De volta para Vidigal - parte 2 (DUOLOGIA )

Capítulo 05 - Demo

Demo narrando

Caralho que horas são mano ? Eita p***a dormi até uma hora dessa já é 23:30h eita p***a que desmaie geral. nossa dois nada no domingo, espero que o Morte e o Paulo fizeram as cobranças e contabilidades, melhor checar meu celular e ver se tem mensagem deles. Sabia que ia ter recado , primeiro era o Morte atrás de saber onde diabos eu tô e o Paulo falando que deu certo nas cobranças. Só falei que estava descansando e eu como chefe mandei eles fazerem as obrigações.

Já que não fiz nada durante o dia mesmo vou dar uma ronda pelo o morro e ver como está a vigilância das ruas do morro. Vesti minha bermuda e uma camisa, chinelo no pé e sai de casa, sai andando a pé mesmo. Vontade de ver a minha amora, Melissa tem que me perdoar e a gente voltar a se pegar tô morto de saudade daquela gostosa. Quando vou passando perto da casa dela vejo dois carros parados e as luzes acesas, acho que é os vapores da irmã dela do lado de fora esperando. Que p***a que a Mayara tá fazendo aqui uma hora dessa ? Vou ficar aqui no escuro observando tudo.

A porta se abre e a Mayra sai arrastando uma mala e a Melissa sai com duas malas e tá toda arrumada e gata como sempre. Os vapores da Mayara pega as malas e coloca no porta mala, p***a será que ela tá indo morar com a irmã ou tá indo viajar de verdade como falou ? Que c*****o mano posso acreditar não, bagulho estranho bate aqui no meu peito, será que perdia a chance com a minha amora. Ela olha quase na minha direção só que tava muito escuro, não consegue me vê e então entra dentro do carro.

Continuo fazendo minha caminhada e vigiando os becos do morro e fico bolado com esse negócio dela sair cheia de mala, mas amanhã o Murilo vai ter que me contar que fita é essa e para onde ela foi. Quer saber vou lá pra boca cheirar um pò e esquecer essa feiticeira.

Rato — chefia o senhor por aqui uma hora dessa ? Esqueceu algo dentro da boca ? — ele me pergunta quando cheguei.

Demo — e ae mano, ficar na sussa que vim foi adiantar uns trabalhos que tenho e calcular a rota da carga que vai chegar da Itália nos próximos dias — dei um salve e mandei a real para eles e entrei.

Entro na minha sala e me sentei na mesa, comecei fumando um black, só viajando nas curvas daquela diaba. Que p***a mano meu pai não me criou pra tá igual um viadinho emocionado. Cheiro logo uma carreira de pó e ver se essa feiticeira sai dos meus pensamentos. Ocupar minha mente com outras coisas se ela foi embora é porque nunca gostou de mim de verdade.

Peguei uma garrafa de uísque e bebi também e já tava ficando muito doidão.

Rato — coé chefia que tá pegando aqui ? Tu não é assim Demo, tá aí todo drogado — entrou na são e me viu largado no chão

Demo — sai fora que não te chamei aqui não, deixa eu paz com meus problemas, tu não é um traidor , porque tu trouxe ela pra boca p***a ? Se tu não tivesse trago ela a gente tava junto nesse c*****o, tô viciado no corpo dela e nem essas drogas conseguem tirar ela dos meus pensamentos — grito com o rato é jogo tudo no chão, quebro a garrafa de uísque.

Rato — Calma aí mermão, vai se destruir por causa de b****a demo ? Tenho culpa dos seu b.o e ela queria denunciar um crime, tu vai ficar por que o Zé viciado é jogado na sarjeta? Tu é o dono disso tudo p***a tu foi treinado e torturado para assumir um comando e cuidar da tua comunidade, se acontece uma invasão agora ? Será que o poderoso Demo iria conseguir defender seu morro — ele me dava um choque de realidade, por isso é meu braço direito e conselheiro o Rato não é só um simples vapor não.

