Edgar
O vestido verde caiu tão bem em seu corpo, admiração e entusiasmo são os únicos sentimentos que consigo ter agora ela se maquiou e deixou seus cabelos presos de uma forma que mostrava seus cachos sem tirar a beleza deles. Aparecida se arrumou toda para mim, sinto que sou o homem mais sortudo do mundo.
Escolhi a submissa mais linda de todas, os outros dominadores olhavam para ela como se soubessem o cara de sorte que sou, Aparecida parecia não se importar com eles, sua atenção é apenas para minha, sua postura mudou desde a hora do almoço até agora. Sorriu para mim o tempo inteiro depois que saímos de casa, conversou e cantou a música que tocava no som do carro.
— Aqui é lindo. Esses ilustres parecem de cristal, são de cristal, não é?
— Sim, Aparecida. O lugar não é exclusivo atoa, eu paguei uma pequena fortuna para entrar, e mais uma quantia generosa para ser sócio. Confesso que valeu cada centavo.
Vejo um dos dominadores conhecido por mim de muito tempo vir em minha direção, Aparecida mesmo sem saber abaixa a cabeça segurando minha mão com mais força. Deus, minha submissa é tão perfeita que parece um sonho. Gaspar me cumprimenta perguntando se pode conhecer a minha nova submissa.
— Ela é tímida, mas obediente. Querida, diga boa noite para o senhor Gaspar.
— Boa noite, senhor Gaspar. Como vai?
Ele sorriu animado com a postura dela, eu não ensinei nada a Aparecida, a submissão e doçura dela são de fábrica, Gaspar a observou de cima abaixo apenas no final disse que estava bem e perguntou se ela também estava, ela respondeu sorrindo que sim.
— Essa é nova, Edgar. Você também compartilha essa?
— Não. Aparecida está em treinamento, se me der licença vou levá-la para conhecer a área privada.
Gaspar se despediu ainda olhando minha Aparecida, ela pareceu não se importa continuando atenta a cada detalhe do clube, bem fascinada a tudo que via.
— Cunha, parece um castelo encantado de filme. Estou com fome, podemos jantar primeiro e depois dançar?
— Querida, pode me chamar de senhor ou Edgar, mas não Cunha.
Aparecida parece estranhar minha repreensão, ela precisa entender que não sou aquele homem que conheceu no ponto de ônibus e que a conquistou.
— Desculpa. É porque eu gosto de Cunha, é bonito, você não gosta do seu sobrenome?
— A questão não é essa. Está me chamando assim por me ligar ao homem que criei para conquistar você, eu sei que não é só por achar meu sobrenome bonito.
Seu semblante se entristeceu, eu não deveria ter tocado nesse assunto, a noite até aqui estava agradável. O que me irrita é ela insistir nisso, tem que esquecer o que houve no passado e focar no nosso presente. Ela continuou o caminho inteiro comigo observando tudo em silêncio, parou olhando os degraus da escada admirada pelas luzes que brilhavam na medida que subíamos para o meu quarto privado.
Ao abrir a porta, percebi que ficou ainda mais admirada com tudo que preparei para ela, apertei o botão para acender o restante das luzes, foi nesse momento que ela parou observando tudo dentro do quarto, cada detalhe sem deixar nada fora da sua visão inclusive os objetos para submissão.
— Vou explicar como usar todos, a maioria sou eu que vou usar em você.
— Claro. Estou com fome, eu gostei dessa música, acho que quero dançar agora.
Ela tirou os saltos que usava, estendeu seu braço me chamando para dançar, Aparecida parece estar em um sonho, e eu faço parte dele. Não entende que tudo isso é real, e que hoje vai pertencer a mim como mulher. A puxo um pouco mais para senti-la próxima de mim, a música está suave por isso foi fácil guiá-la do meu jeito.
— Onde aprendeu a dançar?
— Em nenhum lugar. É só seguir o ritmo da música, e você sabe, portanto não preciso me preocupar, Cunha. Eu confio em você, sei que será um cavalheiro.
Ela deitou sua cabeça em meu peito, sou mais alto que Aparecida portanto ficaria mais confortável se acomodando em meu peito para dançar. Sua respiração está calma, sinto o cheiro do seu cabelo agora com os produtos que comprei para ela como também a fragrância de baunilha de uma boa marca de perfumes.
— Cunha, eu estou apaixonada por você, sei que tem pouco tempo que nos conhecemos, mas é real. Quero ter uma família com você, filhos, uma casinha simples, um cachorro. Eu nunca pude ter um animalzinho de estimação, minha avó disse que não tínhamos dinheiro para ter um. Mas agora tudo será diferente, eu sei disso.
O jeito como parece dissociar a situação me causa incomodo, Aparecida está fantasiando algo que nunca vai acontecer.
— Aparecida, eu nunca vou me casar com você, nem mesmo teremos filhos ou uma casa bonitinha com um vira-lata.
— Eu sempre pensei como seria minha primeira vez depois do meu casamento, me guardei para o homem certo. Aquele que faria meu coração bater mais forte, e eu estou aqui com você, o único que foi capaz disso. Estou pronta porque é você, e nenhum outro, e sim você, meu Cunha, o meu namorado, o único homem que me fez sonhar com uma vida que pensei não ser possível.
Ela se afastou tirando seu vestido, nada mais que uma calcinha cobria sua i********e, seu corpo parecia mais lindo com as luzes sob ele, não cobriu os s***s com os braços como antes. Soltou os cabelos ficando ainda mais bonita, ela é perfeita possuindo uma sensualidade discreta, essa mulher é minha e de mais ninguém.
— Eu confio em você por amá-lo e saber que será bom para mim.
Chego mais perto dela segurando seu rosto, descendo os meus lábios até seu pescoço, ela abriu os braços para um abraço, havia afeição e doçura em cada gesto dela, eu nunca tive com alguém meiga dessa forma. Nem mesmo Susana que foi minha primeira mulher foi tão doce assim, éramos virgens e pareceu ser tudo rápido apenas por t***o e desejo. Mas agora não, Aparecida me ama.
Confia em mim, e não é só por desejo e sim por amor. É tudo recente, mesmo assim ela se entrega sem medo do que posso fazer com seu coração e vida, a confiança é isso, querer mergulhar em um mar desconhecido sem ter a certeza de um mergulho seguro.
Quando finalmente voltei minha atenção ao seu rosto, ela sorria, eu a beijei como se pudesse sentir toda confiança e amor dela, a peguei no colo para irmos até a cama, os abraços e beijos se tornaram urgentes, tudo nela inspirava entrega, em nenhum momento Aparecida recuou ela sabia o que queria, e eu também.
A barreira que separava ela de ser minha totalmente foi rompida de uma só vez, eu não queria ser calmo demais, acredito que rápido seria menos traumatizante, ela estava excitada, esperando por mim e não chorou ou gritou de dor. Estar dentro dela é um paraíso, apertada e molhada são as melhores definições para sua b****a que agora é minha. Ela alisava minhas costas segurando com mais força a cada movimento mais forte da minha parte, gemia e pedia por mais.
Sua i********e foi apertando meu p*u de uma forma que não consegui mais segurar e acabei gozando dentro dela, o meu suor se misturava com o dela e eu só queria que este momento parasse para que se repetisse várias vezes. Sai de dentro dela devagar notando o rastro de sangue vindo dela, Aparecida fechou os olhos como se estivesse em algum tipo de transe sorrindo.
— Estou com fome, Cunha, vamos comer?