Visitas

1086 Words
Léia Elisabeth Morales Nunca estive tão ansiosa para ver o meu marido, há dias Pedro não vem para casa, se vem não o vejo, desde que nós nos amamos, mau vejo o meu marido, outra noite tive a impressão de sentir a sua presença na cama, mas acordei sozinha. - Bom dia, dona Léia. _ diz Joyce umas das empregadas da casa, ela parece um pouco irritada, mas se controla. - Bom dia, onde está Neuza, aconteceu algo? _ perguntei curiosa, pegando um mamão para comer. - Não senhora, ela foi servir algo ao Dr. Edgar e ao senhor Breno. _ diz fazendo um bico, hum ela deve estar interessada em um deles. - E você está irritadinha por quê? Está interessada em um deles? _ perguntei e ela ficou corada, ela é quase da minha idade. - Não isso senhora, sei que o senhor Breno está prometido, mas o Dr, Edgar fica me cercando, ele é tão bonito, sei que ele não quer nada sério e ontem neguei a t*****r com ele, então ele ficou irritado, estou na dúvida se devo ou não seguir adiante com ele. - Se você já sabe que ele não quer nada sério com você, então por que continuar, garota? Você sabe como são as coisas aqui no cartel, os homens valorizam a virgindade de uma mulher, se Edgar só quer te levar para cama e depois te abandonar, você vai seguir por quê? _ digo franca. - Ele disse que não, mas precisaria de um tempo para se decidir, não acredito porque homens como ele não costumam se casar com mulheres da minha classe social. _ diz ela irritada. - Então quando ele se decidir e falar com os seus pais, vocês se casarem, aí você dá bastante para ele, caso contrário feche essas pernas. _ digo olhando sério para ela. - Somos somente eu e a minha mãe, a senhora acha que ele falaria com a minha mãe para nos casarmos? _ ela pergunta-me esperançosamente, poxa! - Olha só Joyce, você mesmo disse que homens como ele não se casam com mulheres da sua classe social, mas se ele estiver mesmo apaixonado por você quem sabe, mas enquanto isso feche a suas pernas garotas, é o que te aconselho, ele não tem nada a perder, lembre-se disso. _ digo sincera e a garota murcha na minha frente ficando cabisbaixa, Neuza chega e olha estranhando a expressão dela. - Bom dia, Léia, a senhora tem visitas, as senhoritas Beatrice Moreira, Laura e Janine Garcia estão na sala de estar a sua espera. _ diz ela parando ao meu lado. - Bom dia Neusa, são minhas amigas. _ digo me levantando animada, até incluir a sonsa da Janine no meio. - Bom dias, gatas de Felicidia. _ digo sorrindo me referindo aos títulos que elas receberam no mesmo concurso que eu fui coroada princesa de Felicidia, mas meu sorriso morreu ao ver o rosto de Laura banhado de lágrimas. - Ele morreu, Léia. _ diz Laura lamentando, eu a abraço, olhando para Beatrice para que me explique. - O Diego morreu no confronto que houve no sequestro de Martina. _ responde ela. - Papai, disse que foi o melhor, descobriram que ele era aliado dos Escobar, agora o que vão dizer? Nunca mais vou me casar, vão me chamar de amaldiçoada assim como chamam Janine. _ volta ela a se lamentar. - Não vão te chamar assim, Laura, Diego que cavou a sua própria cova, se aliando aos inimigos, papai não tinha como saber. _ diz Janine com o olhar triste. - Viemos para ela se distrair, lembrei que você nos chamou para lhe ajudar a redecorar a sua casa, pensei que seria bom para ela se distrair. _ diz Beatrice me olhando esperançosa. - È claro, vocês acreditam que nem mandei desembalar nada ainda. _ digo olhando para Laura, ela gosta de desembrulhar as compras, ela sempre disse que a acalmava. - E agora com quem vou usar tudo que aprendi a fazer para agradar ele? _ diz ela lamentando. - Você terá um marido, Laura, tão safado quanto você. _ diz Janine rindo. - Não ri, sua sem coração, me preparei tanto para ser boa de cama com ele, agora ele me inventa de morrer, me deixando uma noiva viúva. _ responde ela fazendo-se de ofendida. - Alguém falou em safadeza? Se é safadeza é comigo mesmo. _ diz Edgar curioso colocando a cabeça na sala. - Deixe as mulheres conversarem, Edgar, que homem curioso da porra... Desculpem senhoritas pela intromissão do meu ami... _ diz Breno passando por Edgar e parando para se desculpar, mas por algum motivo congela olhando para Janine. - Prazer, conhecê-las, lindas mulheres. _ diz Edgar curvando-se galantemente. - Safado mesmo, rapazes essas são Beatrice Moreira, Laura e Janine Garcia. _ digo rindo da atuação de Edgar. Breno ficou carrancudo e não entendo o porquê. - p**a que pariu, a noiva é ela? _ Edgar diz perplexo olhando para Breno que apenas assente. - Venha comigo. _ diz Breno olhando para Janine, em seguida dá as costas esperando que ela o siga, que está com os olhos cheios de lágrimas. - Você conhece-o, ele te fez alguma coisa, você parece estar com medo? _ perguntou Beatrice preocupada, parada na sua frente. - Está tudo bem, eu já esperava que o meu noivo ao descobrir da maldição, não fosse querer se casar. _ diz deixando uma lágrima rolar. - Você nem sabe se é isso que ele quer falar com você. _ diz Laura. - Depois da forma que ele me olhava, você acha que seja diferente. _ diz respirando fundo indo atrás de Breno. - Ele vai fazer isso, Edgar? Perguntei curiosa. - Não sei que maldição ela falou, mas Breno depois do que aconteceu com ele, está um pouco sombrio e pessimista sobre esse casamento. _ diz ele olhando triste na direção em que eles sumirão. - Tomara que ele não fale nada que magoe a minha irmã ou eu acabo com ele. _ diz Laura, fazendo sinal de um corte na garganta. - Além de safada é sanguinária, o meu tipo preferido. _ diz Edgar aproximando-se dela, Joyce deixa a bandeja bater na mesinha em que ela serve alguns petiscos. - Pode ir Joyce. _ digo cerrando os olhos para Edgar que rir, Joyce sai claramente magoada. - Senta aqui Léia e nos conte os seus planos para as mudanças. _ diz Beatrice me chamando. Leiam a nota logo a baixo.
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