O passeio

1048 Words
Janine Garcia Nascer em uma das famílias mais tradicionais do cartel mexicano, não quer dizer nada quando você carrega uma mancha invisível, mas, no entanto, tão mais degradante que aquela em que os olhos podem ver, sei que não tenho culpa por nenhuma morte dos homens que infelizmente chegaram até mim, porém é assim que todos olham para mim, como se eu estivesse amaldiçoada. Vejo cada uma das minhas amigas se casarem, até mesmo aquelas quente tem como inimigas, mas, na verdade, nunca tive nada contra nenhuma delas, muito menos inveja, porém tenho uma característica que muitas atribuem como defeito, sou sincera e não acredito que seja correto me calar quando tenho uma opinião. - Olha só aquela camisola vermelha, Janine, tenho que ter ela para a minha noite de núpcias. _ diz Laura, aminha irmã espevitada. - Rsrsrs você só pode estar louca, se a nossa mãe souber que entramos numa loja como aquela estamos ferradas. _ respondi rindo da loucura da minha irmã, ela colocou na cabeça que deve ser uma safada para o marido dela e não tem que tire isso da cabeça dela. - Ah Janine, se mamãe pensasse como eu, aposto que papai não iria sair do quarto, ela iria ficar assada. _ diz indignada. - Deixa só ela te ouvir, falando isso, se comporte Laura, ninguém precisa saber o que você vai fazer com o seu marido dentro do quarto. _ digo tentando trazer um pouco de sensatez para ela. - Claro que ninguém vai saber Janine, está louca? Só falo um as coisas para você, Léia e Beatrice que são minhas amigas, mas aprenda comigo bebê, temos que aprender a satisfazer os nossos maridos, essa conversa da mamãe é tão antiga que cheira a era medieval. _ diz ela fazendo cara de nojo. - De onde você tirou isso, louca? Não me preocupo com isso para papai conseguir um casamento para mim só se o homem estiver desfigurado e na cadeira de rodas. _ digo me lamentando. - Para com isso Janine, você é uma das mulheres mais bonita dessa cidade e breve se casará você vai ver, por isso trate de fazer como eu e ler um daqueles livros que te mostrei. _ diz Laura tentando me animar novamente. - Só você pensa assim, até papai já perdeu as esperanças, ha alguns meses atrás ouvir ele dizer a mamãe, que desistiu de fazer alianças propondo a minha em casamento, todos no território conhece sobre as mortes dos outros noivos e da fama que eu tenho, até no antro do Pablo os homens me evitam, p***a é só para dançar. _ digo cansada de tudo isso. - Relaxa irmã, eu não deveria te contar, mas ouvir o papai no telefone com alguém, eu ouvir o seu nome, não consegui ouvir toda conversa, pois assim que ele me viu, fechou a porta, não apliquei a minha técnica do copo porque mamãe me chamou. _ diz animada. - Janine, amiga que bom te ver por aqui, estava louca para te contar as novidades. _ diz Lídice me chamando do outro, lado da rua, odeio que me chamem assim, já falei várias vezes com ela sobre isso. - Que cobra escandalosa, não sei como você consegue ser amiga dela, abre o olho com essa daí. _ diz Laura com cara de nojo, ela sempre diz isso sobre Lídice. - Janine, você não acredita o que fiquei sabendo, a Matilde vai se casar com o Bento o sardento, ela está arrasada. _ diz Lídice se fingindo de horrorizada, mas com um contendo um sorriso, ela detesta a Matilde. - Mas ele sempre esteve atrás dela, eu sabia que assim que ele pudesse faria algum arranjo com o pai dela, mas ele não tem mais sardas, ele teve quando era criança e já está curado. _ digo e ela dá de ombros. - Também a princesa vai casar-se com o primo estava como uma p**a sentada no colo do homem, as más línguas dizem que quase fodendo. _ diz sussurrando com ar diabólico, ela também odeia Martina, principalmente por ela ser quem é. - Ah minha nossa! Você sabe é da vida dos outros, mas até agora não ouvir você falar sobre o seu casamento. _ diz Laura sarcástica. - Oh nossa Laura! Vá cuidar do seu noivo, sabem o que dizem sobre ele, que talvez ele não goste de mulheres, ele não frequenta os puteiros, nem o você com v***a nenhuma. _ diz Lídice toda ácida encarando Laura com raiva. - Desculpe Lídice não poder mais um pouco com você, a minha mãe pediu ara não demoramos, outra hora você me atualiza do que está acontecendo. _ digo tentando puxar Laura que está a ponto de pular no pescoço de Lidice. - Sabe o que dizem do porco do seu noivo, que ele deve ter o pai bichado, porque ele não olha a v***a que leva para cama, seja limpa ou suja, ele enfia o p*u, só tenho pena de você... só que não kkkkk. _ diz por fim se afastando após solta essa pérola, deixando uma Lídice de queixo caído e irritada. - Como você sabe dessas coisas? E não me diga que é mentira, pois sei quando mente. _ perguntei curiosa, tem horas que a minha surge com algumas informações que não devíamos saber. - Você deveria conversar um pouco com os nossos irmãos, eles são totalmente s*******o, dizem todo tipo de coisa, mesmo que eu esteja perto, sei da vida de quase todos os homens do cartel. _ diz entrelaçando os nossos braços. - E sobre o seu noivo é verdade? _ perguntei curiosa. - Mais ou menos, ele não se deita com todas as putas do puteiro, porque ele mantém uma v***a num apartamento, algumas quadras do centro de treinamento, mas os dias dela estão contados, por isso vou dá a melhor chave de coxa que aquele homem ja recebeu na vida rsrsrs. _ diz com um olhar malicioso. - Mas como você...._ paro de falar assim que encontro o olhar que os meus olhos procuraram por quase toda a minha adolescia e começo da juventude, os nossos olhares se cruzam e é como se o tempo parasse e voltasse para muito anos atrás onde o vi pela primeira vez.
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