ELIZA NARRANDO Entre, falsos sorrisos, bebidas, fumaças eu estava ali, sendo cobiçada e leiloada como se fosse um animal de grande porte prestes a ser entregue ao matadouro. E um dos meus donos seriam esses homens que guerreavam entre si em busca de seu troféu. Ou seja, eu. Perguntava-me a todo instante se alguém se importava como eu estava me sentindo. Mas, obviamente a resposta estava mais clara e límpida do que gostas de água na imensidão do mar. Meus sentimentos ou sensações pouco interessavam a nenhum dos que aqui estavam. Tudo o que desejavam era demonstrar uns para os outros quem teria o maior poder e seria o grande ganhador que conseguiria o trunfo de me ter por uma única noite. Me sentia tonta e até um pouco aérea ao ouvir tantos gritos, risadas e euforias sem sentido. Como e