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668 Words
(...) Estacionei no fundo da delegacia e um policial estava la, ele se aproximou do carro. - encomenda do BK?- ele perguntou e eu assenti. - ta no porta-malas. - vou descarregar. - ele disse indo pra trás do carro. Veio dois caras e o ajudaram passando tudo para o outro carro.  - ta de boa. - ele disse dando um leve t**a no vidro. Liguei o carro novamente e voltei pro morro.  Estacionei na frente da boca, entrei e joguei a chave em cima da mesa de BK. - ta entregue, agora chega. - ei calma. - calma nada BK, nao vou mais fazer isso. Minha mae descobriu tudo.  - putz. Serio? - é. - tudo bem, acabou então. Toma.- ele disse me entregando uma bolsa  - oq e isso? - o 30.000. Pode contar. - nao precisa.- peguei a mochila e ia sair, mas BK me chamou. - espera. - oq? - valeu pelos serviços.  - ta.  - ta afim de ir no baile hoje? - ta me chamando pra sair? - bom... é.  - nao sei, ta um clima r**m la em casa. - melhor ainda, tu precisa esfriar a cabeça.  - vou pensar. - ele assentiu e eu saí. Cheguei em casa e minha mãe me olhou séria.  - tirou tudo aquilo de lá? - tirei mãe. - que bom. - mas de qualquer forma recebi pelo o que eu fiz. Vou ao mercado, quer alguma coisa? - minha filha de volta.- suspirei e me ajoelhei na sua frente enquanto ela tava sentada no sofá.  - desculpa... eu nao fiz nada disso por m*l, acontece que nao tive escolha mãe.  - eu sei que não. Mas me promete uma coisa Isabela. - qualquer coisa. - que nunca mais vai fazer esses serviços? - mae, uma hora o dinheiro vai acabar e... vc sabe q ninguem contrata  alguem q mora na favela...- eu disse segurando sua mão e ela suspirou.  - então promete que vai tomar cuidado.- sorri torto. - prometo. - ela me abraçou forte e eu suspirei. - obrigada por me perdoar  - mãe é mãe, sempre vou perdoar. Olhei pra ela e sorri. - vou no baile hoje. - vc precisa se divertir mesmo. Faz muito tempo que nao vai em um. - é, na verdade nao sei se queria ir. - pq nao? - mae... eu to gostando do BK.- ela riu baixo. - eu ja sei disso.  - sabe? - é só olhar pra vcs dois. Ele também gosta de vc. - eu acho q nao. O BK é um galinha e se for pra levar um par de chifres prefiro ficar sozinha. - precisa confiar filha. A consciência é dele, se ele fizer algo errado é problema dele e não seu.  - ta. Vamos ao mercado? To morrendo de fome. - ela riu baixo. - sim, vamos. - esperei ela se arrumar e nós fomos. ...mais tarde... Cheguei no baile não muito animada, assim q vi Sther corri abraça-la. - oooi amiga...- ela disse e eu sorri. - ooi. - ta td bem? BK disse q sua mae descobriu sobre os serviços. - é...ela descobriu, mas agora estamos bem. - ah que bom.  - vamos beber?- eu perguntei puxando ela pro bar e ela riu. Pedimos umas bebidas e depois fomos dançar. Logo Sther sumiu com um cara e eu fui sentar, vi BK vindo na minha direção e sentou do meu lado. - achei q nao viesse. - eu vim.  - e tua mae? - estamos bem... - que bom.  - é. - ele ficou analisando meu corpo. - só não baba.- eu disse e ele me olhou sério.  - para de se achar. - eu ri baixo. - eu sei q me quer BK. - acha q sabe. - entao quer dizer q posso ficar com qualquer cara aqui e vc n vai ligar?- eu disse levantando e ele levantou e me puxou pelo braço me beijando. Ual, que pegada, que beijo, que cheiro. Agora já era! 
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