeu o quanto tinha sido manipulada.
A mulher na cama não era Juliana e sim uma policial.
A que lhe passou a confirmação sobre o quarto também era polícia e Maria Luísa percebeu que estava cercada.
- Sra. Maria Luísa.
Você está presa por tentativa de assassinato a uma mulher grávida..... - Ricardo avisou.
A sua confissão foi óptima.
- Ah! E para a tua informação...
Juliana teve gêmeos que estão fortes e saudáveis.
Ela está 3 andares acima de nós..... Diogo disse e ela ficou surpresa.
- Você!? Armaste contra mim?
- Sim querida.....O i****a que você quis matar, acabou com você bem antes de dares por isso.
- Eu te odeio Diogo.
Te odeio.
- O sentimento é recíproco querida.
Acredita.... Vais ficar presa por muito, muito tempo.
Maria Luísa foi algemada e quando as últimas lâmpadas do quarto foram acesas, ela percebeu o quanto tinha sido enganada.
O quarto era falso e ela daria conta se acendesse a luz ao entrar.
Enquanto os polícias a levavam, o Dr. Pedro surgiu no corredor e chamou Cláudio.
- Boa noite Dr.
Obrigado pela ajuda.
- Foi um prazer.. Tenho óptimas notícias para o senhor.
- Mesmo!? O que é?
- A senhora Juliana acordou.
Precisamos de fazer vários exames de rotina, mas amanhã todos vão poder ver como ela está.
- Obrigado Dr.
Hoje vou dormir tranquilo.
Avisarei a família toda.
- Faça isso.
Como estão os bebés?
- Fortes e saudáveis.
Eles podem vir também?
- Claro que sim.
Ver os filhos vai ser bom para a recuperação dela.
Até amanhã Sr. Neves.
- Até amanhã Dr. Pedro.
Muito obrigado.
Cláudio contou ao pessoal que o esperava fora do hospital sobre a recuperação de Juliana.
Os gémeos estavam em casa de seus pais e eram muito bem cuidados.
Cada um tinha a sua babá. Marina ficava com eles quando saía da escola.
Com certeza Maria Luísa seria condenada a muitos anos de prisão.
Pedro Henriques garantiu que se encarregaria disso.
Não havia ninguém para testemunhar a favor dela, e a sua mãe também não deu sinal de vida.
Com certeza Juliana iria gostar muito das novidades que esperavam por ela.