༄ 1 -the beginning 𖧷
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Era noite de Halloween e fazia quase um mês que Marlene McKinnon estava nessa sala reservada no St.Mungus.
Ela e a família foram atacadas por comensais da morte na casa deles, sendo ela a única que sobreviveu, pois bateu a cabeça na parede e desmaiou fazendo os comensais acreditarem na morte dela.
Sirius Black não sai de perto dela, apenas ele e Dumbledore sabiam que ela ainda estava viva e escondiam isso do resto do mundo para que os comensais não descobrissem a verdade.
Sirius estava preocupado com Marlene, eles eram namorados, e também com seu amigo e irmão james e sua família, principalmente seu afilhado Harry.
-Sirius! - uma voz baixa murmurou.
Procurando a origem da voz Sirius olhou na direção de Marlene e a felicidade brotou em seu coração ao ver aqueles olhos azuis que tanto amava, ela acordara e parecia exausta depois de ter ficado um mês em coma.
-Não fale nada Marlene, você precisa se recuperar.- Falou ele gentilmente passando a mão no rosto dela.
-Sirius você precisa me escutar.- Falou Marlene com dificuldade.- eu logo voltarei a desmaiar, Peter é um comensal da morte ele atacou a mim e a minha família ele é o traidor da Ordem da Fênix.- e desmaiou.
-Aquele rato miserável é o traidor? - Perguntou para si mesmo.- Meu Merlin o Harry, aquele bastardo vai entregar o filho dos amigos para aquele monstro.- e saiu para fora do hospital pegar a sua moto voadora e ir para Godric's Hollow.
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Lord Voldemort estava em frente à casa dos Potter's, graças a seu espião, e ele fizera questão de acompanhar seu mestre ficando do lado de fora para impedir a entrada de qualquer um que resolvesse interferir.
-Preste atenção Rabicho, se alguém aparecer aqui para tentar me impedir ataque sem hesitação.- Falou com a voz tipicamente fria.
-Sim mestre.- Falou Rabicho rápido.
Voldemort entrou pela porta da frente e encontrou james Potter com a varinha apontando para ele, e viu um vislumbre vermelho subindo as escadas.
-Pensa em duelar comigo Potter?- Perguntou zombeteiro.- Uma vez eu estendi a minha mão para você e para Lily, mas vocês recusaram agora devem morrer junto com o filho de vocês.
-Eu me orgulho de não ter me unido a você seu desgraçado.- e começou a lançar uma sequência de feitiços que Voldemort apenas desviava.
-Cansei de brincar Potter, AVADA KEDAVRA.- um clarão ofuscou a vista de Voldemort o impedindo de ver, quando a luz sumiu o corpo de James apareceu no chão morto.
Subiu as escadas e encontrou três portas, sendo que apenas uma estava fechada levantou a varinha e derrubou a porta encontrando Lily agarrada a um bebê de cabelos pretos e olhos verde.
Ela o encarou e depositou a criança no berço e levantou a varinha preparando para duelar.
-Não tente se aproximar do meu filho seu desgraçado.- Falou tremendo de raiva.
-Lily não tente me impedir, seu marido já se encontra morto no hall da sala, - e viu com prazer os olhos dela se encherem de lágrimas.- e só me entregar à criança que eu poupo a sua vida.
-Nunca!- Falou firme e se abaixou na direção do berço do filho.- Eu te amo meu amor, nunca se esqueça disso.- falou baixinho e depositou um beijo na testa dele, com esse gesto colocou todo o seu amor.
-Que cena tocante, se eu fosse sentimental estaria me desmanchando em lágrimas.- Falou Voldemort irônico.
-Seu monstro maldito ARKANIS VITALE.
Voldemort desviou da maldição egípcia muito surpreso.
-você é uma bruxa excepcional, nunca pensei que conhecesse maldições antigas, realmente é uma pena ter que mata-la AVADA KEDAVRA.
A mesma coisa que aconteceu ao m***r james aconteceu agora, a mesma luz e depois o corpo de Lily aparecer morta.
Foi até o berço da criança e a olhou bem.
-É você o destinado a me m***r? - Perguntou a*******e.
Harry que se mantinha quieto até agora ao olhar os olhos vermelhos daquele ser começou a chorar e procurar pelos seus pais.
-Odeio o choro de crianças, adeus Harry Potter, AVADA KEDAVRA.
A maldição da morte bateu na testa de Harry e voltou para Voldemort fazendo-o berrar de dor, onde antes havia um homem de expressões ofídicas agora havia apenas uma varinha e o manto dele todo desfiado e uma sombra.
Rabicho ao ouvir o grito de seu mestre entrou na casa e subiu para o quarto onde ele deveria estar.
Encontrou apenas a varinha de seu mestre e uma sombra que saiu pela janela, pegou a sua varinha e espiou a criança que não parara de chorar, reparou que a testa dele havia um corte que sangrava muito.
-Adoraria silenciá-lo para sempre, mas meu mestre alertou-me para seguir o plano se desse algo errado e é isso que eu farei e logo o teto irá desabar sobre a sua cabeça.- Falou reparando que o teto começava a rachar, pegou a varinha de seu mestre e deaparantou para sua casa.
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Após Rabicho sair um homem vestindo um manto n***o saiu das sombras do quarto de Harry e apontando as mãos para o teto fez o mesmo para de rachar.
Se aproximou do corpo de Lily e colocou a mão sobre ela o corpo dela começou a brilhar numa luz azul, no fim apenas cinzas ficavam onde antes tinha um corpo.
Caminhou até o berço e olhou o bebê que ainda chorava.
