CAPÍTULO DEZ Royce estava sentado no porão do navio, encolhido em um canto escuro com as mãos em volta dos joelhos, e abriu os olhos devagar, acordado de um sono intermitente. Imediatamente alerta, ele espreitou, como sempre fazia desde que tinha sido jogado ali. Seus olhos se ajustaram lentamente enquanto olhava para uma sala cheia de caos e morte. O que ele viu o fez desejar que nunca tivesse acordado. Era um cenário muito sombrio, mais pessoas mortas ali do que vivas, corpos cobrindo o chão, cobertos de furúnculos e vômito. O fedor era quase insuportável. Ele ficou espantado porque ver mais e mais garotos sendo empurrados para lá, em um fluxo aparentemente interminável. Esse porão era usado como um local de despejo, supostamente para punições que aconteciam lá em cima ou apenas para o