ELIZA NARRANDO Depois daquele beijo nos sentamos em um dos bancos que havia ao redor do parque e ficamos conversando por um longo tempo. Nos dávamos muito bem, nosso entrosamento era incrível. Nunca conheci um homem que me arrancasse tantas risadas como Arthur. Ele contou sobre sua vida, sua infância e as diversas viagens que fez no decorrer de todos esses anos. Mas, em todos os momentos ele se referia a família com uma certa nostalgia em seu olhar. Era como se em sua vida existisse uma lacuna, um espaço vazio necessitando ser preenchido. Em nenhum momento ele questionou o motivo da minha presença naquele clube e muito menos o que eu fazia para sobreviver. Realmente ele era um sonho de homem, um verdadeiro anjo. Eliza: Depois daquele dia que nos conhecemos durante bastante tempo eu pens