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1012 Words
Pedro Espero a senhora Madalena verificar Martina. Esther e realmente ela está bem ela lhe conta tudo o que aconteceu às vezes até fazendo piada, típico dela, garota é forte e corajosa, a minha esposa está ao meu quieta ouvindo tudo abismada é bom que ela veja que nem tudo é flores. - Eai cara, eu não vou com a minha mãe, cuide da segurança dela, como se fosse para sua mãe. _ diz Andrés sério preocupado. - Considere feito, vá curtir a sua lua de mel, deixe que cuidamos de tudo, ordens de Hernandes. _ respondi sério. - Ah! Isso vou mesmo, quem sabe depois da noite maravilhosa que vou ter, eu receba a notícia fatídica da morte do meu querido e amado, papai. _diz sarcástico num tom divertido, vejo Matias chegar e faço sinal para Léia ir, ela daí de cabeça baixa. - Vaso r**m não quebra fácil, Andrés, aquele ali é pior vaso que já vi no mundo. _ digo com pesar, desejando profundamente que seja o fim de Martin Santiago. - Acredite, meu amigo, até mesmo os piores vasos têm o seu dia de descarte, a hora daquele homem chegou, não sei se será hoje, mas não vai demorar ou teremos que dar uma ajuda para isso acontecer. _ ele sorrir malicioso. - Afinal não podemos ter misericórdia de um cachorro moribundo, não é mesmo? _ digo no mesmo tom, imaginando possíveis tipos de auxílio que posso dar para esse fim. - Continua irritado por eu indicar o seu nome para se casar com Léia?_ pergunta curioso mudando de assunto. - Não, já superei isso, só espero que supere você, afinal não sou o cara boa pinta, que a maioria das mulheres da cidade deseja se casar. O príncipe do reinado de Martín._ digo debochando dele como ele costuma fazer com todos. - Magoou, cara, Deus que me livre desse monte de loucas, depois dessa deixa eu ir curtir a minha esposa e não se esqueça da boa notícia pela manhã, nunca foi paixão que aquela garota sentia por mim e sim desejo de status ainda maior do que ela já possuía. _ diz se despedindo. - Se ocorrer, terei o maior prazer de eu mesmo lhe transmitir as boas novas. _ respondi esperançoso. - Que o d***o o carregue. _ diz indo em direção a sua esposa puxando-a pela mão. Ficou a esperar dona Madalena que não demora após dar algumas ordens a sua empregada de cuidado com Martina, mas a garota parece animada subindo a escada, cantando alegremente. - Vamos lá, meu rapaz, acredito que esses dias essa casa terá um clima diferente. _ diz ela referindo-se ao meu olhar em direção a escada. - Também acredito que sim, senhora, nem que seja por poucos dias. _ digo abrindo a porta do carro para que ela entre, faço sinal para os outros carros que nos seguiram e sigo para o banco de passageiro. A viagem até o hospital é feita em silêncio, dona Madalena segue muito pensativa, os meus pensamentos só conseguem conceber que estarei livre da ameaça de Martin por algum tempo, se for necessário eu mesmo dou um jeito dele não sair daquele hospital, mas não sou o único a querer isso, só vou observar se for necessário agir estarei a postos. - Meu filho, você está bem? O que aconteceu? _ diz dona Madalena o abraçando e verificando o seu corpo em seguida, fiquei um pouco distante, próximo o bastante para ouvir. - Eu estou bem mãe, Martín foi baleado numa briga com o Fernando Escobar, ele está na sala de cirurgia, fui informado que a bala danificou alguns órgãos e alojou-se na coluna, então se prepare que se ele sobreviver vai ficar por um tempo em recuperação, se ele sã é um porre, paralisado então... - Imagino filho, porque não vai para casa descansar, quando a cirurgia acabar te aviso. _ diz dona Madalena pensativa. - De jeito algum vou lhe deixar só, depois do resultado vamos para casa juntos, tudo bem? _ diz ele carinhoso, o açougueiro só muda de tom com a família. - Mas eu tenho que cuidar dele, filho. _ diz ela com ar de cansaço. - Não tem nada mãe, contratamos alguém para ficar aqui com ele, quem sabe uma das suas amantes. Rsrsrs _ eles sorriem cumplices. - Menino, você tem cada ideia, não ri podem pensar que estamos a comemorar. _ diz ela sussurrando com riso no canto da boca, acredito comemorando que agora Martin está fora de combate, p***a! Paraplégico. - Em parte, estamos, não é mesmo, por dentro de mim estou a comemorar a véspera de um feriado. Rsrsrs _ diz ele. - Rsrsrs, disfarça então, meu filho, ainda não é a hora, em breve se assim Deus permitir. _ diz piscando o olho. Ficamos todos esperando por um tempo e nada de notícias, depois de mais de três horas de cirurgia, um médico veio para nos dar notícias sobre a cirurgia. - Família do Sr. Santiago? _ chama um médico. - Sou o Dr. Marcos Surney, a cirurgia do seu marido foi muito arriscada, o Sr. Santiago teve três parada cardíacas e hemorragia interna, mas conseguimos reverter o quadro do paciente, contudo não conseguimos remover a bala que ficou alojada na coluna entre as vértebras, no demais devemos aguardar a evolução do paciente que se encontra em coma induzido na UTI. _ ele fala por um tempo sobre as sequelas que Martín pode ter e eu torso que ele tenha cada uma delas. - Tudo bem Dr. Surney, muito obrigada pelo seu trabalho, podemos vê-lo, ele vai ficar a usar cadeiras de rodas? _ pergunta dona Madalena. - Talvez, sim, mas primeiro vamos verificar quando ele acordar. Não é recomendável, visitas agora, mas permito apenas um de vocês, vê-lo rapidamente. _ respondeu o médico se retirando. - Vá mamãe, espero a senhora aqui. Ela vai e me aproximo de Hernandez. - Avise ao conselho, estarei à frente do comando a partir de hoje. _ diz Hernandez com um sorriso macabro no rosto.
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