Capítulo 2

930 Words
Eram 9 horas quando Juliana estacionou diante da sua casa. Era mesmo muito bonita e Marina ficou encantada.  - Então Mari! O que achas dela? - É linda Juliana. Quantos quartos ela tem? - Tem 6....Mas isso não é tudo. Vamos entrar? - Sim. Estou ansiosa para escolher um deles. - Sei que sim. Vamos lá... A suíte é minha. Então você pode escolher entre os 3 do andar de cima. Os de baixo são para o pessoal que vai trabalhar aqui. - Tudo bem. Após uma visita guiada pela casa, Marina escolheu o quarto que tinha uma porta de ligação com a suíte. - Obrigada Juliana. Eu vou amar vir dormir sempre aqui. - E podes vir sempre. Principalmente nas férias. - Combinado. A madrinha já esteve aqui? - Sim. Mas foi antes de estar decorada. Aliás, foi ela quem mandou decorar tudo. - Nossa! Por isso está tudo tão lindo. - Agora vamos! Eu sei que ainda tens uma aula antes do cursinho. - Não posso ficar? - Não querida. A Bia já tratou de tudo e o pessoal começa na segunda-feira. Eu mudo no final de semana e conto com a tua ajuda. - Pode deixar. E a Flôr? - Ela está ansiosa pela minha mudança. Agora seremos vizinhas. - Vai haver uma festa de inauguração da casa? - Sim. Faremos uma festa do pijama e você está convidada. - Obrigada Mana. Agora vamos... Não quero atrasar. Juliana riu e foi deixar a irmã na escola. Decidiu ir para a empresa por causa de alguns relatórios. - Bom dia Bia.... Os relatórios estão na minha sala? - Bom dia chefe. Estão sim. E também tens uma visita na salinha. - Visita!?! Quem é? - Acho melhor você ir ver. Já volto e trago café. Juliana foi ao escritório e na salinha privada encontrou Diogo a sua espera. Ele era o seu ex namorado e depois de terminarem Diogo foi embora sem se despedir. - Diogo!!!??? O que você faz aqui? - Olá Juliana. Sentiu a minha falta? - Não. Eu estava muito bem sem você. O que você quer? Posso saber? - Bem! Você sabe que a minha família tem uma rede de hotéis. - Sim. Eu sei. O que eu tenho a ver com isso? - Muita coisa linda. Eu vim fazer uma proposta de trabalho. - O quê!? - Me ouve por favor.... - Licença chefe.... Eu trouxe café para vocês. - Obrigada Beatriz. A reunião vai ser bem longa. Beatriz saiu e Diogo sentou. - Então Diogo. Que proposta é essa? - Eu quero assinar um contrato com você. Ou melhor! Quero que você se torne a nossa fornecedora oficial. - Não sei Diogo. Eu tenho que pensar. - Tudo bem. Eu sei que ainda não confias em mim, mas por favor me avisa da tua decisão. Não quero fazer esta proposta a uma empresa internacional. - Está bem. Eu vou pensar e assim que eu tomar uma decisão eu mando a minha advogada entrar em contacto. - Obrigado. Bem! Estarei hospedado no Hotel Central. Até mais. - Adeus Diogo. Assim que Diogo saiu, Juliana soube que a volta de dele não era apenas por questões profissionais. Mas ainda assim estava disposta a pensar no assunto. Afinal! Não era do tipo que misturava negócios com assuntos pessoais. Cláudio m*l podia acreditar no que tinha acabado de ouvir. Seu pai tinha acabado se lhe dizer que ele teria apenas 6 meses para cumprir a sua promessa de ter uma relação séria. - Mas papai! 6 meses não é tempo suficiente. - É para mim filho. Eu estou cansado e preciso de me ausentar da empresa para passar mais tempo com a tua mãe. - Eu entendo pai. Mas... - Nada de mas. Tens 6 meses ou podes começar a entregar currículos para ter um emprego normal como todo mundo. - Está certo Pai. Eu vou cuidar disso. - Obrigado meu filho. Que seja uma mulher decente e que possa confiar em você. Boa noite filho. - Boa noite papai.......- Cláudio ficou sozinho a pensar, quando a sua mãe entrou. - Tudo bem filho? - Sim mamãe. Eu não sei se serei capaz de cumprir a minha promessa. Que mulher vai me amar e confiar em mim em 6 meses? - Uma mulher decente que vai ser capaz de descobrir que és um homem maravilhoso. - Ah mamãe. A senhora é a única que me vê assim. - Claro que não meu amor. Ah! Porque você não tenta se aproximar da Juliana? - Como!? - Meu amor. Ela é linda, inteligente, independente e sei que tem um coração bondoso assim como você. Tenho a certeza que por trás da empresária existe apenas uma mulher que deseja ser amada. - Digamos que sim. Como faço isso? Ela m*l fala comigo. - Ah filho.... Não fale com a empresária e sim com a mulher. - Está bem mamãe. Vou pensar nisso. Bem! Vou para minha casa. Amanhã chega uma nova moradora e como dono do condomínio tenho de a receber. - E quem é? - Saberei amanhã. Foi tudo tratado de forma sigilosa. Boa noite mãe. - Boa noite meu amor. Cláudio dirigia e pensava na sugestão de sua mãe. Ela estava certa. Antes de ser uma empresária bem sucedida, Juliana era uma mulher linda e sedutora. Tinha um sorriso de arrancar suspiros e com certeza seria a nora e esposa perfeitas. Mas Cláudio achava que só bastava apelar para a doçura de Juliana. Ele só não sabia que ela era muito mais do que deixava transparecer.
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