O Doce Gosto do Pecado

Maria Alice (Seis anos depois) Saio do banheiro enrolada na toalha vendo o Cobra no meu quarto olhando um porta retrato com uma foto nossa no meu debutante, que ocorreu no mês passado. Eu: oi tio- falo indo até ele e ele vira me olhando dos pés a cabeça Cobra: eai princesa- fala me abraçando e deposita um beijinho na minha testa Eu: veio fazer o que aqui? Achei que tava viajando, Guarujá, todo aquele negócio com a doida lá- fala fazendo careta ao me referir a Cassandra, sim, ele voltou com a Cobra Cobra: larguei a doida lá e voltei, sem paciência- fala e eu confirmo com a cabeça- teus pais tão aí não né?! Queria mandar um papo pro teu pai- fala e eu n**o com a cabeça arrumando a minha toalha Eu: eles foram no mercado com o Lucas e a Luiza- falo e ele confirma com a cabeça Cobra: te espero lá em baixo então- fala saindo do quarto e eu fico só babando. Minha gente, esse Cobra tem trinta e cinco anos de pura gostosura viu?! Aí Jesus, eu babo nesse homem viu?! Eu babo nesse homem! Vou para o closet e já passo os meus produtos corporais, visto um conjunto de cropped e short da Lacoste preto e branco.  Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num coque bagunçado, pego o meu celular e a toalha e levo a toalha de volta para o banheiro, desço lindíssima vendo o Cobra largado no sofá sem camisa, o calor hoje tá insuportável. Cobra: calor da p***a menor- fala e eu confirmo com a cabeça me jogando do lado dele e já pego o controle do ar aumentando a potência do mesmo- eai, tu num foi para o mercado não?- pergunta e eu n**o com a cabeça mechendo no celular Eu: fiquei fazendo atividade- falo olhando para ele Cobra: fez? Quero atrapalhar tu não- fala e eu confirmo com a cabeça Eu: relaxa- falo colocando as minhas pernas em cima das dele, o Cobra por sua vez só dá aquela olhada nas minha pernas. Cobra: e tu? Tá com namorado?- pergunta alisando a minha perna e eu dou risada Eu: Deus me livre, tenho mais o que fazer da minha vida- falo e ele da risada Cobra: tu é a tua mãe todinha- fala e eu confirmo com a cabeça dando risada Eu: meu pai fala isso toda hora- falo e ele da risada. Ficamos conversando e rindo por um bom tempo, sua mão alisando a minha perna, cada vez subindo mais até que ele começa a apertar a minha coxa, meu Deus, agora vai, é agora que eu realizo o meu sonho de sentar nesse homem... Como ele disse, eu sou a minha mãe todinha, e como todos aqui sabem, Lorena Mendes Gama não vale o chão que pisa kkkkk, eu amo a minha mãe e amo ser igual a ela. O Cobra me olha com aqueles olhos pretos misteriosos dele e eu fico babando, quando eu penso que não eu já tô sentada no colo dele com ele me pegando de um jeito que misericórdia, que os meus pais não cheguem agora, amém! [...] Pedro Martins LK: namoral? Com todo o respeito, quando foi que a Alice cresceu daquele jeito? Rapaz, é a mãe todinha- fala e eu fico quietinho só observando a conversa deles CK: Terror e LR que me perdoem, quero nem saber se a guria tem quinze anos, se ela me desse mole eu pegava- fala e eu n**o com a cabeça. Eu só quero saber quando uma garota de quinze anos começou a mexer com a minha cabeça desse jeito, que a Lorena não descubra que eu comi a filha dela, e que eu tire isso da minha cabeça logo, isso tá errada para um c*****o, guria tem só quinze anos e eu sou um marmanjo com trinta e cinco na cara já, da não, é bom tirar essa p***a da cabeça logo porquê nunca mais vai rolar se depender só de mim. RF: ae papa anjo, vai pegar criança mesmo? Deixa pelo menos a menina fazer dezoito anos p***a- fala e eu esfrego o rosto nervoso. Cobra: Lorena, Terror ou CG pega esses papos do cês aí, geral aqui morre- falo e eles fazem careta CK: e tu caraí? Chupada é esse no pescoço?- pergunta e eu n**o com a cabeça Eu: fiz merda irmão, fiz merda- falo levantando com o meu copo na mão- namoral? Vou é para o barracão, colocar as idéias no lugar- falo e saio andando. Menó, a menina tem quinze ano, como eu fui fazer uma merda dessas da minha vida? Eu vi a guria crescer, eu praticamente vi ela nascendo, oh meu Deus, eu vi a Lorena entrando em trabalho de parto, mas namoral mesmo? Quando eu peguei aquela coisinha pequena no colo pela primeira vez eu já senti um bagulho diferente aqui pô, eu sou um grude só com a menina, mas não dava para esperar ela ficar maior de idade não? Ia ser uma culpa a menos nas costas pô. E antes que venham me falar merda, nunca tive maldade com a guria quando ela era criança não, comecei a ter maldade agora, tanto que não me segurei e taquei a rola, e agora eu tô aqui malzão pô, sempre pego as de dezessete para cima, até os meus trinta anos eu pegava as de quinze também, mas irmão, bagulho ali era as gurias que já chegava jogando a b****a na minha cara, e nenhuma delas eu vi nascendo praticamente não, viado, agora eu tô malzão, namoral, a moleca tem quinze anos c*****o. Patrícia: que cara é essa amorzinho?- chega alisando o meu braço e eu já esfrego a cabeça nervosão Eu: te interessa não p***a, bora lá no barracão vai, cala a boca e bora logo- falo e saio andando para a barracão, guria chega ficou pianinho. Tirar a outra filha da p**a lá da cabeça logo, porquê irmão, da não. _______________________________________  Apenas lembrando que essa história é a segunda de uma história que já está completa e disponível aqui no meu perfil, Meu Pecado Declarado.   Essa história ocorre seis anos depois do último capítulo da primeira temporada e esse é o capítulo bônus da mesma.