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HISTÓRIA NOVA , --------------------- _ Duas almas ligadas pelo desejo, de um lado alguém que nunca foi amado de verdade, gerado e consagrado apenas pra cumprir o Dever do Comando. Do outra lado a doçura e amor em uma só pessoa, aquela que sonha e se mantém firme aos seus princípios. Será que essas almas ficaram juntas, e serão capazes de enfrentar as batalhas que estão ligadas a esse insano destino. Mais uma obra feita por mim. Espero que gostem INÍCIO O que se deve fazer quando seu destino foi traçado por outras pessoas, quando você foi gerado apenas por ego para saciar o desejo de ter uma vida de poder na qual você não queria fazer parte. Sem escolha você pega em suas mãos a redia do seu destino aonde os caminhos que foram trilhados são cheios de ódio rancor e sangue, muitos morreram para que o seu destino pudesse ser conduzido, antes mesmo de ter algum conhecimento você é CONSAGRADO a viver um inferno, sem amor sem paz e sem liberdade. O comando é seu, e a sua voz é lei e ai daquele que tiver coragem suficiente de ir contra as suas regras, provará das piores dores em meio a tantas torturas direcionadas não só a você, mas a todos que estão ligados ao seu sangue. Os amigos não são de total confiança, e você sabe quem está a ponto de ousar te trair, sua confiança em suas ações o tornam ainda mais frio e calculista, a serenidade no olhar de quem sabe que vai matar sem sentir nenhum remorso, o gosto do sangue se faz presente em seus lábios e o sorriso maligno de quem teve o dever cumprido é apenas o começo de um LEGADO. Com vocês a história de TUCA E LÍVIA. Lívia Narrando, O meu dia começava antes mesmo do sol nascer , eu precisava deixar as coisas prontas em casa antes de ir trabalhar pois meu pai não faz nada pra ajudar , minha irmã estar no mesmo barco não quer nada com a vida , minha mãe que já estava cansada de toda essa situação foi embora e nunca mais deu alguma notícias isso já faz dois anos , eu consegui um emprego na padaria daqui até que ganho bem , gasto mais com a casa pois eu tenho que bancar tudo lá mais isso vai mudar já olhei uma Kinect aqui na comunidade mesmo e só estou esperando dar sábado pois além de fazer 18 anos eu vou me mudar , não tem como eu bancar uma casa toda sozinha e se vou reclamar eu sou a ingrata . A comunidade onde moro é bem fechada, homens muitos armados que fazer a segurança por toda a parte, o dono do morro é bem fechado também sem da muita moral, sempre que tem baile e eu estou indo pro trabalho ele aparece já ficamos, mas ele deixou claro que era só isso eu nunca disse nada apenas segui meu caminho, mas isso sempre acontece mais ninguém sabe, eu detesto ser motivo de algum comentário aqui pois as páginas de fofocas fervem de notícias maldosas. Depois de mais um dia de trabalho eu já estava bem cansada , fui pra casa que vou alugar e ela já vem com móveis o dono acabou de reforma e é tudo novinho dei uma limpada lavei o banheiro e fui até a minha casa , como já sabia que não teria ninguém peguei uma mala e já coloquei as minhas roupas dentro assim como documentos e dinheiro que eu escondia , depois de tudo pronto fui até a kitnet e ajeitei tudo no guarda roupa , na casa do meu pai ficou apenas o necessário prós próximos três dias , depois disso eu estaria liberta e de peito aberto a essa nova vida . Só não sei o que o destino me reserva. Tuca Narrando, Eu já estava cansado antes mesmo do dia clarear, hoje era sábado e dia de entrega de carregamentos e distribuição de drogas nas bocas, como teria baile precisava deixar tudo pronto, estava indo tomar café na padaria pois estava com fome e lá vi a mina que sempre trombo com ela, é na dela não dá muita moral e nem rende assunto, já ficamos umas cinco vezes ou mais e ninguém no morro soube então ela não gosta de explanar , ela me atendeu e me tratou como se não me conhecia eu já estava ciente de todo proceder da família dela, a irmã está sempre pela boca ficando com os caras, o pai bom está sempre de rolo em dividas de jogo, soube que ela alugou um canto pra ela já prevejo a confusão que vai da quando a mordomia do velho e da irmã acabar . Deseja mais alguma coisa? Que você deixe a porta da sua casa aberta, vai se mudar hoje né? Como sabe? Meu morro, eu sei de tudo que