Capítulo 14

1044 Words
Após regenerar as suas forças, Dimitri pode finalmente revidar aquele ataque. Com seus poderes, o rei assumiu a forma de um grande leão e atacou todos os chacais como uma verdadeira fera, arremessando-os mortalmente para todos os lados e dilacerando suas carnes. O sangue das criaturas manchava de vermelho as paredes da caverna n***a, o poder tão forte do rei iluminou o lugar durante a batalha. Ele sentia que a sua magia atual estava misturada aos poderes de Marisa e aquilo o ajudaria a vencer o combate e quebrar a proibição da magia. A rainha via o marido lutar bravamente contra aquelas criaturas, sua força e voracidade e ela se sentia orgulhosa e feliz de vê-lo ali por ela, com sua energia Dimitri desfez o feitiço n***o que os prendia aquela armadilha e eles estavam finalmente livres. - Vou te levar para bem longe daqui. As forças do m*l estavam controladas pelo rei e vários foram reduzidos a uma n***a poeira que se dissiparia até não restar nenhuma partícula sequer, Dimitri abaixou-se, ela envolveu o pescoço dele com as duas mãos e o rei saiu com Marisa nos braços. Alguns poucos chacais que conseguiram sobreviver, eles foram aprisionados para passarem por um interrogatório com o rei. Ele a levou para fora e verificou o rosto dela delicadamente, depois seus braços e ela sorriu com todos aqueles cuidados excessivos. - Não estou ferida! - Ele acariciou o próprio rosto usando a mão dela, limpando um pouco de sangue que certamente pertencia às criaturas. O momento de carinho dos dois, foi interrompido por um aviso importante. - Os chacais estão aprisionados e esperando por vossa majestade. Um dos súditos veio comunicar ao rei, ele olhou para Marisa. - Quero que fique aqui esperando por mim. - Ele se afastou e seguiu o súdito. Marisa Dimitri não pode me negar o direito de estar lá, eu mereço saber o que está acontecendo e por quê. Fiquei de braços cruzados, mas não por muito tempo! […] Ele sabia que a rainha gostaria de saber por que aqueles monstros agiam assim contra o reino, mas Dimitri saiu deixando-a sem resposta. Foi até uma das tendas, feita apenas para abrigar prisioneiros sob a vigilância dos poderosos guerreiros do reino… era fundamental para todos que descobrissem o motivo dessa guerra tão terrível e saber contra quem exatamente estavam lidando. - Essa prisão é vulnerável demais para esses monstros. - Não se preocupe, majestade, nossos melhores guerreiros estão incumbidos de vigiar dia e noite. - Não será necessário que os vigiem por muito tempo! Ele se aproximou da jaula e a criatura mostrou-lhe os dentes enormes e ainda que estivesse aprisionada e ferida, ela permanecia hostil como antes. - Diga-me de uma vez, por que atacaram Marisa e o reino de Florença? - O rei questionou ao chegar mais perto de onde ele estava enjaulado, Dimitri não tinha medo de mais nada. - Ele não descansará até vê-lo sucumbir por completo, rei. - De quem você está falando? - Dimitri insistiu, nesse momento, Marisa entrou, mesmo que os guardas tentassem impedi-la sem conseguir. - O rei Octávio quer a sua cabeça e o domínio de toda Florença e reinos adjacentes! Por isso, nos mandou para acabar com todos vocês. - O monstro sorriu, mostrando suas presas sujas de seu próprio sangue. Dimitri percebeu que o chacal olhava para trás dele, virou-se e viu Marisa muito triste ao saber que o pai havia elaborado tudo aquilo contra eles. - Te pedi que ficasse segura em minha alcova. - O rei foi até ela. As lágrimas fugiram dos olhos da rainha, Dimitri ordenou que matassem os chacais que estavam presos. Ele a levou novamente para dentro, os olhares dos súditos os acompanhavam. Marisa e ele sentaram-se juntos e Dimitri acariciava sua mão pequena. - Não quero te ver assim, você está triste por minha causa? - Dimitri sabia que ela poderia estar se sentindo culpada, por todas as coisas ruins que o rei de Scarlatti havia feito a ele todo esse tempo. Ele levantou o queixo dela delicadamente, para olhar para ele. Marisa não conseguia dizer nada, apenas chorar e se lamentar, Dimitri a abraçou forte. - Nada disso é culpa sua, não há sangue inocente em suas mãos, Marisa e sim… do seu pai. Dimitri esperou que ela descansasse um pouco, então partiram de volta. Assim que chegaram, Marisa foi para um dos quartos descansar daquela longa jornada, ela ainda olhava para a janela e temia que algo pudesse atacá-la novamente. Sempre soube do que o pai seria capaz, mas depois daqueles anos vivendo tão longe, achou que o desejo de vingança poderia ter ficado adormecido dentro dele, mas ela estava enganada. Marisa Eu me vi deitada naquela cama em lençóis dourados e de repente, a cama me sugou e tornou-se um abismo onde eu caía ininterruptamente em uma escuridão sem fim. Meu grito ecoava em meio ao vácuo e o final daquele horror nunca chegava… ao longe, eu ouvia o som dos chacais sorrindo e meu pai segurando uma espada suja de sangue. […] Dimitri acordou Marisa e ela estava aos gritos. - Fique calma, você teve um pesadelo. - Me abraça forte, por favor, eu não quero cair na escuridão! - Você não vai, ficarei aqui ao seu lado para tomar conta e não deixar que nenhum m*l se aproxime de você. Eles ficaram deitados lado a lado, Dimitri alisava o braço dela fazendo-a ter certeza de que ele permaneceria ali. - Você é incrivelmente bela, além de ter um cheiro muito bom. Marisa sorriu, constrangida com o elogio do marido. - Sempre disseram que eu me parecia com a mamãe de todas as formas, sinto tanta falta dela. - Você não está mais sozinha, minha bela, estou aqui por você e para sempre! - Então me abrace Dimitri. - Será um prazer! - Ela se aconchegou nos braços do rei e Dimitri adorou o pedido dela por um contato físico, Marisa ganhou um beijo na testa e os dois dormiram, aquecidos um no corpo do outro. Naquela noite Marisa teve os mais lindos sonhos nos braços dele, nenhum pensamento r**m esteve na mente de ambos apesar do que ainda acontecia lá fora… apenas a paz de estarem juntos naquela cama.
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