piloto
Narradora
8 meses de gestação
Hayley estava sentada em uma poltrona lendo um livro para sua bebê enquanto acariciava sua barriga.
- E eles viveram, felizes para sempre. - Ela Termina o livro e da um sorriso. - Gostou do livro Zoe? Ou Katherine?
- Ah, Katherine não. - Disse Klaus encostado no batente da porta.
- Pode ser dois, sua barriga tá bem grandinha Hay. - Disse Bekah sentando no sofá.
- Dois mini Klaus? - Kol se joga em cima da Rebekah. - Só fico imaginando um correndo atrás do outro com adagas.
- Se forem espertos, correram atrás de você Kol. - Klaus diz e todos riem.
9 Meses de gestação.
Hayley gritava enquanto as bruxas faziam o parto da sua criança, Klaus olhou assustado vendo aquela cena, aí foi quando a primeira bebê saiu, Hayley havia desmaiado.
As bruxas que estavam com a primeira bebê no colo sorriram para criança, aí foi quando uma delas percebeu que havia outra. Então quebraram o pescoço do Klaus e se prepararam para o próximo parto.
- Só precisamos de uma criança, o que faremos com a outra? - Perguntou uma das bruxas.
- Coloque um feitiço para os Mikaelson não a encontrarem, depois jogue a em uma lata de lixo, ou no meio da estrada. Não ligo. - Respondeu a outra bruxa que estava prestes a começar novamente o parto.
(...)
A bruxa que estava com a bebê, a levou até o meio da floresta dentro de uma cesta de piquenique.
Se abaixou enfrente a criança e acariciou seu rosto.
- Poderia te deixar no lixo, mas para você ver que eu sou boazinha te deixei na floresta. - Disse a bruxa. - Ah, não me olhe assim. Com sorte, uma família de lobos pode te encontrar.
Dito isso ela saiu da floresta sem nem olhar para trás e deixou a criança alí.
O que a bruxa não sabia, é que não era uma família de lobos, e sim um lobo.
Peter Hale
Estava correndo em forma de lobo pela floresta, perto da entrada de New Orleans, quando vi uma pequena cesta. Me aproximei e comecei a cherar ela, tirei a toalha que a cobria e vi uma coisa, um bebê.
Iria deixá-lo ali, mais não consegui. Então coloquei a cesta na boca e corri novamente para Beacon Hills.
Fui para casa e voltei a minha forma humana, liguei para minha irmã pedindo que ela viesse me encontrar.
A coisa começou a chorar então fui até ela, tentei a assustar com meu rosto de lobo mas ela começou a gargalhar.
Uma risadinha bem gostosa na verdade, me fez rir de novo.
Eu a segurei no colo e comecei a balançar ela enquanto a mesma segurava o meu dedão rindo.
— Uma criatura inocente, esse brilho no seu olhar é incrível. Me faz acreditar que realmente pode haver redenção ao mundo. – Digo para bebê. — Você acha que eu tenho redenção?... Tipo eu sou um vilão, já matei muita gente. E eu gosto muito mesmo disso. – Paro de falar quando a bebê começa a chorar, então começo a balançar mais rápido. — Shihhh, eu sou um vilão, mas não o do seu conto de fadas.
Ela parou de chorar e voltou a rir, é como se ela realmente intendesse o que estou dizendo. Riu para ela de novo e ouço a porta ser aberta.
— O que é isso? – Derek entra na casa junto da pequena Laura e pergunta.
— Um saco de batatas Derek, o que acha? – Digo sarcástico e ele revira os olhos. — É uma bebê, a encontrei na floresta mais cedo.
— Quem deixou uma bebê na floresta?
— A cegonha deve ter errado o endereço. – Digo sarcástico de novo. — Acha que se eu soubesse estaria aqui sacudindo essa coisa?
— O que é isso? – Minha irmã entra e Pergunta.
— Um saco de batatas, a cegonha errou o endereço e deixou na floresta, onde o tio Peter encontrou. – Disse Laura e então minha irmã me encarou.
Expliquei toda a história para ela e pedi ajuda, tínhamos que achar alguém para cuidar da criança. Ela teve a brilhante ideia de a entregar para Família Martim, Nathalie já tinha uma filha de 6 meses, porém aceitou e adorou a ideia da Lidia ter uma irmãzinha.
E assim foi feito, no começo eu tive dificuldade em deixar a criança e vinha a visitar toda noite enquanto todos estavam dormindo, mas depois acabou ficando mais fácil.
Porém eu nunca abandonei completamente a garotinha.