acontece. Irônico né rs, mais sim eu me mudo assim que sair do trabalho, já trouxe as minhas coisas que faltavam. Vou lá. Ela apenas me olhou e saiu, não disse que sim nem que não, terminei de comer e fui agitar a vida não podia seguir outro caminho, já fui destinado a esse legado e isso é uma sentença na qual eu ainda desconheço as consequências. Livia Narrando, Eu estava apreensiva será que ele iria mesmo na minha casa, não sei o que fazer já ficamos sim, mas nunca tivemos relação íntima, não sei o que fazer eu preciso tomar banho me depilar tem que tirar tudo ou deixa alguma coisa não sei o que fazer literalmente. Quando deu meu horário, passei na farmácia e depois segui pra casa tomei um banho e estava era com dor de barriga já, como era meu aniversário eu fiz uma comidinha e um bolo iria comemorar sozinha meu pai e minha irmã nem lembraram que dia era hoje e minha mãe bom ela não lembraria mesmo. Após a janta pronta eu fiz uma oração e comi sozinha, mas sabe aquele sentimento de paz eu sentia sorrir ao olhar pra minha casinha e vê que estava no caminho certo. - Tá rindo igual uma boba aí por quê? Ai que susto, só estava pensando em umas coisas aqui já comeu? - To de boa. _ele foi pro quarto e se deitou na minha cama, mais como era folgado e agia como se tivéssemos i********e, eu lavei o que sujei e nem comi o bolo fui pro quarto e ele estava só de cueca não pude deixar de olhar como ele era grande. - Porque tá toda vermelha, nunca viu isso não? Nunca vi. _ ele me olhou com a sobrancelha levantada e colocou o celular do lado da cama se levantando vindo na minha direção, segurou forte na minha cintura e aproximou a minha nuca me olhando bem nos olhos. - Você é virgem? Sou _ ele respirou fundo e me beijou , a mão que segurava a minha cintura deu a volta e me suspendeu me colocando no seu colo, pude sentir como ele estava duro e o movimento que ele fazia me deixava com frio na barriga a ponto de sentir a minha parte intima contrair, ele foi descendo o beijo retirando a minha blusa e não havia mais nada por baixo ele beijou lambeu e chupou cada parte do meu corpo do pescoço até a virilha, ao colocar a sua língua em mim fez com que eu me contorcesse de prazer, sentir as minhas pernas tremerem e ele segurar firme meu quadril impedindo que me afastasse, o meu primeiro orgasmo chegou me arrancando um gemido alto e em seguida me deixando completamente sem graça, ele veio entrando devagar e esperou até que me acostumasse, logo após ele ia rápido e forte de início sentir dor mais depois eu queria ele cada vez mais fundo em mim, ele me fez experimentar diversas posições e ele gozou bem nos meus p****s, acabou que tomamos banho juntos e eu deitei pra dormi , ele deitou mas disse que não iria demorar, não sei como ele sabia mais me desejou feliz aniversário e me deu mil reais como presente, deixei claro que não precisava e ele foi firme dizendo que estava me dando esse valor como presente de aniversário pois não sabia o que eu gostava e não era pra pensar besteira, aonde eu estava eu fiquei vendo ele se vestir . - Tenho que ir, se cuida e cuidado com seu pai e sua irmã a dívida de jogo dele está alta na certa vai vir atrás de você fica esperta. _ eu concordei e já sentia medo, respirei fundo abraçada ao travesseiro que tinha o seu cheiro será que é errado amar ele. Tuca Narrando, Já havia se passado uma semana desde que rolou a parada lá com a Lívia, fiquei de cara em saber que era virgem mais logo depois eu fui embora, sei que as minas se apegam nessa parada de primeira vez e ainda era aniversário dela, me afastei, pois, vi ela me olhar diferente, mas eu bom, não fui feito pra amar, eu não sei amar. Eu ia na padaria normalmente e via ela as vezes me olhando mais eu não podia render, não queria magoar ela, estava no bar em frente a padaria ela limpava as mesas tranquila quando seu pai chegou bêbado a pegando pelo braço arrumando maior confusão, eu sabia de todo o proceder era um cara safado que vivia nas custas da filha e como ela se mudou ela não ajuda mais ele e a irmã, levantei-me de onde estava quando vi que ele iria bater nela. O que tá pegando aqui? - olhei pra ela que me olhava em pânico. Pai da Lívia: Essa vagabunda saiu de casa sem ao menos me avisar, deve estar morando com algum merdinha por ai, daqui a pouco aparece gravida