— Se surpreende com isso? — Voltou a sentar de frente pra mim.
— Na verdade, sim e não deve ser isso.
— Por que não?
— Porque sou humana.
— O que tem de errado nisso?
— Ora... Ele é um vampiro! — falei isso baixo.
— E qual o problema?
— Você está brincando, né?
— Não.
— Sou a comida dele! Só por isso!
— Você não é comida dele, Sofia. Uma pessoa maravilhosa como você, tem mais é que viver.
— Você entendeu o que eu disse... — falei carrancuda.
— Talvez se deixar esse preconceito de lado, tudo fique mais claro.
Fiquei em silêncio olhando-a. Sorria levemente. Continuei comendo e não respondi nada. Não tenho preconceito! Tenho?
†††
Quando chegamos em casa eu quase cantei de alegria! Não aguentava mais andar naquele shopping, a melhor parte foi sem dúvida a comida e nada mais. Nat
