Dúvidas de Janine

1081 Words
Léia Elisabeth Eu, dona Madalena, Cecília, Carmen, dona Graça, Janine e Laura fomos colocadas na sala de segurança, o lugar é confortável, uma cozinha gourmet bem abastecida, sala climatizada, tv com app por assinatura e um silêncio que só é quebrado por dona Madalena andando de um lado para o outro enquanto reza aflita. - Você sabe o que aconteceu? _ perguntou Laura sussurrando sentando- se ao meu lado junto a Janine curiosas. - Não sei ao certo, mas houve com a Martina Esther. _ respondi no mesmo tom, olhando para minha irmã e Cecília que conversam num canto. - Hum, Léia, você conhece o Breno Perez, filho do padrasto do seu marido?_ perguntou Laura depois que Janine deu um sinal para ela. - Eu conheço, por quê? _ perguntei ainda com atenção em Carmen, estou muito curiosa. - Ele é velho, paralítico, o rosto ou corpo deformado?_perguntou Janine, ansiosa, chamando a minha atenção. - Tem alguma coisa que você não me contou, Laura, por que toda essa curiosidade sobre o Breno?_ perguntei a Laura, mas olhando para Janine que me olha com expectativa. - O meu pai quer me casar com ele, mas não tenho ideia de quem ele é, nem por que razão aceitou se casar comigo mesmo diante de todos os comentários que correm sobre mim. _ diz ela cabisbaixa. - Não acredito que seja você, merda tanta garota nesta cidade, o Mauro tinha que fechar um acordo com seu pai. _ digo irritada. - Por favor, Léia, responda-me, qual o problema dele?_ pergunta ela suplicante. - Não sei exatamente o que aconteceu, mas ele está fazendo fisioterapia, ele anda, não é velho._ digo dando de ombros. - Está a ouvir Janine, pare de achar que só terá o pior, quem sabe se deem bem. _diz Laura confortando a irmã. - Isso se ele gostar de mim e não for nenhum louco sádico. _ diz se lamentando, nunca vi a Janine tão frágil, ela sempre pareceu tão forte e dona de si. - Não conheço bem o Breno, mas ele não parece ser um sádico, também não sei se sádico tem exatamente um rosto, mas vai lá em casa qualquer dia desses e conhece ele._ digo pensativa, esqueci que não sei se podia falar, mas já soltei a bomba. - Sério, ele está lá e posso mesmo ir? _ pergunta ela com olhos arregalados, com certeza não esperava um convite meu. - Podem, sim, mas não falei nada a ninguém, esqueci que não podia dizer nada. _ digo sussurrando apreensiva, com certeza Pedro vai ficar bravo comigo. - Obrigada Léia, a minha irmã estava ficando doente de tanto medo._ dia Laura me abraçando. - Tudo bem Laura, mas não falem nada e quando verem não diga que disse que ele estava na minha casa._ digo e ela concorda. - Oh meu Senhor, quando chegará notícias? _ pergunta dona Madalena ainda aflita, com certeza é algo sua filha, ninguém lamentaria por Martin, me levantei e fui falar com Carmen. - Quero falar com você. _digo a chamando e ela que me acompanha preocupada. - Eu não quero brigar com você Léia, agora não vou fazer mais parte da sua vida, então não tem porque se importar comigo._ diz ela me olhando apreensiva. - Eu sei, só queria te agradecer pelo que fez a nós, tirando da mira do seu marido, agora eu sei que mesmo que não fosse esse mau passo que dei, ele de alguma forma daria um jeito de você se casar com ele. _ digo sincera. - Você está enganada, eu e o André, nem nos conhecemos direito, as suas escolhas levaram a isso, então só quero seguir em frente e ser feliz, espero que faça o mesmo._ dia ela me olhando sincera. - Tudo bem, entendo, vamos ser amigas, sei que errei com você todos esses anos, a minha mãe fez-me acreditar que você queria o meu lugar na vida do meu pai, acredito que muitas coisas agir por capricho e achar que todos teriam inveja de mim devido a minha beleza. - Pois pensou errado Léia, nunca tive inveja da sua beleza, você é linda, sim, mas cada um tem uma beleza própria, não só exterior, o interior também, quando uma pessoa só é bonito por fora o interior exala um odor que diminui a sua beleza exterior. _ ela diz expondo a sua opinião. - Eu não sou assim Carmen._ digo irritada. - Não é, mas sua mãe, tome cuidado para não ficar como ela. _ diz me olhando séria, quando iria responder Pedro abriu a porta da sala de segurança, dona Madalena passa por mim rapidamente, há uma breve comoção com a notícia, mas o que me paralisa é ouvir que Martin está hospitalizado, espero elas se afastarem e me aproximo do meu marido. - Me diz que ele está entre a vida e a morte._ digo sussurrando assim que me aproximo do meu marido. - Não sei qual o seu real estado, mas para Hernandez chamar a mãe, presumo que seja algo sério, já chamei Matias para.vir buscá-la, não saia de casa.de.forma alguma, não sei quando serei liberado. _diz no meu ouvido. - Léia, Arturo vai nos levar para casa, quer uma carona já que o seu marido continua de serviço? _ pergunta Laura solicita. - Não precisa, fica fora da rota de vocês e o meu motorista já está vindo._ respondi indo abraçá-la. - Tudo bem, esses dias eu e Janine vamos lhe visitar. _ respondeu ela animada, Janine se despede de longe junto ao irmão que comprimenta Pedro apenas com um pequeno aceno com a cabeça. - Mulher, tira esse sorriso do rosto, o chefe foi hospitalizado, não ouviu? Vão dizer que está comemorando ou coisa assim._ digo e rapidamente Laura fica séria. - OMG, nem percebi, depois conversamos, você acredita que o vagabundo do meu noivo nem dançou comigo._ diz ela irritada. - Vem Laura. _ chama Janine enquanto andamos pelos corredores conversando baixo. - Já vou Janine, estou matando a saudade da minha amiga. _ respondeu ela. - Na verdade, você nunca me disse quem é seu noivo, eu conheço? - É claro que conhece, aquele vagabundo, gostoso, prostituto…- o irmão interrompe bem na hora que ela ia me dizer. - Laura, venha agora, preciso fazer algumas coisas, depois você conversa com ela._ diz Arturo nós interrompendo. - Vá depois, você me conta, garota._ digo beijando o seu rosto e ela vai correndo se juntar aos irmãos.
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