Briga

1139 Words
Me levantei indo até as araras que as auxiliares de Cloé, arrumaram na outra sala, enquanto elas continuam a conversar, não posso acreditar que ele esteja me traindo, sei que gosta de bater na minha b***a e a imagem na minha mente dele batendo na b***a de outra mulher me enerva. Olhei os vestidos meio que no automático sem verificar exatamente se eram do tamanho de Carmen, tirei e mandei colocar nas sacolas enquanto ligava para Matias vir me buscar. - Ja escolheu querida, não vai desfilar para nós? _ perguntou Cloé com carinho, assim que passo por elas com os vestidos dentro das capas protetoras. - Não, depois faço isso, vou levar os de Carmen. _ digo indo em direção a porta. - Léia Elisabeth Fontes, o que você está fazendo? Desde quando aquela bastarda fica na minha frente na escolha dos vestidos. _ diz mamãe indignada. - Agora sou uma Morales, mãe, depois conversamos mamãe e temos muito o que conversar, preciso ir, _ digo abrindo a porta indo direto para o carro e Matias rapidamente abre a porta. - Me leve para ver Pedro agora. _ digo irritada. O caminho todo vou reprisando as palavras de Cloé, as imagens dessa tal de Larissa beijando o meu Pedro, se fosse uma morena até duvidaria, mas já vi que ele tem um fraco por loiras. - Quero te ver agora. _ digo assim que ele atende o telefone, enquanto Matias nos identifica na entrada da fazenda. - Léia, eu estou trabalhando, não posso ir para casa agora, você disse que estaria na casa da sua mãe, o que aconteceu? - Muitas coisas aconteceram Pedro, estou chegando na fazenda, então trate de aparecer na minha frente. _ digo desligando o telefone sem esperar resposta. - Eu não sei onde o Pedro está, senhora. _ diz Matias parando em frente a mansão, a última vez que estive aqui sair arrastada pelos homens do meu pai, respirei fundo olhando para a porta. - Não se preocupe, ele vai me achar, me espere. _ digo saindo do carro com os vestidos que nem saíram das minhas mãos. - Boa tarde, vim falar com Carmen, diga que é a irmã dela. _ digo após bater na porta e ser aberta por uma empregada que me conduz a sala de estar, ela me deixa só e logo se retira. - O que você está fazendo aqui, Leia? Eu estou trabalhando p***a! - Você tem uma amante Pedro, é por isso que me trata como uma ninguém, ela vive por aí arrotando aos quatro canto como é t*****r com você e o quanto é generoso com o dinheiro que dá a ela. _ digo revoltada andando de um lado para o outro enumerando os fatos. - Rsrsrs você só pode estar louca e quem seria essa amante, que anda gastando rios de dinheiro às minhas custas? _ diz rindo e a minha vontade é pular no seu pescoço e arranhar o seu rosto todo. - Claro é sou posso estar louca por acreditar em você quando disse que não era um traidor, agra essa Larissa está ai para provar, você diz que não aceita ser corno, mas eu posso ser, não é? _ digo olhando o irado e vejo a sua expressão de deboche mudar para sério. - Olha aqui Léia, não tire a minha paciência, digo e repito que não sou nenhum traidor, no dia que inventar em ser enroscar com qualquer um, eu acabo com você da pior forma possível, quanto a Larissa, ela é só mais uma das putas que já transei por ai, dei uma gorjeta a ela outro dia que ela apareceu na minha frente, depois de uma luta, então não me enche e volte para casa agora. _ diz apertando o meu braço me levando de volta para a porta. - Léia, está tudo bem? _ diz Carmen chegando na sala de estar por outro corredor e Pedro me solta. - Oi, Carmem. _ digo respirando fundo, enxugando as lágrimas, virando na sua direção. - Venha se sente aqui comigo. _ diz ela me chamando, ela olha para nós confusa. - Mamãe, mandou lhe trazer alguns vestidos para o dia da cerimônia. _ digo apontando para eles numa poltrona, assim que me sento no sofá. - Não demore e não cause confusão, licença. _ diz Pedro antes de sair, me olhando com raiva. - Vocês estavam brigando. _ perguntou Carmem e respondi maneando a cabeça em concordância. - Olha Léia, nós não somos próximas, mas eu quero que saiba que não tenho nada contra você, nunca tive, na verdade, não foi minha intenção que tudo acontecesse assim. _ diz sincera. - Eu sei me desculpe por tudo, eu sei que se não fosse por Andrés te querer, ele teria me mandado para um lugar que eu não suportaria ficar, eu e o Pedro vamos nos acertar. _ digo franca. - É o que desejo, não o conheço bem, mas parece ser uma boa pessoa, pelo olhar dele acho que ainda não esqueceu o mau passo que deu, não é mesmo? _ diz me olhando curiosa. - Não, mas acho que ele tem uma amante, ele fica fora muitos dias..._ digo chorando quando a minha mente inunda de imagens de Pedro com outra. - Ouvi o que ele disse, pelo tom acredito que não estava mentindo, você não acredita nele? Quem te disse isso? Cloé agora a pouco na casa de mamãe, que humilhação! Ela contou como se fosse a maior fofoca do século, ele me chamou de louca rsrsrs. - Você já viu algum homem gostar de ser chamado de traidor, ainda mais quando não é, tenha paciência, conquiste o seu marido com carinho, faça coisas que ele gosta, se quer ser feliz com ele não escute mamãe com certeza ela odeia o seu marido. + diz ela sincera. - Me desculpe Carmem, acredito que você tem razão, eu sou uma tola mesmo, agora pensando direito como elas conversaram parecia tudo planejado, eu vim brigar com o meu marido no seu trabalho, sou posso estar louca. _ digo pensando direito. - Tudo bem, a minha vida está numa fase nova e eu só quero ser feliz, aproveita o amor que a vida me deu, faça o mesmo, Léia. - Eu vou fazer, minha irmã, obrigada, olhe os vestidos, vou te confessar que os peguei nas pressas nem sei se vai caber em você e se vai gostar. _ digo sem graça pela forma que agir, eu e ele anos levantamos e olhamos os vestidos, por sorte três era exatamente do seu tamanho e do gosto dela os outros quatro não, mas Cecília, Martina pareceram e cada uma ficou com dois, rimos enquanto tomamos um lanche oferecido por dona Madalena que me convidaram para voltar para um dia de piscina.
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