cap -1 Playboy
Há 4 anos atrás meus irmãos conheceram o amor e desde então eles vivem apaixonados pelas suas mulheres e filhos. Gabriel quase não se envolve muito com as coisas do CV, malmente cuida da Rocinha, pois a sua vida se resume a viver o relacionamento feliz com a Geovana que por sal vez é extremamente surtada e ciumenta. Ela domina meu irmão e ele se sente feliz ao lado dela.
Já Miguel, esse está sempre babando os gêmeos e a Debora, eles são um lindo casal. Ele cuida do Vidigal, participa das festas do CV, todavia, não está tão interessado no comando.
Eu sinceramente não sei o que os meus irmãos estão pensando, ou como conseguiram se apaixonar tão fácil, eles sempre diziam que eu seria o próximo, mas já se passaram tanto tempo e eu continuo aqui no mesmo lugar, com os mesmos sentimentos. Talvez eu esteja mais frio que o normal, mas isso não seria novidade.
Com o afastamento voluntario dos meus irmãos, que carregam apenas o título de chefe, eu fiquei me dedicando a gerir o CV e com a minha gestão conseguir finalmente o que eu queria. Armei a ratoeira e o rato caiu na armadilha.
Muitos não sabem, mas quando eu completei 16 anos vivi uma linda amizade, na verdade, o Miguel não foi o primeiro a conhecer as coisas do coração. Eu conheci o sentimento chamado “amor” muito cedo. Entendo a necessidade de largar tudo para viver um grande amor, porém diferente deles, a minha história não teve um final feliz.
Confesso, eu respeitei a ordem das coisas, eu respeitei a sucessão. O pai dele era o chefe do Morro da Coroa e com a morte dele é natural que o Malvadão assuma. Respeitei isso, todavia, confesso que meu desejo mesmo era matar esse filho da p**a.
Agora, com meus irmãos afastados vivendo a doce família feliz, tudo fica mais fácil, eu me dediquei a estudar mais sobre esse filho da p**a que foi capaz de tirar de mim a p***a do sentimento do amor, ele a roubou.
A equipe que eu selecionei para observa a conduta dele, mandou para mim toda a real. Eles fizeram um relatório e nele está todas as informações necessário para o Comando destruir a vida do Malvadão.
— Chefe, as tropas estão preparadas! — Ratão meu subi avisa.
— Sim, reúna todos na praça do Alemão! — Ordeno. Meu telefone toca e vejo o número do Gabriel. — Fala irmão!
— Estou sabendo que você está armando um ataque ao morro da Coroa, o que eu te falei sobre usar o poder para atingir pessoas? Você sabe que essa p***a não é permitida. — Fala.
— Não estou me aproveitando do meu poder, eu passei mais de 4 anos investigando esse cuzão. Ele é um filho da p**a, os homens investigaram e eu tenho relatório completo. Quer que eu te informe os crimes dele? Se quiser, podemos usar o Tribunal do CV, assim como fizemos com o Muralha. — Ironizo.
— Playboy, você... — Corto-o.
— Eu estou indo atrás do filho da p**a que estuprou 20 mulheres, elas são moradoras da p***a do morro dele, esse homem está traficando armas sem nosso consentimento. Quer mais coisas? Se quiser eu posso listar tudo aqui. — Falo irônico.
— Você tem certeza das suas acusações, Playboy? — Pergunta meu irmão.
— Sim, eu passei anos procurando um motivo para investigar e matar esse cuzão. É chegada a hora dele. Vou destruir esse cuzão. — Falo sorrindo.
— Faça tudo consciente, Rafael! — Diz e eu desligo o telefone. Abro um sorriso e pego o meu fuzil. Sigo para a praça e observo os meus homens, eles estavam fortemente armados e me olhavam friamente. Abro um sorriso e início.
— Nos lutamos por uma única bandeira, nosso intuito é um único intuito. — Falo sério. — Aqui, vestimos a mesma camisa e levantamos a mesma bandeira. A bandeira do CV, o vermelho do sangue, nos traficamos, assaltamos e matamos pelo nosso juramento. É nossa missão manter a favela segura e cuidar dos moradores pobres e oprimidos que morram nos nossos morros. Os PMs, a mídia, os políticos e a sociedade nos chamam de marginais, eles dizem que somos terríveis e que não temos escrúpulos. Eu digo ao contrário, nos lutamos pela justiça, não toleramos sangue inocente derramado e cobramos pelos oprimidos. Nossa missão hoje é invadir o morro da coroa e destituir o líder tirando, mostrar para todos que o CV é uma facção séria e que não compactuamos com nenhum filho da p**a opressor. — Rosno.
— Chefe, todos os saldados do Malvadão devem morrer junto com ele? — Pergunta Ratão.
— Os que levantarem as armas para defender ele, esses devem morrer, os que se renderam, não! — Informo.
— Chefe, um informante alega que o Malvadão tem ido para o asfalto cobrar os inocentes. Ele foi atrás de um homem de boas condições, eu fiquei sabendo que ele matou todos, a mulher, os filhos e o homem que estava devendo. Ele é uma pessoa r**m. — Informa X10.
— Hoje os dias dele estão contados. Eu quero que vocês eliminem todos que estiverem seguindo ao Malvadão, eu quero que se preparem. — Rosno.
— Chefe! O negócio pé bem mais complicado. Malvadão estava planejando uma rebelião contra o CV, ele estava querendo criar uma facção que batesse de frente com a nossa, não deixe passar ninguém do Comando, nos precisamos marcar em cima da casinha e invadir ela para achar os planos de ataque. O período que fiquei como X9, eu analisei tudo. — Fala MK.
— Sim, nos vamos colher essas provas e tudo o que eu peço a vocês é que não matem ele. Tragam esse filho da p**a vivo, eu vou julgar e matar, nos vamos mostrar a esses cuzões quem manda nessa p***a. — Digo. — Junte os carros, vamos fazer a festa na Coroa. Quem trazer o cuzão do Malvadão para mim, vai ganhar de troféu o comando do morro. Vamos nessa, pelo amor a facção, pelo amor ao grupo, pela justiça e lealdade a bandeira do CV. Quero todos unidos nessa guerra, vamos voltar todos com vida. Vitoria na guerra, c*****o. — Digo levantando meu revolve e dou tiros para cima.
— Vitoria na guerra, p***a! — Todos afirmam e levantam suas armas e atiram. vitorioso dali.
— Vamos para essa guerra e voltaremos com a vitória. — Rosno e todos entram em seus carros. Eu entro no carro da frente e vou com o Ratão. Tínhamos 15 carros lotados de vapores e todos estavam cientes que seria uma guerra difícil, mas que o desejo era sair