CAPITULO 17

1188 Words
Cass sentiu os dedinhos dos pés se contraindo dentro da bota, quando a lingua de Dalton (Erik) mergulhou em sua boca de forma tão carnal que ela sabia que se não parasse, iriam de novo parar na cama. Ela precisava impedir, mas não queria que ele parasse. Queria que ele a pegasse ali mesmo, no balcao da cozinha, ou a tivesse contra a parede novamente.. Alguma coisa, qualquer coisa que permitisse ela ter acesso aquele corpo todo novamente. A noite anterior havia sido a melhor experiencia se.xu.al da sua vida e Cass não estava pronta pra dar um fim aquela historia. Ambos tinham deixado claro que seria só se.x.o, e ela meio que esperava que ele fosse fugir de mansinho depois que ela pegasse no sono. Abrir os olhos e ainda o encontrar na cama, olhando pra ela tinha sido a melhor maneira possivel de começar o dia. Ela podia tolerar fantasiar por algumas horas. Ele deu uma leve mordida no labio dela antes de se afastar e buscar seus olhos --onde voce estava? Ela deu de ombros --Perdida em meus pensamentos, eu acho.. --se voce ainda é capaz de pensar, significa que não estou fazendo meu trabalho direito. Voce tem certeza que quer sair? O trabalho dele.. sim.. isso era parte do problema..não era? Passando o polegar pelos labios dela ele a encarou.. --eu preciso de comida e de um pouco de ar fresco.. --quais seus planos? --planos? --para o restante do dia.. Ela limpou a garganta, e se afastou, incapaz de limpar a mente enquanto ele a tocava.. --Eu realmente não tenho nenhum. Preciso passar um tempinho no escritorio ajeitando o material para uma enorme apresentação na proxima semana, mas fora isso.. Ela deu de ombros e se abaixou pegando seu casado do chão.. --não tenho mais nada programado.. --Então não temos pressa em sair.. Cass pegou a sua bolsa, procurou as chaves --Isso significa que vai sobrar muito tempo pelo restante do dia, se a gente sair., agora.. --tudo bem.. Disse Dalton com um suspiro caminhando para a porta --vamos la preguiçoso.. Enlaçando o braço no dele, Cass abriu a porta e o guiou pra fora. --Vamos encontrar sustento e lamenter o fato de que estaremos em publico, usando roupas e nos comportando como adultos racionais e não na cama, n.u.s, agindo como estrelas do po.r.no.. Ele a seguiu porta a fora, rindo.. --estrelas do po.r.n.o parece divertido --voce não ouviu nenhuma outra palavra que eu disse né? As portas do elevador se abriram no mesmo momento em que ele respondeu --Ei, eu consegui o papel importante, vamos voltar depois do cafe da manha pra atuar como estrelas do por.n.o A vizinha idosa e conservadora de Cass, estava saindo do elevador. A sra Sliff arqueou uma sobrancelha olhando pra Cass e Dalton de boca aberta --Senhora Sliff.. Cass não conseguia decidir entre cair mort.a ou entregar sua notificação de desocupação do apartamento.. --Queria, se eu tivesse um jovem lindo se oferecendo para bancar a estrela po.r.n.o comigo, voce teria que chamar seis bombeiros gos.t.o.sos para arrancar meu tra.se.i.ro enrugado do meu apartamento.. A mulher piscou pra Dalton e saiu rebolando.. --Pode ser que o desejo dos bombeiros se realize.. ela vai acabar quebrando o quadril andando daquele jeito.. Ja dentro do elevador os dois cairam na risada. Ela morava ali a quatro anos, e nao tinha trocado mais do que um olhar amistoso com a senhora, uma olhadinha em Dalton e a mulher ficou mais do que disposta a conversar. Cass não conseguia nem respirar direito, lagrimas escorrinam pelo rosto dela enquanto Dalton a observava com curiosidade e diversão. --ela é realmente tão r**m? Cass só conseguia soluçar e assentir enquanto limpava as lagrimas --eu estou ferra.da, eu nunca mais vou conseguir olhar pra ela de novo sem lembrar dessa conversa.. Dalton diminuiu a distancia entre eles. Cass precisou olhar pra cima pra encarar ele. Havia algo sombrio e avido nos olhos dele e a fez estremecer --o que ? --voce é tão linda.. a onda de prazer a fez enterrar o rosto no peito dele. --Obrigada.. mas sério mesmo? foi só a mão boa no jogo de poquer da cosmica genetica. eu não tive nada a ver com isso.. Ele segurou o rosto dela e ergueu, fazendo ela olhar pra ele. --Bem, eu vou mandar um bilhete de agradecimento aos seus pais.. uma pontada de magoa antiga causou uma queimação nos pulmoes de Cass.. --Não perca seu tempo. Eles não podem ser incomodados com sutilizas sociais, a menos que voce faça parte do circulos de amigos deles. Deixando a mão cair ao lado do corpo --que tipo de ciruclo é esse? --podemos falar de outra coisa ? Ela fechou os oolhos por um momento --claro, mas voce faz bom uso da sua beleza Cass, ninguem é reponsavel por ela, só voce.. Ele deu um passo pra tras na hora que as portas se abriram. Cass se perguntou se ele ja usou aquele elogio com alguma outra cliente. Mesmo se tivesse.. e dai? Ela não estava procurando compromisso, ele estava com ela agora, e a fazia se sentir bem.. e isso era o que importava no momento.. Sem pensar ela pegou na mão dele e começou a atravessar o saguão. Ninguem precisava saber que ele era um stri.per. E se ninguem soubesse, ninguem poderia dar a noticia a seus clientes, e colegas de trabalho... Seu segredo estava a salvo. Que bagunça hein.. Cass estava incomodada porque a melhor noite da sua vida tinha sido com alguem cuja profissão poderia prejudicar sua carreira, e se o pai descobrisse ele iria fazer um... --desculpe senhorita.. Ela parou tão abruptamente que Dalton acabou esbarrando nela. Cass sentiu a apreensão revirando em seu estomago quando se virou pra encarar a moça da portaria, preocupada que era a mais fofoqueria do grupo. --Sim? --Um mensageiro entregou isso a mais ou menos uma hora. Ela estendeu um envelope grande enquanto olhava de cima a baixo pra Dalton.. --Como foi a festa da Sra Sivern na noite passada? --Adoravel, obrigada. Cass soltou a mão de Dalton e se aproximou do balcão pra pegar o envelope. A apreensão se transformou em pavor quando ela viu o nome no envelope. Jameson & Whitmann.. O que quer que seu pai tivesse enviado, não poderia ser bom. Nunca era.. Mas quando se tratava de mensageiro para entregar noticia, isso significava que ele queria algo. Cass entregou as chaves do carro pra Dalton.. --Se importa de buscar o carro? Ele a observou, seu rosto se transformando em um vazio emocional. --claro, sem problemas Dalton (Erik) pegou as chaves e saiu. Ela não deixou de notar o incomodo no tom de voz dele, mas isso era algo que não podia ser discutido. Não agora.. Saindo do predio Cass afundou no banco mais proximo e segurou a pontinha do envelope e acabou cortando o dedo.. --droga.. Tentando evitar o corte ela pegou o papel timbrado com as mãos tremulas. Demorou dois segundos para processar a nota manuscrita 'restaurante Metropolitan as 20hrs em ponto. Vista-se de acordo Pauta principal: Liberação da APA para o planejamento do Chok Resort -D. Jameson.' 
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