e nem sabe de quem é o pai. Acho que está confundindo as filhas acha não, a outra que você diz ser santa ta la na boca todo dia com um cara diferente, então a vagabunda é ela. Pai da Lívia: Ta defendendo-a porque, já comeu ela por acaso kkkkkkk foi da pro chefe quer ser bancada né p*****a. - Lívia já chorava e todos ali olhavam a cena. Vou te mostrar o que acontece com quem faz fofoca sem fundamento ao meu respeito, O K9 PODE LEVAR, DA QUELE TRATO. MAIS ALGUÉM QUER FALAR MAIS ALGUMA COISA? FOI O QUE PENSEI CIRCULANDO - geral meteu o pé e ela me olhou falando obrigada baixinho e voltou ao trabalho, eu não sei o porquê fui defender ela é só mais uma menina que eu fiquei nem precisava desse aue todo. ------------------------- Ele não nasceu pra amar. Mais seu coração será que está disposto a seguir essa regra? Lívia Narrando, Depois de toda aquela confusão na padaria eu fiquei torcendo pra dar o meu horário, e quando deu eu fui às pressas pra casa, a maioria das pessoas do morro já sabia como era a minha família e que era eu quem sustentava a casa, por esse motivo eu não recebi olhares de julgamentos, pelo menos não da maioria eu entrei em casa e fui direto pro banho aonde eu pude chorar e por pra fora tudo que eu estava sentindo e tudo que estava guardando durante todos esses anos desde o abandono da minha mãe . Eu nem quis comer apenas deitei e deixei o cansaço tomar conta, acordei e era três da madrugada com a minha luz acessa e o chuveiro ligado, sentei-me na cama assustada e já ia correr quando vi o cordão e celular do Tuca na mesinha. - Te assustei? Sim, o que faz aqui? - Eu vim dormir com você, seu coroa voltou pra te perturba? Não veio, mais a minha irmã está me mandando mensagem sem parar só que não li nenhuma. - O velho está devendo muita grana, e pra gente grande sua irmã acabou de tomar um p*u ali na porta da boca, ela estava ficando com um cara casado. E eu que sou a vagabunda né incrível. _ ele não disse mais nada apenas me puxou pro seu colo e começou a me beijar, o gosto do seu beijo era de menta e eu me perdi totalmente em meio as suas carícias e toques, por um momento eu queria me afastar mais algo dentro de mim gritava dizendo que era tarde demais. Tuca Narrando, Eu estava cansado e ainda tinha muita coisa pra resolver, ouvir uma gritaria lá fora e era a tal da irmã da Lívia tomando um coro de uma mina que alegava que ela estava mandando nuds pro seu marido e que eles até ficaram, maior confusão. Sai daquele meio e fui parar lá na casa da Lívia, ela já estava dormindo e eu não sei o que estava passando na minha cabeça mais eu queria estar aqui, desconhecia todo e qualquer sentimento desse tipo, nunca tive nenhum tipo de afeto em toda a minha vida e desde da primeira vez que fiquei com ela eu senti algo estranho, ela é doce e carinhosa eu não sei ser assim não sei dar ou sentir amor, os muros que construí durante toda a minha vida ela vem derrubando pouco a pouco, eu não sei descrever se é bom ou r**m e ainda saber que eu fui o primeiro cara a tocar ela me fez sentir que talvez essa maldição sobre a minha vida pode ser quebrada, e que eu ter sido consagrado possa ter outro significado a parti de agora. Lívia: você tá bem, quer comer alguma coisa? Se tiver algo pronto eu quero, realmente estou com fome, mas se não tiver não precisa. Lívia: eu fiz janta vou esquentar e fritar a carne pra você. - Ela se levantou e foi mexer nas panelas, e de onde eu estava fiquei observando ela fazer as coisas na maior calma e não demorou muito pra ela trazer o meu prato e cheirava bem à beça, eu comi e agradeci e ela sorriu levando o prato até a pia e voltar deitando-se sobre o meu braço algo que eu não era acostumado mais que agora eu não queria ficar sem. Lívia Narrando, Eu ainda não sabia lidar com o Tuca que se deitava na minha cama durante a noite, muito diferente desse durante o dia que passa mais não olha na minha cara, já vi ele ficar com outras meninas nunca fez questão de esconder mais poxa aqui dentro doí, dá aquele frio na barriga que não sei explicar. Agora mesmo ele está ali no bar em frente a padaria, mais em nenhum momento virou o rosto na minha direção, o dono da padaria contratou um ajudante e me aliviou bastante o serviço por ele ser homem ele fica com o mais pesado e minha coluna agradece. Estávamos