Ali Narrando
Recebi a mensagem do Lucas me passando o endereço dele e me veio mil e uma perguntas na minha mente, uma delas era como tinha conseguido meu número. Cheguei em casa, procurei pela minha mãe e não encontrei, com certeza não deve ter chegado ainda ou está atrás de algum macho.
Fui para o meu quarto, tomei um banho, vesti um baby Doll e me deitei, precisava descansar um pouco antes de ir encontrar aquele escr0to. Fiquei mexendo no i********: e no f*******: até cair no sono.
Acordei com o celular tocando, olhei para a tela e vi que era um número estranho, não tinha salvo em minha agenda, resolvi atender, vai que era algo importante.
-
Ligação on.
Ali: Alô... - Voz de sono.
xxx: Esqueceu do trabalho, princesa?
Ali: Aí é você Lucas, meu Deus... - Bocejei.- Esqueci... deixa pra outro dia.
Lucas: Se arruma, tô encostando aí pra te buscar.
Ali: Mas... eu não quero...
Lucas: Vai logo pô... se arruma e marca 10 que já chego.
Ligação of.
-
Merd4, esse garoto não entende o que é NÃO ESTOU AFIM? Que saco isso.
Me levantei, fui até o banheiro escovar os dentes e vesti um short jeans preto, vesti um cropped gola alta vermelho e calcei um tênis, passei perfume e desodorante, rímel, lip tint e estava pronta, peguei minha mochila e celular, logo ouvi a buzina, esse cara só pode estar me perseguindo, nem meu endereço eu passei...
Desci as escadas e abri a porta, ele estava parado em frente, uma Mercedes linda, preta, placa do Rio de janeiro. Tranquei a porta e abri a porta do passageiro e entrei.
- Linda como sempre. - Lucas falou.
- Para de tentar puxar o saco, não curti cara grudento. - Revirei os olhos e coloquei o cinto de segurança. - Muito menos um que eu não me relaciono.
- Porque não quer, gata! - Ele piscou e deu partida no carro.
- Você é muito convencido.
- Você se faz de difícil, estamos empatados.
- Que disse que quero algo com você? - Cruzei os braços.
- Não precisa dizer, quanto mais você n**a, mais eu sei que quer sentar pra mim.
- Dá onde você tirou isso? - Gargalhei. - Para de ser louco... Meu negócio é ser livre, não nasci pra ser mandada não.
- Estou louco pra te domar, gosto de mulher difícil, quando conquista, é pra valer. - Me olhou de canto de olho. - Não é igual as outras meninas que se jogam em cima pra conseguir grana ou presente.
- Sou pobre, mas nunca me prestaria a esse papel.
- Eu vou te conquistar, você ainda vai ser minha.
- Nos seus melhores sonhos. - Pisquei.
Ele parou o carro na garagem do prédio que ele mora, pude ver o carro do Jônatas lá, tinha até esquecido que esse encosto mora aqui também, o que falta é encontrar com ele.
Mal olhei para o lado e vi ele descendo do carro também, não é possível isso. Dois insuportáveis presos comigo num elevador.
Entramos no elevador ele apertou o andar e o Lucas a cobertura, que chique, primeira vez que vou em uma.
- Então vocês vão fazer trabalho. - Jônatas perguntou desconfiado.
- Não sabia que precisava te dar satisfação. - Respondi seca.
- Ignora a m*l educada, nós vamos sim, quanto antes melhor. - Sorriu malicioso.
- Sei... cuida bem da minha mulher... - Ele fez cara de poucos amigos.
- Sua o quê, Jônatas? - Perguntei irritada. - Não sabia que EU tinha te assumido como namorado.
- Desculpa Ali, força do hábito!
- Que hábito? nunca fui sua!
- Chega os dois, parecem duas crianças. - Lucas falou, parecia irritado. - Chegou o seu andar, vai descer ou não?
- Já estou indo, a gente se vê.
- Espero que demore. - Cruzei os braços e me encostei no vidro do elevador.
Ele saiu e as portas se fecharam, chegamos na cobertura, Lucas abriu a porta, me deparei com uma visão maravilhosa, parecia filme de Hollywood, lugar perfeito, típico de pessoa bem rica, mais rica impossível.
- Você mora aqui sozinho?
- Sim! Meu pai viaja muito...
- Entendi... aqui é muito lindo e você tem um ótimo gosto.
- Excelente gosto. - Piscou pra mim. - Não é atoa que quero te pegar.
- Vamos logo começar esse trabalho.
- Então... - Coçou a cabeça.
- O que foi garoto?
- É que eu preciso ser sincero contigo...
- Fala logo e para de rodeio.
- Eu não faço medicina, eu faço adm.
- O QUÊ? - Eu gritei.
- Eu te vi na entrada e fiquei louco pra te conhecer, resolvi ir atrás e assistir aula uns dias pra poder te conhecer.
- Você é louco. - Peguei minha bolsa. - Tô indo embora.
- Espera, fica aqui... - Puxou meu braço e me aproximou de seu corpo, pude sentir seu hálito fresco e seu perfume amadeirado.
- Me solta, Lucas. - Sussurrei.
- Preciso sentir esses lábios...
Lucas apertou minha cintura contra seu corpo com uma mão e a outra mão estava em meu pescoço, entrelaçando meus dedos em meus cabelos, ele puxou meu pescoço um pouco para trás e depositou um beijo naquele local me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.
Ele afastou o rosto e ficou me olhando nos olhos, eu puxei o rosto dele contra o meu e iniciei um beijo, sua língua invadia minha boca indo de encontro com a minha, ambas trabalhavam na mesma sintonia, o beijo é maravilhoso e parece se encaixar perfeitamente com o meu, sua mão percorria meu corpo me causando diversos arrepios seguidos e me deixando cheia de t***o.
Paramos o beijo com alguns selinhos, nossa respiração estava ofegante e os batimentos cardíacos acelerados, parecia que ia sair pela boca.
- Ual, que beijo. - Falei me afastando.
- Você é incrível. Poderia passar horas do meu dia te beijando e te com3ndo... - Deu risada maliciosa. - Se o beijo é assim, imagina o s3x0?!
- Quer provar? - Falei com voz sedutora e me aproximei dele puxando ele pela gola da camisa e trazendo pra mim, pulei em seu colo e entrelacei minhas pernas em sua cintura iniciando mais um beijo.