Alice aceitou o acompanhar a lanchonete, ele a guiou pelo braço, estava um tanto zonza e desnorteada, sentados em uma mesa, completamente em silêncio, ele se deu conta de que ela não iria contar, mas precisava que ela dissesse algo, mesmo que fosse aos poucos.
— está trabalhando? — ela apenas balançou a cabeça em negação.— como está se mantendo?
— tenho cuidado do jardim e feito faxina na casa de uma senhora que mora aqui perto.
— oh Deus, não deveria fazer essas coisas, está grávida. — ela baixou a cabeça se sentindo frustrada e envergonhada, queria proporcionar o melhor para sua gravidez, para seu bebê, mas aquele era o serviço que lhe rendia o dinheiro de comprar a pouca comida que comia por dia.— e onde está morando? — aquela simples pergunta a fez mais uma vez desabar em lágrimas,