conversando enquanto limpava as mesas, e ele contou uma piada que me fez gargalhar, e com isso atraiu alguns olhares incluído o do Tuca, que nesse momento me olhava com a sobrancelha levantada, não dei importância pois além de não está fazendo nada de errado nó não temos nenhum compromisso. O dia até que passou rápido, e já cheguei em casa tirando a roupa ficando apenas de peças íntimas enquanto arrumava a casa e lavava roupa, assim que acabei fui tomar um banho e acabei tomando um susto ao sair do banheiro e ver o Tuca sentado na minha cama. Você tem que parar de entrar na minha casa assim. - Porque, tá esperando outra pessoa? - ele perguntou calmo e sem me olhar. Não estou esperando ninguém, é que toda vez é um susto diferente. - Quem é aquele cara, que estava na padaria com você? - dessa vez ele já me olhava sério. O novo ajudante, por quê? - Estava muito felizinha do lado dele. - ele se levantou e veio na minha direção devagar. Ele apenas contou uma piada e eu rir, qual problema. - Nenhum nenhum - ele puxou a minha toalha e me levou pra perto do seu corpo levando a mão de imediato na minha virilha, fazendo movimentos circulares que estavam me deixando completamente excitada, ele me beijou de uma forma intensa e não demorou muito pra abaixar a sua bermuda e entrar em mim com urgência, ele me pegou no colo colocando as minhas pernas envolta da sua cintura, e me encostou na parede, ele ia rápido e bem forte parecia que me punia mais a sensação era maravilhosa, não sei se ele estava com raiva até mesmo nem tem motivos pra isso, ele começou a me olhar nos olhos sem piscar e sem desviar o olhar, era intenso de mais, senti meu coração disparar e era como se tivesse borboletas no meu estômago, por mais alguns minutos ele permaneceu assim mais logo em seguida fechou os olhos e gemeu alto enquanto gozava. - Eu não gostei de ver você perto de outro cara. Sentiu ciúmes? - Não sei o sentimento, eu fui feito apenas pra comandar, e não pra amar eu só tive vontade de te tirar de perto daquele cara. Eu fico confusa com as suas atitudes. - Eu também. O que eu devo fazer? - Por agora, só não me deixa ir embora ... Tuca Narrando, Eu me sentia confuso com toda essa possibilidade de novos sentimentos, era como se eu estivesse em uma completa escuridão, mais esses momentos com ela me acalmavam e ao mesmo tempo que há queria perto, também há queria longe. Não gostei de ver outro cara perto dela, e ela sorria tão tranquilamente que por algum momento me fez pensar que talvez eu nunca a visse sorrir assim, passamos a noite juntos e quando acordei ela já não estava mais em casa apenas um bilhete dizendo que tinha café pronto, eu tomei e fui pra boca e por algum momento eu tive uma sensação estranha, os caras estavam assustados e ao mesmo tempo disfarçando, eu conseguia sentir que alguma coisa séria iria acontecer, ter em mãos o comando nem sempre significa que terá o controle de tudo em suas mãos . Já se passava das oito as lojas já estavam fechadas e do nada o morro ficou todo escuro, eu estava em cima de uma laje e estava sozinho, mais da entrada eu via a sirene dos carros de polícia chegando, não tinha como eu descer então onde eu estava fiquei apenas com uma pistola, pensando que a qualquer momento pode ser o meu fim. Quase meia hora depois as luzes voltaram, vi Lívia correr e entrar em casa os canas começaram a subir e desci às pressas indo até a boca me equipar, mais nenhum dos meus seguranças estavam lá e não queria imaginar que nesse momento iriam me trair. Eu iria agir, não iria deixar isso ficar assim. Tuca Narrando, Estava tudo muito estranho, eu corria e m*l via alguns dos meus homens os que encontrava eram os vapores, pessoal da boca sumiu eu já estava ligado perguntei aos vapores onde eles estavam mais ninguém sabia eram 5 cabeças eles podiam se esconder e até mesmo arma pra mim, mais se eu não morrer que eles fiquem cientes que eles vão, não fui consagrado atoa fui feito pra essa vida e pelo visto eles esqueceram do que sou capaz. Já havia se passado mais de 5 horas de confronto e eu já havia tomado dois tiros de raspão no braço e na perna, eu estava de colete e já estava começando a ficar pesado o corpo estava fraco, e a perna começou a tremer, a chuva começou a cair me deixando ainda mais cansado e com dificuldades