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1130 Words
Alana. Hoje deveria ter sido um dia comum como todos os outros, mas algo incomum aconteceu. Enquanto ajudava na limpeza de uma academia próxima de onde moro, um senhor sofreu um acidente. Corri para ajudá-lo e chamei a ambulância, acompanhando-o até o hospital. Quando perguntaram se eu era algum parente dele, respondi que não, então não me deram informações sobre seu estado de saúde. Fiquei na recepção aguardando e, uma hora depois, o médico veio até mim. _Você é a jovem que ajudou o senhor que sofreu um acidente? Perguntou ele. Respondi que sim. Ele me deu informações sobre o estado de saúde do senhor, cujo nome descobri ser Marcos. Disse que eu poderia entrar para vê-lo, pois ele estava me chamando. _Olá, boa noite, senhor Marcos. Cumprimentei ao entrar no quarto. _Olá, minha jovem. Pensei que você não estivesse mais na recepção, mas pedi ao médico para ver se havia uma moça lá embaixo e ele disse que sim. Então, pedi que ele te chamasse para que eu pudesse agradecer por ter me ajudado hoje. Disse ele. _O senhor não precisa me agradecer. Eu apenas fiz o que qualquer outra pessoa faria. Respondi. Ele me olhou por alguns segundos, como se quisesse dizer algo. _Agora, pegue meu celular que está no criado-mudo e ligue para meu neto. _Tudo bem, senhor, vou fazer esse favor para o senhor. Disse, pegando o celular. Assim que liguei, constatei que estava sem senha. _Qual é o nome do seu neto? Para que eu possa ligar para ele. Perguntei. _É só olhar nos contatos e procurar pelo nome 'neto. Ele respondeu. Procurei por alguns minutos e finalmente encontrei o contato. Liguei e, após alguns toques, alguém atendeu. Assim que ouvi a voz do outro lado da linha, um medo tomou conta de mim. Fiquei alguns minutos tentando entender o que tinha acabado de acontecer e, quando finalmente resolvi falar, a pessoa do outro lado se calou. _Alô, tem alguém aí? Perguntei, mas não obtive resposta. _Alô, tem alguém aí? Repeti, e um suspiro escapou dos meus lábios. _Eu podia jurar que alguém falou pelo celular. Senhor, tem certeza de que esse é o número do seu neto? Perguntei a Marcos. _Sim, é o número dele. Ele respondeu. "Será que ele desmaiou ao ouvir minha voz?", perguntei, sem pensar. "Estou te ouvindo perfeitamente bem", disse uma voz do outro lado da linha. "Ai, meu Deus, alguém falou do outro lado", exclamei. "O que eu falo para ele, senhor?", perguntei a Marcos, sem saber o que dizer. "Por que você não começa dizendo o que está fazendo com o celular do meu avô, para começar?", disse uma voz séria e autoritária do outro lado da linha. Novamente, o medo tomou conta de mim. Não entendi por que, de repente, senti medo dessa pessoa. Mas não deixei isso me abater e acabei falando. "Certo, não precisa ser tão arrogante", respondi. "O que você acabou de dizer?", perguntou a voz do outro lado da linha. "Eu... não... disse... nada, senhor", gaguejei. "Senhor Marcos, é melhor você falar com seu neto. Ele me dá medo", disse a Marcos, falando a verdade. Seu neto me dava medo sem eu sequer conhecê-lo pessoalmente. "Tudo bem, minha jovem. Passe o celular para mim, por favor", disse Marcos. "Aqui está", respondi, entregando-lhe o celular. "Obrigado", ele disse. "De nada", respondi. "Lucas, sou eu", ouvi Marcos dizer ao neto. Não sei o que Lucas respondeu, mas Marcos continuou, "Eu sofri um acidente... Filho, não fale assim. Ela estava nervosa e foi ela quem me ajudou. Então, você deveria agradecer a ela em vez de chamá-la de idiota." Naquele momento, percebi que a "i****a" que Marcos estava defendendo era eu. Fiquei em silêncio por alguns minutos, depois Marcos voltou a falar. "Eu quebrei a perna", disse ele. Depois disso, parei de prestar atenção na conversa. Depois de ouvir Marcos dizer que havia quebrado a perna, minha mente começou a divagar. Eu estava em um hospital, em um quarto estranho, com um homem que eu m*l conhecia, e de alguma forma, eu tinha me tornado a mensageira de notícias ruins para um neto que m*l conhecia o avô e que, por algum motivo, me assustava. Marcos continuou falando ao telefone, mas eu não conseguia mais ouvir suas palavras. Eu estava perdida em meus próprios pensamentos, tentando entender como um dia tão comum tinha se tornado tão extraordinário. "Alana," a voz de Marcos me tirou dos meus pensamentos. Eu me virei para olhá-lo. "Você pode me fazer um favor?" "Claro, senhor Marcos. O que posso fazer por você?" Perguntei, tentando parecer o mais calma possível. _ você pode sentar ao lado desse velho e conversar com ele enquanto o seu neto não chega. _ Mas é claro que posso fazer isso, Será uma honra conversar com você. Enquanto falava com o senhor Marcos, eu não pude deixar de pensar no que o dia ainda reservava para mim. Eu tinha começado o dia como uma simples faxineira e agora estava aqui, em um hospital, ajudando um homem que m*l conhecia. Eu não sabia o que o futuro me reservava, mas de uma coisa eu tinha certeza: eu nunca esqueceria esse dia. Enquanto conversávamos não percebi que alguém tinha entrado no quarto foi só quando a pessoa parou ao meu lado que eu vim perceber acabei dando um pelo susto e e logo em seguida o cumprimentei. _ olá Senhor Sou Alana. Eu disse olhando acabei sentindo um arrepio quando olhei em seus olhos a sua presença era extremamente sombria então o medo se apossou de mim eu só queria fazer naquele momento era sair daquele lugar o mais rápido possível. _ Olá. Foi o que ele disse. Parece que seu avô percebeu que ele não ia dizer mais nenhuma palavra ele. _ Alana esse é meu neto Lucas. _ eu vou para casa. Digo não estava conseguindo permanecer em sua presença _sim obrigada pela sua ajuda minha jovem. _ de nada Senhor, Então já vou indo. Disse passando por ele, mas assim que eu estava passando pela porta o senhor Marcos me chamou e quando me virei percebi que o seu neto estava me olhando não gostei nenhum pouco disso. _ me dê seu número para mim poder manter contato e agradecer por você ter me ajudado hoje. Disse seu avô. _ claro, me dê seu celular para mim tá anotando meu número. Depois de anotar o meu número no seu celular me despedir e fui embora saindo do quarto e assim que passei Porta da Frente do hospital suspirei aliviada. Até parece que eu estava prendendo a minha respiração na frente daquele homem misterioso. _ ufa, até que fim alívio. Vou ir embora tive um dia cheio hoje,um descanso caíra bem hoje. . . . . Continua...
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