— Pare de moleza, Gustavo! Com toda força agora, vai! —Bruno gritou, incentivando o amigo a golpear mais forte contra o saco de pancadas. Gustavo enxugou o suor da testa com o antebraço e se empenhou mais nos golpes que proferia, motivado pelas palavras de Bruno. Passava das duas da manhã e os dois estavam sozinhos no ringue. Apesar dos gritos e dos puxões de orelha que sempre dava em Gustavo, Bruno se orgulhava da evolução de seu único amigo. Gustavo estava ofegante, mas de maneira normal pelo exercício e não por sua fraqueza, que quase não mais o acometia. Ele sabia o quanto seu corpo aguentava e se esforçava para seguir os comandos do exigente treinador. Mesmo com asma, o interesse de Gustavo pelo Boxe aflorou, e Bruno, ao notar tal interesse, se apiedou do amigo e se ofereceu para