cap.5

1640 Words
Cap.5 — Não sabia que esse era o lugar que você vinha, queria ajudar a sua amiga a se embebedar? — perguntou rispidamente, porém sem demonstrar aos que observavam. — não, não é isso… — Estou começando a mudar de ideia sobre aquela contrato, além de mentirosa está demonstrando ser uma qualquer que anda em festas desse tipo, você sabe em que lugar está? — no mesmo lugar que você — Diz constrangida. — eu estou aqui a negócios, vim apenas cumprimentar alguns amigos, mas você pelo visto daqui a pouco vai está se divertindo, como acha que te verão vindo a esses lugares se postando como uma qualquer? Eu amo tolero esse tipo de comportamento, ainda mais sendo alguém tão próxima de meus filhos, não me faça pensar que é uma vad… — Não me ofenda! — Diz irritada e envergonhada enquanto algumas pessoas os observam, naquele momento seu coração aperta ao mesmo tempo que está chateada com suas palavras. — Lúcia, agora vem o momento esperado, jogo da garrafa! — Diz Fernanda animada dando pulos energéticos, enquanto alguns rapazes se reúnem com outras meninas em um círculo com sofás e uma mesa no centro com uma garrafa deitada. — ok, a regra é clara, em quem a garrafa apontou deve escolher verdade ou desafio — diz o homem mais velho de boa aparência, barba bem cortada e cabelo arrumado para trás, como um típico italiano. — Vamos começar o jogo — Diz Fernanda, é assim que ele gira a garrafa aponta para um de seus amigos. — Anthon, verdade o desafio? — pergunta ansioso, ao mesmo tempo que Lúcia tenta fugir do grupo, mas sua amiga lhe prende ali, todos os desafios acabavam em beijos ou marcação de encontros então Lúcia se viu em uma roubada com sua amiga. — Verdade ou desafio? — Pergunta ele a Lúcia quando a garrafa aponta para ela a mesma encara todos ao redor e também Alessandro que está sentado a poucos centímetros ao lado de sua namorada Ellen que encara Lucia de forma leviana. — Verdade — Diz insegura. — Como foi a sua primeira vez? — Pergunta então Lúcia fica sem saber o que dizer, ao mesmo tempo que fica envergonhada por saber que não tem partes de suas lembranças e nem mesmo lembrar que já foi tocada por algum homem. — Eu prefiro não falar sobre isso — diz desconcertada encontrando o olhar de Alessandro disfarçado. — Então punição — Diz ele se levantando. — Ah… não é justo, deveria ser alguém que ela deveria escolher — resmunga um dos rapazes, então o homem elegante segura a mão de Lúcia a levantando cuidadosamente enquanto ela o encara confusa, ele beija o dorso de sua mão em seguida leva suas mãos até o rosto da menina e a beija brevemente a deixando embaraçada, Alessandro encara tudo aquilo se sentindo de repente frustrado, até sua namorada receber uma ligação repentina. — Ah, eu tenho que ir, meu agenciador vem me buscar, tenho uma reunião, aquela que te falei — explica se levantando e ele se levanta em conjunto. — Vai ficar tudo bem indo sozinha? — perguntou atencioso. — Sim está tudo bem, eu vou com meu agenciador, tenha uma boa noite querido — diz encarando Lúcia indiferente. — Ok, se tiver algum problema, me ligue — Tudo bem, além disso já ganhamos nossa noite, não acha? Afinal você deveria repensar sobre essa pessoinha, não acredito que ela seja adequada para está com seus filhos, não parece ter uma boa reputação — comenta enquanto Lúcia abaixa a cabeça os ignorando. — Está tudo bem, Lúcia é jovem, mas ela aprende com o tempo como deve se portar para não constranger meus filhos sendo uma mãe r**m — Diz fazendo Ellen bufar entortando os lábios cética. — Ainda não estou de acordo com o fato dela está sendo a mãe de seus filhos, nunca fui a favor desse seu contrato, será que ela também tem que te satisfazer na cama? — pergunta aborrecida fazendo bico. — Elllen, com quem eu estou? Não é com você? Não preciso de nenhuma outra mulher para me satisfazer, já tenho a minha leão — Diz a fazendo então se despedem e Alessandro volta sua atenção a Lúcia que se mantém indiferentes a sua presença, ainda mais por está chateada com a sua atitude e ofensas, ao mesmo tempo que recebia os olhares interessado de Ornel Kirin, presidente de uma grande empresa. Parte.2 Lúcia ficou desconcertada quando sentiu aquele homem lhe beijar de forma que nem teve reação a nada, não se lembrava a última vez que havia beijado alguém, ainda para piora a tensão ele se levantou e propositalmente se sentou ao seu lado então os que estavam no mesmo sofá que Lúcia saíram para lhes dar privacidade continuando o jogo. — espero que possamos nos ver mais tarde — ele sussurra em seu ouvido, fazendo Lúcia se encolher com medo que ele a tocasse ali, mas ele aparentava apesar de