Luna Taranto — Eu quero ele fora daqui! — esbravejou Antonella. — Irmã, eu lhe entendo, mas fui lá porque quis. Sou mais culpada do que o pai. Sei que ele não presta, porém, dessa vez, o senhor Bártolo não teve tanta culpa. — Luna, meu pai não tem limites. — despejou sua decepção, afinal, senhor Bártolo deveria nos proteger, ele era o nosso pai. — Eu sei. Mas pensa no sofrimento da mãe. — tentei tocar o coração de Antonella — Vamos dar essa última chance. — Tudo bem! — lhe dei um beijo caloroso na bochecha, uma das poucas vezes que Antonella sorriu, sem ser de debochada. Depois de tudo que passei hoje, necessitava de uma ducha e dormir. Tinha vários questionamentos dentro da minha cabeça. Mas não queria pensar agora. Precisava descansar. Entrei no banheiro, me despi, deixei a água de