de andar, cai na entrada do beco e via meu sangue se misturando com água senti mais um tiro me atingir e era no ombro vi a poça de sangue se forma e fui perdendo os sentidos, mais ainda sim vi os caras da boca passa, chegaram a pisar na minha perna que sangrava eu já não aguentava nem a gemer de dor mais escutei eles falando que eu já estava morto e que o comando tinha novo dono. Não sei por quanto tempo eu apaguei só lembro de acorda sentindo alguém dar uns tapas na minha cara, com muito custo consegui abrir os olhos e ali estava ela Lívia me olhava aflita e perguntando se eu conseguia ouvir ela, ela foi tentando me levantar do jeito que aguentava, minha perna ia arrastando e não sei como mais consegui chegar na casa dela, que já me levou pro banheiro me dando banho, eu via o quanto ela estava se esforçando pois é bem magra e não aguenta o meu peso, ela me deitou na cama e começou a limpar meus ferimentos, por sorte não tive nenhuma bala alojada, ela limpou e fez curativos me deu remédio pra dor . Eu olhava ela e não sabia realmente o que poderia ter acontecido se outra pessoa tivesse me encontrado, o dia já tinha amanhecido ela trocou de roupa pois já estava indo pro trabalho vi ela escrevendo um bilhete e colocando do lado da cama em seguida fechando a cortina e a porta. Ela de fato salvou a minha vida em todos os sentidos. Lívia Narrando, Eu estava indo pro trabalho depois de uma invasão como de costume, apesar que aqui era difícil ter esse confronto, no beco que dá pra minha casa vi alguém caído e tinha sangue em volta, quando cheguei perto vi que era o Tuca, olhei em volta mais não tinha ninguém foi uma coisa de louco e não sei como tive tanta força pra arrastar ele até em casa, o engraçado é que não sentia dor acho que era a adrenalina do momento. Eu consegui chegar em casa e da banho nele como pude, fiz a limpeza dos curativos com soro e apliquei uma pomada cicatrizante , não sei se era certo mais foi o que consegui fazer dei o remédio e escrevi um bilhete deixando ao lado da cama, troquei a minha roupa que estava molhada e fui trabalhar, o morro estava muito estranho e em um determinado momento os caras da boca chegaram pra tomar café, todo riam e estavam bem felizes não vi em momento algum eles comentarem sobre o |Tuca o que me deixou bem cismada . Quando deu meu horário de almoço eu fui em casa ele ainda dormia, mas fazia uma cara de dor, fiz uma sopa rápida pois ele não podia comer algo pesado, assim que estava tudo pronto eu o acordei devagar, dei a sopa pra ele de pouco a pouco e logo depois mais remédios. Tuca: Obrigado - ele disse meio falho enquanto me olhava sereno. Não precisa agradecer, só fica bem logo. - Acabei contando a situação dos caras da boca na padaria. Tuca: eu não sei onde está meu celular e nem se está funcionando. Ele estava no seu bolso, está aqui não sei se está ligando mais vou deixar o meu aqui se precisar pode usar, eu vou voltar pro trabalho anoite eu estou aqui. Tuca: cuidado Eu estou bem Tuca: você não está entendendo, você agora é tudo que eu tenho. O que quer dizer com isso? Tuca: ainda não sei explicar, mas sei que é vai lá e se cuida não demora pra voltar. - Eu saí de casa com a cabeça formigando, por um lado eu gostei de ouvir isso, mais por outro eu fiquei confusa muito confusa. O que vai acontecer agora. Tuca Narrando, Eu sei que ela deve estar muito confusa não a julgo pois eu estou muito mais, meu celular não ligou mais eu sabia de cabeça o número pra quem eu precisava ligar, usei o telefone dela e assim que atenderam eu disse um código pois eles não respondia enquanto sua identidade fosse confirmada, todas as informações foram passadas e o que a Lívia ouviu no trabalho dos caras da boca só confirmou o que eu suspeitava, fui informado que é melhor deixar as coisas como estão até que eu pelo menos esteja melhor e assim eles viram ao morro e vão acabar com a graças deles e de quem mais estiver envolvido. Já era oito da noite quando Lívia voltou e estava cheia de sacolas, ela perguntou se estava bem e se eu aguentava esperar ela tomar banho só concordei, tendo em vista que os remédios davam sono e tirava a fome, eu peguei novamente o bilhete que ela havia escrito antes de sair e sorrir com a preocupação dela. ** Não faz esforço, e fica bem eu já volto - Lívia ** Ela saiu