Capítulo 26 - III

1182 Words

Quando viu o velho e desbotado sutiã rosa da menina, Antônio rosnou a contra gosto. Era uma peça enorme, disforme, m*l podia imaginar os contornos dos s***s dela, naquela maldita peça. Contrariado, passou a mão pelo rosto. Quando imaginou tomar a menina, imaginou tudo diferente. Júlia, na imaginação dele, estava sempre vestindo vermelho. O rosto ingênuo, os olhos brilhante e inocentes, em contraste com o vermelho, faziam com que Antônio sentisse a calça mais apertada. Aquela era a visão que o dominava todas as noites. Algumas vezes durante o dia, se pegava imaginando os lábios de Júlia fazendo mais do que chorar... Doces e macios, os lábios perfeitos daquela menina que havia se transformado em obsessão. Há meses, não conseguia ser "homem" com nenhuma mulher, a menos que imaginasse Júli

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