Luna Taranto Passar uma noite inteira em um hospital, era uma barra, muito desconfortável. Logo após o médico relatar tudo o que me disse, acreditava que minha mãe ficaria bem. Medicamento, repouso e paz. Com o quadro de dona Gioconda estável, resolvi ir em casa, ver como estava, as coisas por lá, tomar um banho e ver meu amor. Saber se ele e minha irmã conseguiram ao menos se entender. Dei um beijo em minha mãe, que apertou os olhos e esboçou um sorriso. Fui andando até o estacionamento, entrei no jipe e escutei a batida no vidro. Era meu pai. Destravei as portas e ele entrou, sentando-se no banco do carona. — Oi, minha filha! — sorriu, como se nada tivesse acontecido. Esse velho não tinha discernimento. — Fala logo o que quer. — fui curta e grossa. — Calma, minha filha, o papai foi