Demo — Só não te meto uma bala por gritar comigo agora, pois sei que tô errado e não tô me comportando como um chefe, tô muito doidão e acho melhor ir pra minha goma dormir e amanhã ser o líder que o Vidigal merece — falei baixo e todo tonto caindo sobre a parede.

Rato — tu sabe que além de teu vapor sou teu amigo das quebradas desde de moleque chefe e tô aqui para ser teu braço direito em tudo, boô se apoia em mim que te deixo na sua goma e peço aos vapor que tão lá fora limpe essa bagunça — ele fala sério e me ajudando a levantar.

O Rato tava certo não posso viver feito um i*****l e i****a sofrendo por causa daquela diaba, apesar de nunca ter gostado de uma mulher como gosto dela, mas vou desgostar comendo b****a pelo o morro e pelo os dos meus aliados.

No meu quarto tiro minha roupa e caio em cima da minha cama. Comecei a sonhar com a Melissa, ela rindo da minha cara e cheio de homens alisando ela, depôs já estava amarrado e o mafioso estava me torturando e ao mesmo tempo beijando ela e faço força para sair da cadeira e aí ela grita comigo dizendo que perdi ela para sempre .

Acordo todo suado e a respiração ofegante, que c*****o de sonho foi esse, será que é um sinal de alguma coisa ? A Melissa foi morar com o Matteo, mas vou buscar ela de volta pelos os cabelos. Tomo um banho gelado e tento pensar nos meus corre hoje da boca e da carga que tá chegando. Entro agora na cozinha e meu pai tava tomando café com meu irmão Paulo vulgo cobra

Tubarão — bom dia Demo, tá tudo na sussa ? Esses olhos vermelhos andou cheirando pó ? Acredito que tu anda se drogando não ? Se acontece uma invasão ou outra coisa para tu resolver? — ele começar a gritar comigo com seu jeito mandão .

Demo — vai se ferrar tubarão tenha b.o demais pra me preocupar e tu cobra cuida pra não chegar tarde na boca — respondi ele e saio batendo pé dali e minha irmã esbarra em mim

Paulina — oi maninho, a minha amiga Thaís tá amarradona na sua, dá uma chance a ela, tu sabe que ela é uma gata né? — ela vem me convencer a querer ficar com a piveta da amiga dela .

Demo — se liga ô Paulina que eu que escolho as putas que vou fuder, agora tu que tem que andar na linha pois meus olhos estão bem abertos viu, agora sai da minha frente — gritei com ela e sai batendo porta de casa.

Cheguei na boca e o Morte estava lá sentado anotando as cobranças que ia fazer no asfalto e resolvi perguntar pela irmã dele.

Demo — ae morte tudo suave aqui ? Demorei porque fui no seu Zé tomar um café, me diz sua irmã ela tá em casa — falo me sentando na minha cadeira

Morte - salve meu parça, mano nem te conto a história, a Mayara levou a Melissa embora e minha mãe nao quer me dizer pra onde , to bolado com essa história mais acho que ela foi estudar fora, to indo prestar contar com o perigo lá na boate e depois vou ver se acho a Helena beleza? — ele diz se levantando e avisando que vai demorar

Demo — de boa cara, só não demora muito que a carga chega a noite e nós tem que ir pegar ela beleza ? — falo lembrando ele e balança a cabeça e sai.

Pego o meu celular e vou mandar mensagem para Melissa, onde será que ela foi morar agora ? Há mais ela vai ter que me dizer. Digito a mensagem dizendo que ela é minha amora e me falar onde tá, não acredito que ela tá respondendo isso não, a maldita mandou eu esquecê-la pois era de namorado novo e agora mandou a foto. Melissa você acabou de me deixar furioso pois vou ser obediente a você e te esquece. Vou pegar essa Thaís vou assumi-la como minha p**a fixa , vou comer ela na hora que eu quiser, aí causar ciúmes na Melissa, penso enquanto tomo um forte uísque.