Capítulo 12

1040 Words
Após o banquete promovido pelo rei depois da chegada de Marisa, Dimitri precisou ir até o povoado próximo dali com alguns súditos para levar suprimentos para os sobreviventes do ataque. - Eu preciso ir em uma nova missão, Calvin, quero e preciso que cuide de Marisa para mim e a proteja com sua vida! Calvin ficou preocupado com o pedido do rei, se algo acontecesse com ele o que seria de Marisa? - Claro, vossa alteza, eu cuidarei dela. Marisa ficou triste ao saber que ele precisaria deixá-la mais uma vez e partir dali, acabara de ouvir o pedido que o rei fez para Calvin. Ela correu para os braços do rei e o abraçou forte… - De novo vai me deixar? - Perguntou com os olhos cheios de lágrimas. - Não fique triste, Marisa, prometo voltar para você assim que eu cuidar de tudo. - Vai estar em perigo e eu tão longe. - Não irei para tão longe assim, olhe para mim linda… meu corpo está indo para lá, mas deixo meu coração aqui com você! Os dois se beijaram apaixonadamente, naquela mesma noite o rei deixou o acampamento para lutar naquela batalha. Decidiu deixar o pergaminho de teletransporte, pois não iriam para tão longe do reino e ele acreditava que não precisariam dele. O rei sentia que Marisa havia ficado muito infeliz com a partida repentina dele e estava mais uma vez se sentindo abandonada por ele, mas Dimitri não podia virar as costas para o seu povo naquele momento. Dimitri Mesmo que meu coração grite para que eu fique aqui com ela, o meu povo precisa de mim e jurei ao meu pai que seria um rei como ele foi para Florença antes de ter sua vida roubada. - Estamos perto de lá alteza. - Um dos súditos que ia à frente comunicou a eles. - Sim, vamos seguir! […] A jovem rainha ficou em sua alcova sozinha e triste, Calvin decidiu ficar de vigia aquela noite e em frente a fogueira ele ficou olhando em direção onde Marisa estava. Seu coração doía sempre que pensava nela e no grande amor que guardava… encostou-se um pouco mais do que deveria e um sono estranho tomou conta dele de repente e ele acabou dormindo. Marisa Meus olhos não podem se fechar sabendo que Dimitri foi para longe de mim, quanto esses ataques irão terminar e os povos desse mundo viverão em paz? […] Ela se deitou, acariciou o tecido que forrava seu leito e sentiu falta do rei e de seus carinhos. Acabou sendo vencida pelo cansaço e as várias noites que passou acordada e que castigaram seu corpo. Nesse momento, dois chacais invadiram a alcova de Marisa e a atacaram de repente. Ela gritou com todas as forças, mas todos os súditos que ficaram pareciam estar em um estranho adormecer. Calvin apenas pode ver as duas criaturas a levarem para longe e se corpo não estava seguindo aos seus comandos. - Marisa! Marisa! - Ele gritou, pouco antes de adormecer profundamente. Calvin juntou todas as forças e conseguiu ficar de pé, caindo logo em seguida arrasado pelo que havia acontecido. Horas depois o veneno que estava no corpo dele e dos demais súditos foi perdendo a eficácia e ele despertou, pensou em uma forma de salvá-la, mas ele sabia que o único que poderia fazer isso era o rei. Lembrou-se de onde Dimitri havia deixado o pergaminho de teletransporte, ele precisava tentar usar aquela magia e contar o que estava acontecendo. Ele pensou com todas as forças em Dimitri e mentalizou onde ele estava, abriu os olhos e conseguiu chegar até ele. - O que faz aqui, Calvin? - Dimitri perguntou assustado. - Alteza eu tive que usar seu pergaminho, mas Marisa foi levada pelos chacais. - Mandei que cuidasse dela para mim! - O rei gritou. - Perdoe-me majestade, mas havia uma traidora entre nós e fomos envenenados para que a levassem! - Maldição. Dimitri ficou furioso, reuniu as tropas e mandou que todos eles investigassem o acontecido. - Eu quero que a peguem e ela seja punida com todo o rigor que merece! Logo conseguiram encontrar a traidora no meio da floresta, ela já havia conseguido percorrer um longo caminho em sua fuga, mas foi pega e levada até o rei. Eles a amarraram em uma cadeira… - Para onde levaram Marisa? - Dimitri gritou, a mulher recusava-se a olhar para ele ou responder. O rei pegou um chicote forjado com magia branca, capaz de causar uma dor extrema a todos os que servissem ao m*l. Ele desferiu o primeiro golpe, os gritos daquela mulher ecoavam por toda a floresta e Calvin cobria os ouvidos para poupar-se de saber o que estava acontecendo naquele lugar. - Diga-me para onde os chacais a levaram? - Desista rei de mim não ouvirá um só palavra! Dimitri calejou suas mãos ao torturar aquela mulher, mas ela recusava-se a dizer o esconderijo das forças do m*l. O rei saiu transpirando e cansado de lidar com aquela situação, Calvin percebeu o quanto ele estava angustiado e isso significava que o amor que ele tinha por ela é enorme. Conforme o tempo passava, Dimitri se cansou de esperar e em sua mente passavam mil coisas terríveis que poderiam estar acontecendo a ela. - Acalme seu coração, alteza. Dimitri deu um soco na mesa derrubando várias coisas que estavam sobre ela, o medo de perder Marisa o estava fazendo perder o juízo. - É impossível, Calvin, terei que usar a espada de magia que pertencia ao meu pai! - Não pode fazer isso, manipular magia proibida consumiria todas as suas forças e estaria vulnerável. - Nada disso importa se eu conseguir salvá-la Calvin. Dimitri abriu a urna secreta que sempre levava para onde ele ia, pegou a espada que continha a magia proibida forjada no aço pelo seu pai a vários anos. - Eu invoco as forças, para que me ajudem a encontrar Marisa! Uma imagem formou-se na frente dele, Marisa estava em um lugar escuro apenas iluminado por poucas tochas com chamas de cores vermelhas. Ele ficou enfurecido ao vê-la naquela situação tão terrível e o medo que estava em seu olhar, mas agora sabia onde deveria procurar por ela.
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