MARIA FERNANDA NARRANDO
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Assim que chego no hospital, gritei com tudo de mim pedindo por socorro. Minha mãe estava sem vida nos meus braços e eu sentia. Mas como? Ela estava bem. Não podia morrer desse jeito! Não é justo que Deus tenha visto meu sacrifício pra manter minha mãe ao meu lado e simplesmente faz isso? Caio de joelhos no chão frio do hospital ao ver minha mãe levada pra dentro de um quarto, da qual fui impedida. Puxo meus cabelos, choro arrasada.
Deus, se me ouve, não me deixe sem ela. É a coisa mais preciosa que eu tenho na vida.
Os minutos pareciam horas, eu estava devastada sentada em uma cadeira de plástico do hospital. Tomo um susto quando sinto as meninas tocarem em meu ombro e logo me acolherem em um abraço apertado. No início eu me surpreendo imaginando que el