galanteador, ser muito respeitador. — Não, eu não vim a festa interessada em encontros — lhe diz com um sorriso desconcertado, mas ele assente com os olhos sem se opor e volta a se sentar, enquanto Alessandro observa os dois sem ter ideia do que estão tramando, pensando que realmente estão planejando algo, enquanto alguns do grupo cochicham sobre eles. — bom… parece que nosso chefe acabou de encontrar sua parceira — diz um dos homens se divertindo. — Não seja tão intrometido, a moça está um pouco desconfortável com a situação — diz fazendo todos os outros aquietaram e Lúcia percebe que ele não é qualquer homem ali. Continuaram a brincar e Lúcia torcia para que não caísse mais uma vez nela, enquanto sua amiga a mantinha presa ao seu lado sem lhe dar chance de fugir, aquele beijo havia lhe pego totalmente de surpresa, ainda mais agora que Alessandro estava sozinho, não entendia porque a sua mulher tinha ido embora, mas ela ter ido só lhe deu liberdade para demonstrar sua irritação. Algumas garçonetes faziam questão de ir até ele lhe oferecendo bebidas, assim como aquele homem ele também parecia ter sua posição vip naquele lugar. Lúcia narrando. Senti-me aliviada quando aquele jogo acabou, Fernanda parecia não querer me soltar nunca, quando um dos homens a chamou para dançar foi a minha salvação. Seguir para a área do bar onde podia ficar em paz, já que as cadeiras ficavam bem afastadas uma das outras, era como um desconvide se não fosse por alguns atrevidos que se dispuseram a se aproximar, mas dispensei cada um, algumas vezes encarando Fernanda que se divertia de forma deliberada, essa sim sabia se divertir. Estava tudo bem até que senti alguém me puxar pelo braço e me virar, quando encaro encontro os olhos de Alessandro preso aos meus olhos. — Por que deixou outro homem te beijar? — pergunta rígido, mantendo as mãos do bolso me encarava duramente. — No contrato não diz que não posso beijar outro homem — digo me virando me lembrando do que ele havia dito mais cedo, graças à mentira de Fernanda agora ele me ver como uma qualquer, uma mulher acessível para todos aqueles homens. Sinto ele novamente me puxar, mas dessa vez uma de suas mãos segura minha cintura me apertando contra seu corpo e sua outra mão em minha nunca aperta meus lábios contra os seus, ele me beija profundamente sinto o gosto de álcool e sua língua invadindo minha boca. Minha cabeça fica turva e tenho um flash de lembrança, relembro um quarto escuro e um homem… O empurro e consigo me livrar de seu beijo sentindo ânsia de vômito corro para o banheiro, aquelas lembranças continuam vindo, como eu não me lembro disso? Como? Um homem… mas não consigo ver quem é havia… aquelas lembranças me fazem piorar ainda mais, e acabo vomitando no vaso sanitário, após alguns minutos estou recuperada. Mas não consigo conter minhas lágrimas, é como se eu tivesse vivendo aquele momento de novo, depois de alguns minutos, lavo meu rosto e tiro o gosto estranho da boca com um pouco de água lavo as mãos, quando penso em sair do banheiro Alessandro está aqui novamente, sua gravata está frouxa pendurada em seu pescoço e ele parece está um pouco embriagado, o que ele estava fazendo lá fora, até mesmo alguns botões de sua camisa está desabotoados. — O que está fazendo aqui? — Pergunto recuando, me recordo que devo ter feito ele passar vergonha lá fora após aquela reação, mas não foi culpa minha, eu não lembrava daquilo. Recuei quando ele deu passos em minha direção, ele parecia tranquilo e meio analítico como se quisesse descobrir algo e me vi encurralada, seus braços ao redor de mim encostado na parede ele se inclina para me encarar, me sinto presa em seu olhar até que ele me puxa bruscamente pela cintura e volta a me beijar. Soco seu peito e tento me livrar, mas dessa vez as lembranças não vieram e nem sentir nojo ou algo repugnante com seu beijo em alguns segundos sentir desejo de tocá-lo, segurei em sua gola e o mantive perto, ele entendeu que eu queria que continuasse o beijo, nem mesmo sabia que poderia beijar tão bem, arrebatei seus lábios levando minhas mãos até seu cabelo, senti suas mãos correndo por minha curvatura me deixando desconfortável quando tocou em meu traseiro, mas logo voltou a subir para minha cintura enfim me liberando do beijo quase sem fôlego. Senti-me envergonhada após isso, ele continuou me encarando pensativo. — Sabia que estava me enganando — O que? — pergunto cética. — Lá fora você queria apenas me ridicularizar para eles quando na verdade é só mais uma mulher fácil — me acusa e fico petrificada encostada na parede até voltar a razão.
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