De volta para Vidigal - parte 2 (DUOLOGIA )

Capítulo 10 — Paulina

Paulina narrando

Quando vejo o lugar que o henrique está me levando eu fico assustada, como é porque ele está me levando para um morro ? Nossa e era muito estranho esse morro e já na barreira tinha muito vapores fortemente armados, meu Deus e agora o que vai acontecer comigo? Será que ele me vendeu ao dono ? Não pode ser porque não ouvi o meu pai.

Paulina — henrique não tô entendendo porque você me trouxe para a p***a de um morro ? A gente num ia para um motel ? Quero voltar agora — falo gritando com ele e me desespero

Herique — cala a porea da boca sua p*****a barata, no momento certo te explico — ele fala comigo de um jeito que desconheço dele

Paulina — porque está me tratando assim? O que foi que eu fiz com você ? Por favor não me faz m*l, tu não faz ideia de quem sou filha e irmã eles vão arrancar suas tripas se caso me fizer m*l — falo olhando para ele e tentando fazer ele parar o carro

Henrique — CALA A BOCA v***a, CLARO QUE SEI DE QUEM VOCÊ É FILHA SE NÃO FOSSE POR ISSO NÃO TERIA IDO ATRÁS DE VOCÊ — ele dá um tapa na minha cara e minha boca sangra — CHORA PRINCESINHA DE FAVELA TU É FILHA DO INIMIGO DO MEU PAI E TUDO NÃO PASSOU DE UM PLANO DE VINGANÇA, TU ACHOU QUE ERA MESMO UM EMPRESÁRIO E TAVA APAIXONADO KKKKKK TU É MUITO INOCENTE, MAS SE PREOCUPA NÃO QUE AINDA PODE SER QUE EU FAÇA O FAVOR TE COMER ESSA SA b****a —

Ele dizia essas coisas absurdas e só me faz ter raiva de mim como fui tão i****a

Paulina — você é um monstro, confie em tu, me apaixonei pelo o lance que nós estávamos vivendo seu escroto, agora eu te odeio e muito e não vou deixar triscar um dedo em mim — falo com muito ódio mesmo dele e ainda mais de mim por ser minha culpa estás nessa situação.

Ele estaciona o carro em frente um barraco já no topo do morro e aí desce, começo a lembrar da minha mamãe e que ela me proteja e nada de r**m me aconteça.

Henrique — desde vagabunda vou te apresentar o motel 5 estrelas que trouxe você, bora c*****o desse logo — ele abre a porta do carro e me puxa pelo o braço

Paulina — para Henrique não quero se sair me leva para minha casa, não quero mais ficar com você — tento me soltar dele e na minha cabeça acho que consigo pular para o banco do motorista

Henrique — chama agora pelo meu vulgo EXTERMINADOR e tu vai entrar dentro desse barraco agora sem fazer muita hora , que a minha paciência tá acabada, bora vagabunda — ele me arrastou pelo os cabelos agora e me jogou no chão dando um chute em mim.

Percebi que realmente fui usada por ele para poder chegar na minha família principalmente meu pai, esse meu jeito desobediente de não acreditar no meu pai me trouxe a esse pesadelo. Já estava à noite e ele tinha saído me deixando trancada naquele lugar sujo e escuro, bem que o Rato me avisava que esse namorado era m*l encarado e a Thaís falava que era só ciúmes dele. Espero que o demo me acha mais o papai não quero morrer aqui.

As lágrimas começam a rolar no meu rosto, o sentimento de culpa me invadiu, as minhas crises de pânico também, eu sou uma idiotia de verdade, isso que dar querer dá a b****a para o primeiro que aparece na internet. Aí Paulina agora se tu sobreviver vê se aprende, talvez nunca mais chegue perto de homens se escapar dessa. Choro com tanto medo que adormeço aqui nesse chão imundo.

Exterminador — acordo v***a, tá num gotos não p***a, levanta logo nesse c*****o — acordei com ele me puxando pelos os cabelos.

Paulina — aiii, para tá me machucando, o que você quer de mim??, me mata logo e acaba com isso, não tenho medo de você — falo levantando e o encarando, ai minha cabeça doía do puxão de cabelo.

Exterminador — tu não sabe de nada v***a e não ouse me desafiar p***a. Tu agora vai gravar um vídeo para o papai tubarão, pois é ele que quero matar — ele me segurou o rosto e deu um tapa me fazendo cair.

Paulina — não vou gravar p***a de vídeo nenhum, tu não vai fazer m*l meu pai não é ele é meus irmãos que vai te pegar e te matar seu desgraçado de merda — grito com ele me levantando e continuo enfrentando, ele pega e aporta sua glock para mim.

Exterminador — você faz isso por bem ou por m*l, não tenho pena de ter matar princesinha da favela, como será que o Tubarão iria reagir recebendo o corpo da filha ? VAI GRAVAR O VÍDEO E NÃO ME ENFRENTE QUE MATO TU AGORA — ele fica mirando pra mim e dispara a arma me dando um tiro de raspão no meu braço.

Começo a chorar e foi o jeito aceitar gravar esse vídeo que ele mandou, chorava tanto que soluçava quase não conseguia gravar. O cretino ainda pediu dois milhões de reais para virem me resgatar. Ele fica falando com mais três homens m*l encarados e armando para matar meu papai, mas sei que nada vai acontecer pois meu pai é o Demo são espertos e vão matar esse filho da p**a.

Exterminador — vamos minha princesa seu pai veio te buscar do castelo do monstro kkkkk vai logo se despedindo pois hoje me vingo do dia que pai matou o meu pai na covardia — depois de umas duas horas ele chega perto de mim falando

Paulina — nada de r**m vai acontecer como meu pai mais com você sim seu filho de uma p**a, agora vamos logo que não quero ficar perto de você nunca mais — falo ríspida com ele e o desgracado bate na minha cara novamente e me beija a força .

Exterminador — veremos quem vai se fuder nessa história, tô me despedindo dessa boquinha gostosa que você tem, era pra ter te comido com força aí tu não tava com essa energia sua v***a — ele fala colado no meu corpo e aperta a minha b***a e eu temia o pior

Vapor — chefe o Tubarão já passou a barreira e está com duas bolsas grandes diz que é o dinheiro, nós faz o que agora — um vapor dele fala entrando no barraco

Com um fuzil nas costas.

Então ele amarra minhas mãos com uma corda para trás e me joga dentro do carro. Meus Deus, espero que nada de r**m aconteça como meu pai, mamãe, por favor aí do céu nos proteja. Descemos o morro e ele para em frente a uma praça de vejo o meu pai pela janela do carro . O Henrique desceu do carro e depois me puxou .

Exterminador — grande tubarão, até que fim vou vingar a morte do meu pai que tu matou na covardia seu infeliz — ele me segurava com a arma para mim

Tubarão — solta a minha filha filha da p**a, teu pai teve o que merecia invadindo meu morro, tá aqui teu dinheiro larga a minha filha e eu te poupo a vida — ele falava rosnado dava pra ver a sua raiva

Paulina — papai socorro, ele é louco demais, quer matar o senhor ele tá mentindo — falo gritando e o exterminador taca o cano na minha cabeça .

Vejo o meu pai soltando as malas e colocando a mão no bolso nesse momento sei que ele vai matar o exterminador do que o infeliz é mais ligeiro e eu em um impulso me solto e vou para frente do meu pai…. Nesse momento o meu abdômen começar a queimar e sinto o sangue escorrer levei dois tiros e caio nos braços do meu pai .

Tubarão — PAULINAAAAAAA …. Naooo filha fala comigo, naooo — ele gritava e só aí eu apago.