Nada É Por Acaso

04º

DN: pega os ouros da mina também né cabeção- fala para o PH que obedece e começa a pegar minhas correntes e colocar dentro do bolso da bolsa

PH: pronto

DN: vamos?- perguntou para mim e eu neguei com a cabeça

Ele olhou para os meninos e eles confirmaram com a cabeça e começaram a descer as bolsas, o DN me joga no ombro como se eu fosse um saco de batatas e começou a descer as escadas

Eu: ME SOLTA p***a- grito batendo nas suas costas e ele apenas rir, filho da p**a!

Ele me coloca sentada no banco do passageiro e tranca a porta indo ajudar os meninos a colocar as coisas no porta malas, ele volta com uma mochila na mão e coloca no banco de trás, ele liga o carro e sai descendo o morro, fomos o caminho todo calados até um farol onde parou e me olhou.

DN: tá brava?- pergunta me olhando segurando o riso

Eu: não magina, to pulando de alegria tá vendo não?- falo e ele explode na gargalhada

DN: vamos no mercado primeiro- falou saíndo do farol, ele virá em uma rua e depois de um tempo estaciona no estacionamento do mercado.

Desço do carro e DN trava o carro, pegamos um carrinho e o DN entra no mercado na minha frente empurrando o carrinho, ele me leva pra pegar as comidas e depois pro açougue para pegar as carnes, sabe o que é mais engraçado? Eu tô com cara de cu e tem umas meninas secando o DN, traduzindo: to parecendo uma namorada enciumada, eu mereço

DN: tá com ciúmes das outras agora?- perguntou rindo da minha cara

Eu: meu filho tenho ciúme do que é meu e não do que não tem dono e do que não presta- falei ele fez cara de ofendido

DN: tá pistola por que?- pergunta me abraçando pela cintura

Eu: primeiro: o papelão que tu fez lá em casa mais cedo, segundo: era para eu estar trabalhando- falo e ele revira os olhos

DN: o coisinha chata desencana que vamos passar no mínimo 1 mês fora para você poder aproveitar a vida

Eu: eu aproveito muito bem a minha vida- falo cruzando os braços na altura do peito fazendo ele rir

DN: não do jeito certo, você passou quase um ano trabalhando dia e noite, eu não chamo isso de viver.

Eu: f**a-se- falo fazendo bico

DN: quem faz bico pede- ele mesmo se interrompe me dando um beijo- um beijo- termina de falar separando o beijo e rio

Eu: eco- falo limpando a boca e ele ri

[...]

Agora estamos no setor de bebidas e enquanto o DN pega as bebidas colocando no carrinho eu vou atrás da minha 51 porque eu também mereço. Quando o DN cansa de pegar bebida me arrasta pro setor de besteiras e começa a encher o carrinho.

DN: morena me ajuda aqui- pede cheio de besteiras no braço quase caindo

Eu: meu Deus Daniel- falo ajudando ele

DN: tu ainda tá brava?

Eu: claro

Xxx: desculpa incomodar-te fala uma senhora- mas eu estava observando vocês e pude perceber que vocês formam um belo casal- fala sorrindo

Eu: não somos um- começo a falar mas sou interrompida

DN: muito obrigada- fala e me olha com um sorriso mais falso que nota de um real

- vocês parecem eu e o meu marido quando éramos da idade de vocês- fala sorrindo- agora vou parar de encher o saco de vocês- falou saindo

Eu: que fofinha- falo sorrindo- mas por que você deixou ela achar que somos um casal?

DN: boa pergunta- falou rindo- vem vamos pagar- falou empurrando o carrinho pro caixa

Fui atrás dele e fiquei encarando uma prateleira de chocolate e Ferrero Rocher, TPM tá chegando e o DN tá lascado, o DN acompanha o meu olhar e eu desvio o olhar pro carrinho, chega nossa vez e o DN começa a colocar as coisas na esteira

[...]

O DN pagou as coisas e agora estamos levando as sacolas num carrinho para o carro, ele começa a guarda as coisas no porta malas enquanto eu entro no carro e fuso a mochila que o DN colocou no banco de trás até achar o meu celular, fico mexendo no f*******: até o DN dizer que ia beber água e sumir do meu campo de visão. Logo ele volta com uma sacola na mão e me entrega, abro a sacola e vejo ser chocolates de todos os tipos e uma caixa grande de Ferrero Rocher

Eu: obrigada DN- falo sorrindo

DN: ainda está brava?

Eu: muito, você não vai conseguir me comprar com chocolate- falo séria e ele faz careta

DN: foi m*l ae pô- fala e eu confirmo com a cabeça- mais tarde a gente resolve isso- fala totalmente malicioso

Eu: sonha, em mim você não encosta tão cedo- falo e ele bufa fazendo cara feia

]...]

Chegamos na casa dele e ele já começou a tirar as coisas do carro e levar para a cozinha, prendo o meu cabelo e lavo as minhas mãos, DN aparece na cozinha sem camisa e lava as mãos também, ele começa a cortar as carnes, pego as coisas pra fazer um arroz e também começo a cozinhar as coisas para fazer a salada de maionese

DN: tá fazendo o que morena- pergunta atrás de mim

Eu: arroz e estou cozinhando os bagulhos da maionese

DN: nossa que menina prendada

Eu: claro- falo rindo- minha mãe me ensinou a fazer as coisas desde pequena- falei lembrando da minha mãe- aquela sim é um mulherão da p***a, cuidava da casa, do marido, de mim, do meu irmão, do morro, da beleza e dos moradores, e o melhor fazia tudo isso sem sair do salto- falo sorrindo e ele me olha embasbacado se essa palavra existe

DN: então você puxou a ela nesses quesitos- falou e eu sorri

Eu: fico agradecida pelo elogio- falo sorrindo

DN: vou acender a churrasqueira- falou enquanto eu desligava o fogo

Corto as coisas da maionese numa bacia grande e coloco a maionese na bacia, mexo e enfeito porque gosto de tudo bonitinho, coloco o arroz em outra bacia e vou levando pro lado de fora, começo a fazer feijão tropeiro enquanto o feijão cozinha tempero as carnes para o DN que tá demorando um ano pra acender a churrasqueira, quando termino desligo o feijão e o coloco em uma bacia onde tinha a calabresa picada, bacon, etc...

[...]

Termino de fazer as coisas na cozinha e e subo pro quarto do DN onde ele disse ter colocado uma mochila minha, entro e tranco a porta, caço um biquíni na bolsa até que eu acho um de oncinha, tudo que eu preciso! Visto um short jeans e calço a minha havaianas bandeirinha branca.

Faço um coque no cabelo e desço com a minha bolsa deixando no carro com outras milhares que aposto ser do DN, vou para a área da piscina com a última bacia de carne que ele deixou na cozinha e deixo na mesa com as outras.

DN: que isso em?- fala me olhando de cima a baixo e eu só dou risada

Eu: babá não

DN: falou tarde novinha

Eu: nossa é assim que você quer me conquistar?- pergunto rindo e ele confirma com a cabeça também rindo- melhora sua lábia galanteador- falo e ele ri

DN: mas como pode uma pessoa ser chata assim?