Alex Por maior que fosse a minha vontade de estar com Clarissa, o desespero de cuidar dela se tornava cada vez maior, como um monstro que cresce no porão, mas duas semanas depois era como se nada tivesse acontecido, ele não deu mais nenhum sinal de que estava atrás dela e nem atrás da garota que não acordava. – Será que posso voltar para o meu apartamento? – Clarissa estava na porta d quarto esperado por mim para irmos ao hospital. – Acho que estamos virando um casal ranzinza. – Sorri para ela. Nosso desejo um pelo outro era bem obvio e a tensão entre nós quase insuportável, mas também nutrimos uma amizade muito forte, essa convivência nos aproximou mais do que qualquer coisa. – Muito engraçado, mas não, prefiro você aqui, onde eu posso ficar de olho em você. Não tocamos no assunto