-Pare de chorar criança e durma. - Falou passando a mão sobre o rosto dele e fazendo ele dormir.- Seu destino é grande criança sua vida será cheia de desafios.- e passou a mão sobre a testa dele e fez o sangue estancar e sumir deixando apenas uma fina cicatriz em forma de raio.
Desceu as escadas e foi para a sala onde tocou o corpo de james e fez a mesma coisa que havia feito com Lily.
Olhou ao redor e sumiu da sala sem deixar pista de que esteve alguma fez ali, fazendo a casa desmoronar.
Sirius chegou em Godric's Hollow onde era a casa de seus amigos e encontrou apenas escombros de longe viu Hagrid retirando um embrulho de dentro da casa e correu para o amigo meio-gigante.
-Hagrid é o Harry?- Perguntou aflito.
-Sim Sirius, ele é o único que sobreviveu infelizmente.E eu não encontrei os corpos deles apenas cinzas.- Falou com os olhos marejados.
-Dá ele pra mim que eu cuido dele afinal, é o meu afilhado.- Falou estendendo os braços para pegá-lo.
-Não posso Sirius, Dumbledore vai entregá-lo para os tios dele, que são os únicos parentes vivos dele.- Falou Hagrid.
-Tudo bem, então use a minha moto para levar ele.- Falou dando a chave para ele.- Deixe-a naquele galpão em Hogsmeade.
Hagrid agradeceu e partiu para a Rua dos Alfeneiros, onde Dumbledore o esperava.
Chegou antes do dia nascer e encontrou Dumbledore junto com Minerva McGonagall.
-De quem é a moto Hagrid?- Perguntou Dumbledore.
-Do Sirius eu o encontrei em Godric's Hollow, o menino dormiu quando chegamos aqui perto.- Falou indicando o embrulho que tinha na mão.
Minerva retirou a coberta da testa do garoto e observou a cicatriz na testa dele.
-Foi aqui que a maldição o acertou Alvo?
-Sim Minerva, e eu não vou retirar ela porque não posso fazer isso.- Falou ao perceber que a mulher falaria algo.
-De ele aqui para mim Hagrid.- Pegou o menino no colo e colocou no cesto junto com uma carta e deixou na porta da casa de numero 4.
-Boa sorte Harry.
E os três saíram de lá para voltarem para Hogwarts.
O que nenhum deles viu foi um cachorro n***o que se aproximou do cesto e retirou a carta de Dumbledore e colocou uma outra que tinha na boca.
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Petúnia Dursley acordou cedo como sempre e foi pegar o leite na sua porta como sempre fazia e encontrou um cesto junto com um bebê e uma carta, pegou a carta e começou a ler.
Petúnia Dursley esta criança é filho de sua irmã Lily, que foi morta nessa noite junto com o seu marido e como você é a única parente viva deve cuidar dele, mas não se preocupe que daqui a sete anos eu voltarei para busca-lo.
Então trate de trata-lo muito bem.
Ass: Sirius O. Black.
Petúnia pegou o neném no colo no momento em que ele abriu os olhos e viu os mesmos olhos verdes de sua irmã, ela sentia inveja da irmã quando elas eram mais novas e quando cresceram a amargura apenas aumentou ela sempre quis pedir perdão a ela, mas sempre faltava coragem e agora ela e o marido estavam mortos, ela cuidaria daquela criança com muito amor e carinho para recompensar o que ela fez a irmã dela sofrer.
Entrou em casa disposta a encarar o marido e mostrar seu sobrinho.
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Após ter deixado a carta para Petúnia, Sirius aparantou para o Hospital St. Mungus para ver se Marlene já havia acordado, ao entrar a encontrou bebendo um poção e fazendo uma cara f**a.
-Então Sirius conseguiu o impedir? -Perguntou aflita.
-Infelizmente não Marlene, o Peter entregou a Lily e o james para Voldemort.- Falou tristemente.
-Eles estão mortos?- Perguntou com lágrimas nos olhos.
-O james e a Lily estão, mas o Harry sobreviveu.- Falou ele aos prantos.
- acalme-seExplique melhor Almofadinhas.- Falou irritada.
-Parece que Voldemort lançou uma maldição da morte no Harry e o feitiço voltou contra ele fazendo o cara de cobra sumir, o único arranhão que o Harry sofreu foi uma cicatriz em forma de raio na testa.
-Nós vamos cuidar dele não vamos Sirius?- Perguntou se lembrando do pedido de Lily e de james quando aceitou ser madrinha do garoto.
-Infelizmente não.- E vendo a cara dela completou.- Dumbledore acredita que Voldemort não morreu foi apenas enfraquecido, e resolveu deixa-lo sob os cuidados da irmã da Lily.
-Aqueles trouxas idiotas!- Falou exaltada.- Eu não acredito que o Dumbledore foi tão burro, se Voldemort realmente esta vivo o Harry precisa de treinamento para ficar preparado para o enfrentar.
-Eu concordo com tudo isso. E resolvi agir sem ele saber, tirei a carta que ele havia deixado e depositei uma que eu mesmo escrevi deixando claro que quando ele completasse sete anos o tiraria deles.
-Por que quando ele completar sete anos?- Perguntou interessada.
-Porque será o tempo para arrumar tudo para treina-lo. - Você vai me ajudar lene?
-Claro que vou, nunca vou deixar que você cuide de uma criança sozinho vai transforma-lo numa pessoa igual a você.
-E isso não é bom?- Perguntou com posse.- Não porque você é a*******e, exibido, metido...
-Bonito, gostoso, charmoso.- Falou Sirius a interrompendo.
-Irritante isso sim.- Falou rindo.- Agora me deixa descansar e me recuperar para o ajuda-lo.
-Até mais então Marlene.- Falou mandando um beijo no ar para ela.
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