do banho só de blusão e calcinha e estava na frente do espelho mexendo no cabelo. Era uma cena bem rara pra mim, e estava surpreso atordoado e sentindo vontade de ver essa cena todos os dias, mais o medo de não saber amar e machucar ela é ainda maior. - Coloquei uma carne pra cozinha, enquanto isso vou passar essa toalha molhada no seu corpo pra tirar o suor e refazer os curativos se doer você me fala. _ eu concordei e fiquei observando cada detalhe dela a pele limpa e sem manchas ela se cuidava, já vi no banheiro várias máscaras de pele, ela toda concentrada estava me dando maior t***o e ela percebeu ao olhar a minha ereção e ficar toda vermelha mais não disse nada apenas continuo o que estava fazendo a troca dos curativos foi um pouco dolorida e como não tinha dado pontos sangrava e grudava no curativo. - Desculpa, estou tentando ser o máximo mais cuidadosa pra que você não sinta dor. Eu sei que faz o seu melhor, não se preocupe com isso, obrigado por estar cuidando de mim. - Eu não sei o porquê, mas eu sempre vou cuidar de você. Tuca Narrando, Hoje fazia três semanas que estava na casa da Lívia e pra ser bem sincero eu não estava muito afim de ir embora não, os machucados já estavam menos inchados e a dor já não era mais presente, ela todos os dias ia trabalhar e voltava no almoço para preparar a minha comida eu jamais vou esquecer o que ela está fazendo por mim, e não é apenas um sentimento de gratidão, ela de fato está amolecendo o meu coração e eu decidir que mesmo que eu erre eu vou tentar ao máximo fazer essa pequena feliz. Ela chegou com a maior carinha de cansada e foi logo tomar um banho. - Boa noite, está tudo bem com você sentiu muitas dores hoje? Não, eu já me sinto bem melhor e você que carinha é essa? - Estou bem cansada, os tais novos donos do morro estão fazendo a maior algazarra levaram o pessoal da boca todos pra padaria e fizeram a maior festa e no fim não pagaram nada estou exausta. Vem descansar, não precisa se preocupar com comida pra mim não. - Eu trouxe lanche, come e depois tem que tomar o remédio são os últimos. _ assim ela fez me entregou o lanche e depois os remédios ela comeu o dela e logo se deitou e em seguida já estava dormindo, realmente ela estava bem cansada eu peguei o celular dela pois ela me deixou usar e novamente liguei pro pessoal do comando, a minha volta estava próximo o que esses caras da boca não sabem é que eu sou CONSAGRADO e arma contra a minha vida é um caminho sem volta. Depois de finalizar a ligação eu por curiosidade fui olhar as fotos dela, e era uma mais engraçada que a outra, mais não podia negar aquele sorriso era incrível talvez eu não quisesse admitir pois nem eu mesmo sabia como descrever isso, mas eu acho que estava apaixonado por essa pequena que mesmo sem saber me desmontou inteiro e eu queria cada vez mais. Lívia Narrando, Os dias estavam indo bem devagar e eu estava gostando apesar de saber que tudo isso pode acabar quando ele retomar o comando chega a doer aqui dentro, o morro está bem diferente os moradores quase não fica mais nas ruas todos estão com medo, os novos dono não tem nenhuma piedade e só fazem algo que vá beneficiar a se mesmo, já era meio dia quando sai da padaria e fui em casa Tuca estava sentado próximo a porta e tinha um olhar distante parecia frio e todo o meu corpo chegou a se arrepiar. - Nós precisamos conversar _ eu assenti e me aproximei vendo-o me olhar atento a cada gesto meu. - Vou retomar o meu comando a essa madrugada, eu ainda não sei se eles estão sendo amparados por alguém e na verdade eu estou preocupado com você. Comigo? mais o que pode acontecer eu não fiz nada. - Eu sei que você não fez nada, bom na verdade vez me salvou e isso eu nunca vou esquecer, mais a questão é, eu não vou conseguir te ver e não ficar perto nem que seja pra te dar um beijo eu quero você mais que nunca na minha vida, e a minha preocupação é alguém querer fazer algo com você. O que eu faço? - Temos duas opções, uma é você ir pra uma casa minha fora do morro e a outra e ficar escondido como sempre fizermos, mas essa eu não quero. Se eu ficar fora, por quanto tempo vou ter que ficar lá, e quando vou te ver de novo. - Eu vou fazer o possível pra ir te ver todos os dias, talvez uns quinze dias.
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