Visita maçante

1092 Words
Léia Elisabeth - Enfim chegamos em casa! _ diz Neusa olhando para a mansão assim que descemos do carro, o seu esposo vem nos recepcionar, dando um beijo rápido nela, indo em disparada pegar as malas, fiquei a admirar o jardim bem cuidado, amo esses girassóis e as roseiras. - Sim, tenho que sair, tenho que me apresentar a Hernandez. _ diz Pedro indo entrar no carro novamente, assim que terminar de desocupar o carro com Matias. - Pedro, o que vai fazer? _ perguntei me lembrando da nossa conversa no avião. - Não se preocupe, eu resolvo isso, não saia de casa de jeito nenhum, se ocupe em redecorar a casa, afinal gastou muito com os móveis e artigos de decoração. _ diz entrando no carro, sem olhar para trás. - Vamos lá, Neusa, tenho muitas coisas para resolver, mas antes estou louca por um banho. _ é claro que não vou dizer que estou toda melada de gala de Pedro, da nossa rápida f**a no banheiro do avião, nunca pensei que fosse t*****r no avião. - Certo, vou verificar se está tudo em ordem na casa. _ ela diz se afastando enquanto subo as escadas cantarolando, ele pode não cair de amores por mim, mas pelo menos não vai me entregar aquele velho maluco. Tomei o meu banho alegremente, doida que ele volte e quem sabe nós ficamos na cama agarradinhos, transando como dois coelhos no cio. - Enfim você está de volta, aquele homem pelo visto tem te tratado bem, está até cantarolando. _ diz a minha mãe sentada na poltrona de Pedro perto das portas francesas, de pernas cruzadas ela me olha de cima a baixo como se procurasse por algum hematoma. - Oi mãe, sim, estou de volta e bem, pelo menos não estou sendo machucada. _ digo indo até ela, dando um beijo nas suas bochechas. - Verdade e esse fato é um bálsamo para as minhas preocupações. _ diz ainda me olhando, avaliando. Sigo para o closet. - Essas suas empregadas são umas lerdas, pelo tempo que esteve no banho, era para elas terem desfeito as suas malas e aquela governanta petulante a demita, quase que não consigo subir para encontrá-la. _ diz reclamando. - A Neusa é um amor, mãe, me trata super bem, Pedro não deixaria que a demitisse, ela está na família a anos. _ digo sem me virar para olhá-la. - Desde quando empregadas são da família, Léia, ponha o seu marido no seu devido lugar, homem não manda nas coisas de casa, nós mulheres sabemos o que é melhor para nosso lar e aquela mulher se acha a dona da casa, acredite em mim, você terá problemas se ela ficar, aquela n***a s*******o. _ diz ela fazendo cara de nojo. - Mãe, a Neusa não vai ser demitida, tá legal? a senhora nem perguntou se eu estou bem, como foi a minha lua de mel?_ respondi séria, irritada pela atitude da minha mãe, quem parece que quer mandar na minha casa é ela. - Tudo bem, depois não diz que eu não avisei, não perguntei sobre a sua lua de mel, por que sei que não foi boa, como seria boa? Com um homem das cavernas como ele, aquele tipo de homem não é para você, filhinha. _ diz ela vindo pentear os meus cabelos. - Mamãe eu estou bem, acredite em mim. _ tento falar, mas ela parece não me ouvir. - Você está precisando de um dia de princesa com a mamãe, olhe só como está esse cabelo está precisando de um banho de brilho, a sua pele está ótima, mas suas unhas estão precisando esmaltar novamente. Filhinha o que aquele povo sem classe fez com você, meu amor? _ diz ela fazendo drama. - Mãe, não fale assim, deixe de preconceito com eles, isso não cabe mais atualmente, os tempos são outros e eles não são diferentes de nós, os meus dias foram bons, fui muito bem tratada, apenas não tive cabeça em ficar indo para o salão de beleza sempre que algo ocorria. _ digo sério olhando-a pelo espelho e ela revira os olhos desfazendo do que falo. - Você só está traumatizada, deve estar com a síndrome de Estocolmo ou coisa assim, uns dias no meio que pertence, você volta ao normal, temos que preparar uma roupa maravilhosa para você e aquele t**o do Andrés, vai se arrepender de ter te trocada por aquela bastarda, que tal passarmos essa tarde no salão de beleza, vai te fazer brilhar, minha princesa. _ ela parece em transe não para de falar. - Mãe, não ouse mencionar o Andrés de novo, está bem, não traga problemas para mim, mais do que eu já fiz, quer saber de uma? Eu não posso sair, Pedro proibiu... O Martin exigiu que o Pedro me entregue para ele, acha essa desgraça pouca? Eu amante daquele velho monstruoso, para senhora é melhor do que me ver casada com o Pedro? _ digo nervosa, com os nervos em frangalhos, assim que ela me olhar feio quando digo em não sair, conto logo o que está acontecendo. - Oh my God, minha filha, não pode ser, amante nunca, antes com esse homem, mas o que ele vai fazer, se ele morrer precisamos te proteger, o seu pai precisa te proteger. _ diz ela colocando a mão na cabeça, andando de um lado a outro de nervoso. - Estou preocupada com isso, mãe, o Pedro saiu, ele disse que irá resolver isso com o Hernandez, mas não tem como eu não me preocupar, como fui i****a, não sei onde estava com a cabeça quando fiz essa idiotice, agora aquele miserável gamou em mim. _ digo me lamentando. - Eu não falei nada a seu pai, mas diante dessa situação, tenho que conversar com ele e planejarmos alguma coisa se algo acontecer a seu marido. _ diz ela se sentando ao meu lado pensativo. - Não diga nada mamãe, deixe o Pedro resolver, Martin não vai me fazer nada, além disso, amanhã tem o casamento de Carmen e Andrés, teremos tempo. _ digo por fim. - Tudo bem, durante o dia teremos uma programação para a noiva e algumas convidadas, espero você lá, não será de bom tom você não estar presente, já bastam as especulações sobre o seu casamento. _ diz ela olhando sério para mim. - Tudo bem vou conversar com o Pedro, vamos descer e tomar algo estou com fome. _ descemos e conversamos mais um pouco e logo após ela foi embora.
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