Léia: a redenção

Exigências

Pedro Morales

Após eu jurar lealdade a Martin com quinze anos, ele providenciou o casamento da minha mãe com Mauro, viúvo com dois filhos, Breno com 17 anos e Leslie 9 anos, naquele mesmo dia eles se mudaram para uma casa que minha mãe em Nova Iorque, nos ficamos aos cuidados de Neuza, só voltei a ver a minha mãe quando tinha vinte anos, onde pude gerir a minha herança e tinha autonomia para ir onde queria, foi a primeira vez que conheci Leslie, ela estava sendo assediada por alguns garotos por ser ruiva e ter sardas, achei aquela menina um charme e quis protegê-la na mesma hora coloquei os garotos para correr, ela não teve medo de mim e colocou-me o apelido de malvadão, pois tenho um grande porte, a levei para casa e foi aí que caiu a ficha que ela era a filha do meu padrasto.

Léia tem razão, a minha atitude com Leslie foi extremamente desrespeitosa, cheguei a esquecer a sua presença, Leslie mexe comigo desde da primeira vez que a vi, por ela ser bem mais nova que eu, nunca a toquei, apesar dela ser louca por mim e deixar isso bem claro a todos, quando ela me chama de “meu malvadão” o meu sangue ferve, mas agora tem a Léia na minha vida, apesar odiar o fato do Martin ter ordenado o nosso casamento, me sinto muito atraído por ela e quando aquela diaba loira faz o biquinho de irritação, meu coração bate diferente e o meu p*u se ergue rapidamente.

- Ela pensa que me engana com aquela vozinha de boa moça. _ diz Léia entrando no quarto reclamando, imagino que seja de Leslie. Continuo quieto ouvindo a sua lamentação.

- Fica ai dormindo como um anjo n***o gostoso, enquanto aquela vaca planeja ficar te rodeando como uma abelha em cima do mel, ela vai ver e você que não ouse me ignorar novamente, trate de acordar sei que mafiosos não tem sono pesado.

- Seria impossível alguém dormir com você resmungando desse jeito. _ respondi divertido.

- Engraçadinho, trate de se levantar, eu quero ir embora dessa casa, vamos para um hotel, afinal estamos em lua de mel. _ diz fazendo aquele biquinho que tanto me atiça, mas n ão estou aqui para aturar birra de mulher nenhuma.

- Qual o problema, alguém destratou-te ou de ofendeu? E baixe o seu tom para falar comigo não sou nenhum dos seus pais ou empregado seu._ perguntei imaginando que por algum motivo ela se irritou com Leslie, está nervosa e ddepôso que eu falei com eça a andar de um lado para o outro.

- Desculpe, mas você quer mais motivos do que aconteceu quando chegamos, uma mulher pula em cima de você daquela maneira e toda aquela cena irritada com o nosso casamento, quer saber a nova? Vou lhe contar que agora ela quer me dar ordens, “Vá fazer a salada para o cozido”, está certo isso Pedro? _ diz baixando o tom, mas ainda indignada, não sei se aconteceu assim e não estou aqui para entrar em brigas bobas.

- Vou falar com a minha mãe sobre isso, que você não faz atividades domésticas, embora não ache que isso seria r**m para você, é bom para ver se perde esse ar de princesa de cristal, é irritante todo esse seu nariz em pé para tudo. _ digo pensativo.

- Pedro, eu não tenho nariz em pé para tudo, só... só tem coisas que não são para mim, também nunca fiz nada do tipo, minha mãe nunca me ensinou nada dessas coisas, sei organizar uma festa, organizar os afazeres dos empregados, coisas que a senhora da casa deve aprender. _ diz como se tivesse se desculpando e envergonhada, por quê?

- Tudo bem entendo, mas não seria m*l, aprender a cozinhar, por exemplo, mas não vamos embora faz anos que eu e Charlotte não vemos a nossa mãe e lua de mel, Léia, eu nem posso te f***r como se deve, pois, provavelmente teria uma hemorragia e morreria, tudo que eu menos quero é ver a entojada da sua mãe na minha porta m e acusado da sua morte.

- Não fala assim da minha mãe, Pedro, ela é maravilhosa, já que não vamos embora trate de ficar longe daquela lá, ou vou sair arrastando-a pelos cabelos. _ diz irritada.

- Não ouse tocar em Leslie, ela não é como você que sai se deitando por aí com qualquer um e depois simula uma virgindade para enganar as pessoas, v***a. _ digo me levantando rapidamente e a pegando pelo queixo apertando-o.

- Ela pelo visto não é diferente, já que pulou em cima de um homem casado como se fosse o marido dela, pelo que vi lá em baixo continua sem aceitar o nosso casamento. _ diz assim que a soltei e ela caiu no chão.

- Ela não sabia, ela é minha noiva, não oficializamos nada, mas tínhamos combinado algo assim, então ela pensou que não tinha problema. _digo irritado da forma que ela fala de Leslie, não queria dizer nada antes de conversar a sós com Leslie.

- Como assim noivos? _ pergunta confusa.

- Ela sempre disse que queria casar comigo, era da forma que você viu lá em baixo, eu nunca impedir as suas atitudes e falas, então tínhamos um acordo não formal de casamento, da última vez que nós nos vimos, falei que só podíamos casar quando ela fizesse 23 anos e já está próximo. _ digo por fim, com certeza acabando com as dúvidas e pondo fim na infinidade de perguntas, eu espero.

- E vai se casar com ela? eu não aceito, já deixo bem claro. _ diz ainda do chão. Com os olhos vermelhos.

- Eu sou homem de uma só palavra, Léia, mas ainda não é hora de brigar por nada, ainda temos alguns meses para decidir isso.

- Então até lá, não quero aquele tipo de i********e, não nasci para ser corna. _ diz se levantando, indo para o banheiro sem olhar para mim, acredito que está a chorar, mas pelo quê? A peguei pelo braço impedindo-a.

- Você não decide nada na minha vida, Léia Morales, já eu mando em tudo na sua, a p***a da sua vida agora é minha, se eu quiser ter outra esposa e dez amantes quem decide sou eu, entendeu?._ falei vendo as lágrimas descendo dos seus olhos, os seus lábios tremem.

- Mas porque, você vai querer outras, o que há de errado comigo? _ diz soluçando entrando no banheiro.

- Não pense que a nossa conversa acabou Léia, você me deve algumas explicações. _ grito para ela, mas logo ouço o barulho do chuveiro, enquanto eu não souber toda a verdade não vou perdoá-la pelo que ela fez.