Capítulo I - Damon Salvatore

1070 Words
Damon estava feliz. Tinha recebido uma ligação da designer de Interiores avisando que a sua casa estava finalmente pronta para o receber. Foi com muita relutância que ele aceitou ficar por duas semanas em casa dos pais, sabendo que teria a mãe o pressionando por causa de Maria Paula. Mas ele já tinha decidido  terminar a relação, e a sua mãe falava em festa de noivado. Ele desceu e a mesa para o pequeno-almoço já estava posta. Ermelinda a governanta dava orientações as empregadas e sorriu quando o viu. - Bom dia Linda. - Bom dia Damon. Dormiu bem? - Muito bem. E esta foi a minha última noite aqui. - Oh é mesmo? - Sim. A minha casa está pronta. Hoje mesmo eu vou para lá. - Eu entendo. Precisas que te ajude com alguma coisa? - Sim por favor. Podes fazer lista de pessoas que possam trbaalhar lá. Quero apenas 4 funcionários para o interior da casa. - Está bem querido. E preferes mordomo ou governanta? - Mordomo por favor. - Tudo bem. Ainda hoje eu passo a lista para você com todos os detalhes. - Obrigado Linda. E agora onde estão todos? O Dean não vem? - Ele já saiu. Disse ter alguns assuntos para tratar e vai tomar o pequeno-almoço na empresa. Mas pediu - me parante dizer que precisam falar na hora do almoço. - Obrigado. Eu vou começar a comer porque ainda passo na empresa. - Bom dia filho...- Sónia Salvatore surgiu elegante como sempre. - Bom dia Mamãe. Eu sei que é cedo, mas tenho que contar uma coisa. Onde está o Papai? - Ainda deitado. Sente - se m*l e o deixei dormir mais um pouco. Linda por favor mande preparar  uma mesa para ele no terraço está bem? - Sim Senhora. Licença. - Ele está doente? - Não exactamente. Mas esse cansaço já vem acontecendo a algum tempo. Marquei uma consulta para amanhã mesmo. - Ainda bem. Eu lamento que o momento não seja adequado mamãe, mas eu vou me mudar daqui ainda hoje. - O quê!? Mas filho. - Nem comece Mamãe. Sou um homem adulto e a senhora sabia que a minha estadia aqui era temporária. - Está bem. Tens razão. A tua casa está mesmo terminada? - Sim. A Designer já ligou e enviou-  me fotos. Posso entrar hoje mesmo. Além disso, já fiz as malas e mando alguém vir pegar. - Está bem querido. A verdade é que me acostumei a ter vocês aqui de novo. Mas entendo. - Obrigado Mamãe. Eu vou trabalhar e aviso quem vem pegar as minhas malas. - Está bem querido. Bom trabalho. - Obrigado Mamãe. E não se preocupe. Eu venho para me despedir como deve ser. Damon pegou algumas coisas e saiu. Não deixaria que a mãe o tentasse manipular. Sónia Salvatore não era a Santa que todos achavam. Ela era extremamente rigorosa, exigente e nunca foi uma mãe muito carinhosa. Não estava acostumada a ser contrariada, mas Damon fazia isso desde muito novo. Dean apesar de ser um pouco mais calmo que o seu irmão, também não se deixava manipular pela mãe. Ele também vivia sozinho desde que terminou a Universidade, e quando passava em casa dos pais era mais para ver Ermelinda que esteve mais presente na vida dos dois do que a própria mãe. Dean sendo um excelente Arquiteto, foi homenageado várias vezes, e em sua casa tinha um armário cheio de prêmios. Assim como o irmão, tinha apenas 4 funcionários internos, e o líder era Paulo o seu leal mordomo. Ana Rita a sua assistente pessoal o admirava e percebeu que apenas Dean poderia ser a ajuda que a sua melhor amiga Zilena estava a precisar. Damon chegou na empresa e ao emtrar na sua sala lá estavam Ruca e Dean o esperando. - Nossa! Tudo isso é saudade de mim? - Nada disso irmão. Temos apenas boas notícias para te dar. - Óptimo. Estou mesmo a precisar de ouvir alguma coisa boa. Do que se trata? - Bem! Nós conseguimos irmão. O Projecto da Universidade e do Centro Comercial Irmãos  Salvatore foi aprovado. Está tudo pronto e podemos começar. - Não acredito. A sério? Mas que óptima notícia. As maquetas estão prontas? - Claro que sim...- Dean respondeu. Amanhã mesmo vou ao terreno. O pessoal só está a espera do sinal para começar a trabalhar. - Isso é muito bom mesmo. Significa que teremos trabalho dobrado. - Isso mesmo...- Foi a vez de Ruca falar. Cada um de nós vai ter que ir ao terreno pessoal pelo menos duas vezes por semana. - Verdade Ruca. Já pedi para a Ana Rita que se preparasse para trabalhar ao ar livre. Afinal, ela também é parte da equipe. - Isso mesmo...- Damon concordou. Estive a pensar na tua proposta Ruca. E vou aceitar. Peça para a Ana Rita encontrar alguém. Com tanto trabalho não poderei sobrecarregar a Senhora Márcia. - Pode deixar. - Obrigado. E tem mais uma coisa. A minha casa está pronta. Hoje mesmo vou me mudar e conto com vocês para a inauguração. - Claro que sim amigo. Agora vamos nos dividir para conquistar. Há muita coisa para ser feita. Até logo meninos....- Ruca saiu e Dean aproveitou para perguntar ao irmão como a mãe tinha reagido. - Ela tentou disfarçar mas ficou aborrecida. - É mesmo? - Sim. Mas deixei claro que nada que ela dissesse me faria mudar de ideia. Não somos mais meninos para ficarmos presos à saia dela. - Isso nunca aconteceu. - Eu sei. A mamãe nunca foi muito presente. E agora se acha com o direito de fazer exigências. Isso não vou permitir. - Eu sei mano. E podes sempre contar comigo. Temos um almoço com o pessoal do Banco. Parece que o Rodrigo já tem uma resposta para nós. - Tudo bem. Veremos o que ele vai dizer desta vez. Dean saiu e Damon começou a trabalhar. Havia muita coisa para fazer. Ter uma assistente ajudaria a diminuir a sua carga de trabalho. E ele ainda tinha mais um assunto para resolver:  Terminar a sua relação com Maria Paula e deixar claro que não casaria com ela em hipótese alguma. Não se deixaria pressionar ou apanhar por chantagem emocional. Conhecia bem Maria Paula e as lágrimas dela eram falsas demais para o comover. Damon desejava ser um homem literalmente livre. Mas não o seria por muito tempo.
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