Sorte

1095 Words
Janine Garcia - p***a! Janine ganhou na loteria dos apaixonados, vai se casar com o primeiro amor. _ diz Laura animada. - Olha a boca garota, você ainda não se apaixonou quem sabe, logo a sua hora chega. _ digo sorrindo, a muito tempo não me sentia assim. - Duvido, do jeito que papai está ansioso para se livrar das filhas o primeiro que chegar até ele com uma boa proposta, me leva. _ diz Laura com pesar. - Você sabe que o nosso pai não é assim, ele falou daquele jeito no desespero, todas as vezes que ele fechou um contrato me perguntou se eu queria, somente agora com Breno, ele só me avisou. _ digo não entendendo o porquê papai está agindo desse jeito ultimamente. - E você deu a sorte de ser o cara de anos atrás, o seu primeiro amor, que romântico. _ diz ela suspirando - Talvez eu também um dia eu tenha essa sorte. _ diz Beatrice quase sussurrando com os olhos fixos num soldado conversando com a governanta de Léia, paramos no corredor seguindo o seu olhar e vimos o homem, reconheço ser um dos homens de confiança de Hernandez, enquanto nós chegamos na sala de estar que estávamos anteriormente. - Eu ouvir, dona Beatrice, pode ir abrindo o bico, que suspiro foi esse para aquele homem? Você nunca falou de nenhum cara, me fala o nome que descobrirei tudo para você. _ diz Laura com as mãos na cintura, olhando com olhos brilhando em expectativa. - Deixa isso para lá, ainda que eu fosse apaixonada por algum homem meu pai jamais permitiria. _ diz deixando uma lágrima cair e enxugando-a rapidamente. - Beatrice, pode falar, você sabe que pode contar comigo. _ diz Laura a abraçando. - Não é nada, meninas, sou estou impressionada como as coisas foram feitas para o casamento de Camila com aquele velho escroto, mesmo ela implorando a papai, ele foi irredutível. _ diz chorando mais uma vez. - Soube que a sua irmã iria casar-se, mas não recebemos o convite, você teme que ele faça o mesmo com você? _ digo me lembrando das suas irmãs tão raramente vistas. - O casamento foi apenas no civil para os familiares, o velho escroto não queria ser exposto por casar-se com “uma ninfetinha cheirando a leite”, ele levou-a para uma fazenda no Texas, eu temo o que será de mim, das minhas irmãs, ainda falta Mariá e Diana, peço aos céus que os seus casamentos demorem a acontecer, papai disse que eu ficarei para cuidar dele, vamos já demorei demais. _ diz ainda chorando. - Até lá podemos pensar em algo, tenho ótimas ideias e se estiver mesmo apaixonada por aquele homem, eu te ajudo Beatrice. _ diz Laura abraçando-a. Seguimos para nossos carros, um dos irmãos de Beatrice nos esperava na frente da casa de Léia. - Papai está a ponto de ter um ataque do coração, preocupado com o seu sumiço, você esqueceu a p***a do celular em casa, senão fosse o segurança não sabíamos onde te encontrar, c*****o. _ diz ele irritado, nem se importando com a nossa presença. - Ah realmente, nem me lembrei, tchau meninas, nos vemos depois. _ diz ela nos abraçando e entrando no carro, cabisbaixa, o carro saiu cantando pneus. - Que homem estranho! _ diz Laura olhando o carro se distanciar. - Todos nós temos os nossos problemas, Laura, nesse momento preocupe-se em se salvar, papai não está normal, então não sabemos como ele vai proceder com você. _digo entrando no carro e ela vem logo atrás pensativa. - Você também deve se ligar, afinal ele disse que esse casamento é a nossa salvação, pode ter certeza de que ele planeja algo e não é coisa boa. _ diz Laura me lembrando, tinha esquecido que ele disso isso, afinal o que dizer essa salvação, chegamos em casa e as luzes já estão acesas, Laura desce do carro e segue para dentro fiquei no jardim pensando no que houve essa tarde e realmente tive sorte, tomara que papai não destrua tudo. - Está tudo bem, o que faz aqui fora? _ perguntou Arturo assim que me encontrou no jardim. - Ainda não aconteceu nada, mas suspeito que em breve possa acontecer. _ respondi procurando as palavras para dizer o que penso, o meu irmão é muito sério, às vezes tenho medo de falar com ele, mas Laura disse que conversa bastante com eles. - Não gosto de enrolação, vá logo ao ponto, estou com fome. _ diz ele direto e frio como sempre. - O que está acontecendo com o papai, exatamente o que ele está planejando com o meu casamento? _digo falando de uma vez, não quero nem dizer a loucura. - Você não é burra Janine, você não sonhadora como Laura, o que papai planeja é uma tolice, mas na mente lunática dele vai dar certo, mas não se preocupe não vou deixá-lo ir tão longe, nem que para isso eu acabe com esse casamento, não vou arriscar as nossas vidas num plano mais furado que um queijo velho. - Traição? E o que eu faço?. _ sussurro sem acreditar. - Exatamente, menina esperta! Por enquanto, se ele te mandar fazer algo, concorde e invente qualquer coisa para quando falhar. _ diz sério. - Certo, Arturo, não o deixe entregar Laura para qualquer um, ela sonha como amor u pelo menos um cara... - Que transe com ela dia e noite, rsrsrs, eu sei, Laura conversa sempre comigo e Emílio, sabemos muito bem como a maluquinha pensa, mas as coisas não são como ela pensa e ela precisa acordar, vamos encontrar alguém dentro das expectativas dela. _ diz sorrindo. - Obrigada Arturo, espero que você consiga conter papai antes que a merda aconteça e que milagre ele não providenciou ainda o seu casamento? - Quem disse que não, a avó da garota está a escondendo, mesmo já tendo um contrato, mas o prazo já está terminando e logo teremos mais um casamento na família. _ ele diz sério e fico confusa, mas ele não quis explicar. - Só me diga que você a conhece e a escolheu, eu preciso ter esperança com o nosso pai. _ perguntei esperançosa. - Não, minha irmã, esse contrato foi feito eu tinha apenas cinco anos, nunca a vi, só sei que vive num convento. _ diz rindo de mim, realmente Laura tinha razão, não é difícil falar com os nossos irmãos. - Vamos jantar, antes que mamãe venha atrás da gente. _ digo o chamando.
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