Léia: a redenção

o jantar

Léia Elisabeth

- Tem coisas que nos são dolorosas querida, apesar de erramos as vezes, temos direito de recomeçar e espero que seja isso que esteja fazendo, vamos lá que vou te ajudar a fazer a melhor lasanha do mundo para seu marido. _ diz Neuza se levantando.

- É isso que eu quero Neusa, aproveitar a nova chance que a vida me deu. _ digo a acompanhando até a cozinha, a única cozinha que conheci na vida foi a da casa de Gabriela, a daqui não fica anda atrás me parece maior e mais equipada, apesar de levantar-se tarde e com ressaca estava cheia de energia na expectativa de acertar esse jantar, mandei uma mensagem para ele vir para casa, pois preparei uma surpresa para ele.

- Não é assim, menina, desse jeito salga o molho, o sabor do molho é crucial para a lasanha ficar gostosa. _ diz Neusa me corrigindo pela decima vez.

- Me desculpa, eu vu acertar Neusa, vamos tentar novamente. _ digo mais uma vez pegando a cebola, faço questão de cortar cada tempero, cortar a cebola e pequenos cubos foi mais difícil do que eu mesma me depilar, coisa que só tentei uma vez para nunca mais.

- É assim que se fala menina, cozinhar com amor faz toda diferença numa refeição. _ diz ela me incentivando, então mais uma vez cortei as cebolas, o alho e os demais ingredientes, fui mais uma vez seguindo as orientações de Neuza até me depara com um alinda travessa pronta com a lasanha pronta para colocá-la ao forno.

- Assim que Pedro chegar, coloco no forno, agora vá se arrumar que eu faço o brigadeiro ou não terá tempo de se preparar. _ diz ela me mostrando o relógio, já passa das sete.

- Nossa! Nem percebi que tinha se passado tanto tempo, avise a Edgar e Breno que hoje o jantar será somente eu e meu marido, Joyce você preparou a mesa como eu pedi? _ digo já saindo da cozinha

- Sim, senhora, está linda. _ respondeu ela, verifico concordando com que ela diz, realmente ficou linda, mandei colocar um pequeno arranjo de rosas vermelhas, algumas velas para o clima ficar bem aconchegante e romântico.

- Está linda, Joyce, obrigada. _ digo indo para o quarto, meu vestido vermelho está em cima da cama assim como pedi, vou para banheiro, tomei meu banho, lavei os cabelos e sequei deixando-os soltos, passei um gloss, nada muito chamativo, já reparei que gosta do estilo mais natural então não caprichei na maquiagem, sair do closet me deparo com Pedro parado me olhando, ele está tomado banho com uma calça preta e uma blusa branca de algodão que marcar as curvas de cada musculo de seu braço, deixando a mostra as suas tatuagens.

- Você está linda, aquela mesa e essa produção toda é para mim. _ diz se aproximando, me beijar ardentemente causando arrepios em todo o meu corpo.

- Tudo isso é para você, hoje e sempre. _ digo me afastando um pouco e girando para que olhe para mim, ele provoca ainda mais e me dá um tapinha na minha b***a.

- Está cada vez mais gostosa, estou louco para comer, eu hoje estou faminto. _ diz sugestivo, me puxando para sua ereção.

- Agora não, passei a tarde na cozinha preparando o nosso jantar, vamos descer. _ digo o puxando para fora do quarto.

- Você cozinhando, está doente? Só quero ver essa comida_ diz ele estranhando, enquanto descemos as escadas.

- Aprendi muito com a sua mãe, mas a Neusa me ajudou a preparar o nosso jantar, depois do fiasco de ontem não me arrisco mais sem orientação dela. _ digo me sentando, ele se senta no centro da mesa após puxar a cadeira para que eu me sente.

- E ontem você fez com orientação de quem para sair aquela gororoba que vi em cima da mesa?

- Olhei um tutorial pela internet, mas fiz algo de errado para resultar na aquilo. Você está mais leve, aconteceu algo? _ ele está mais risonho coisa que raramente acontece, é como se uma sombra saísse dos seus ombros, ele abriu o vinho e nos serviu.

- Nada de exageros hoje. A melhor notícia que poderia ter em anos, mas não posso dizer nada sobre isso ainda. _ diz tomando um gole do seu vinho com um brilho no olhar que nunca vi antes.

- Então eu só posso presumir que Martin morreu, acredito que seja a única coisa que iria te deixar feliz assim. _ digo e o seu sorriso aumenta.

- Foram tantos anos de opressão, tortura e medo dele descobrir Charlotte, sim, a morte dele me deixa feliz, por isso hoje eu quero comemorar, de preferência com você cavalgando bem gostoso em cima de mim. _ diz me olhando sedutoramente, o seu olhar passar pela minha boca, descendo até os meus s***s quando ele passa a língua por seus lábios saboreando o vinho, mas sinto como ele tivesse passado pela minha b****a, gemi e ele sorriu.

- Terei imenso prazer em fazer isso. _ digo sorrindo tomando o meu vinho para aplacar o meu fogo, mas parece aumentar, Joyce serve a lasanha de carne, mas alguns acompanhamentos que Neusa fez e começamos a comer entre olhares e sorrisos.

- A lasanha está gostosa, minha nota é sete, foi a primeira que você fez com certeza irá melhorar muito, mas tem uma coisa que você faz muito bem que quero provar, antes devemos conversar uma coisa. _ diz se levantando me ajudando a levantar, ele pega a garrafa e vamos para sala, onde ele se senta todo imponente.

- Você não quer a sobremesa? Neusa fez brigadeiro. _ digo intrigada.

- A sobremesa que eu quero provar, está entre as suas pernas, mulher. Vou falar logo, não sou um homem de rodeios, que ontem seja a primeira e ultima vez que você aparece no meu trabalho para tirar satisfação de algo, da próxima me espere chegar em casa, não vou lhe proibir de ir lá, pois tem a sua irmã.

- Pedro eu estava com raiva, não quero outra mulher entre nós.

- Já lhe disse antes e é a última vez que vou repetir, não sou um traidor, muito menos da mulher que dormi comido, se quiser outra mulher, me caso novamente, afinal eu posso. Diz tomando mais um gole do seu vinho, terminando a sua taça vindo para meu lado.

- Agora eu só quero você. _ diz me beijando ferozmente.