Os dias passaram e o humor de Bruno não melhorou. Gustavo observava o amigo com preocupação, pois Bruno estava cada dia mais frio e fechado. Gustavo nem mesmo se lembrava de quando ouviu a voz do amigo pela última vez. Sempre que tentava iniciar uma conversa, Bruno respondia com resmungos, ou simplesmente o ignorava. Durante aquela semana, o nome de Clara tornou-se proibitivo, como se mencioná-la fosse um pecado mortal. Bruno se comportava como se ela nunca tivesse entrado na sua vida, ou melhor, como se ela jamais tivesse existido.
As conversas entre amigos, brincadeiras e jogos haviam se extinguido.
O único momento em que os amigos interagiram era durante as refeições, pois sentavam juntos e Bruno mantinha a rotina de dividir a refeição com eles. Bruno também continuou a treinar Gusta
