The Angel Of Death

O Menino da Estação

Lailah: - O que foi? - Vai ficar ai parada me encarando com os olhos esbugalhados? Evelyn: - É que eu imaginava que a morte fosse diferente. Lailah: - Atah pensou que eu fosse uma caveira segurando uma foice nas mãos? Ela ri da cara de espanto que Evelyn fazia. Evelyn: - Eu não deveria estar vendo a morte? - Ao menos que a minha hora tenha chegado ela fala com a voz tremula, o que faz a anjo a sua frente abrir um sorriso sarcástico. Lailah: - Não temas a morte senhorita Davis, não se preocupe a sua hora ainda não chegou. - Eu tenho planos para você. Evelyn: - Planos como assim? Lailah: - A morte não revela os seus mistérios mas não se preocuple quando chegar a sua hora, o nosso encontra será inesquecível ela se aproximando tocando no queixo de Evelyn e sussurando em seu ouvido, desaparecendo em seguida. Evelyn esfrega e pisca os olhos várias vezes como se não acreditasse no que tinha acabado de acontecer. Na quele mesmo dia mais tarde. Carla dá um beijo na esposa e se senta na mesa para que possam jantar: - Enão não fim das contas você não precisou da minha ajuda para desvendar como o Joel morreu. Evelyn: - Não meu amor pois o Lincom levou o fantasma enfurecido diretamente para mim. Carla: - Não entendo o porque o fastama o culpou ele não teve nada haver com a morte dele, foi um acidente trágico. Evelyn: - É que os fastasmas quando tem uma morte trágica ou violenta costumam não lembrar exatamente como as coisas aconteceram, principalmente quando estão movidos por energias e sentimentos negativos como foi o caso só quando eles se livram dessas influências ruins conseguem ter clareza do que realmente aconteceu. Carla toma um gole do suco em seguida olha para a esposa. - Sinto que tem algo te incomodando aconteceu alguma coisa amor? Evelyn: - Sim eu vi algo que me deixou abismada, nossa como é linda e misteriosa. Carla afasta a cadeira, cruza as mãos em frente aos s***s e olha para a mulher seriamente: - Linda e misterosa é quem é essa Evelyn Davis? Evelyn ri da cara que a esposa faz. - Meu amor acredite no que eu digo ela é de matar rindo. - Conheci a morte, quero dizer a anjo da morte. Carla leva um tempo parada sem expressar uma reção; - Como foi isso amor?

Evelyn então conta para a esposa detalhadamente como foi o seu encontro com Lailah. Carla; - Meu Deus amor que sinistro. - Olha em todos esses anos que estamos juntas essa foi a história mas assustadora e intrigante que já contou. Evelyn: - Sim isso foi algo muito estranho até para mim ela ri e começa a tirar a mesa de jantar, ela estava terminando de levar os pratos quando Carla se posiciona atrás dela a abraçando pela cintura e beijando o seu pescoço. Evelyn sorri: - Meu amor desse jeito eu não vou conseguir terminar de lavar a louça. Carla ri vira a mulher de frente e a beija de uma forma intensa mordendo seu lábio inferior no final.- Deixa a louiça para depois temos coisas mais interessantes a fazer. Evelyn enfia a mão dentro dos cabelos da mulher vontando a beija-la com vontade, ela entrelaça as pernas entorno da cintura de Carla que, a coloca deitada em cima da mesa arrancando sua blusa e distribuindo beijos por todo o seu corpo. No dia seguinte Evelyn estava indo abrir a livaria quando ela vê Bianca a cabeleleira que trabalhava do outro lado da rua correndo em sua direção. - Eve bom dia por acaso você viu o Flávio? Evelyn: - Não Bi bom dia aconteceu alguma coisa? Bianca: - Eu o troche para o salão hoje porque a babá está doente e quando me destraí por cinco minutos ele tinha fugido. Evelyn: - Não se preoculpa tá na certa ele deve estar brincando em algo lugar por perto,m e se por acaso eu o ver falo com ele que você está o procurando. Ela abri a livraria quando leva um susto ao ver Flávio sentado e rindo próximo a uma das estantes. - Meu Deus você quase me mata de susto. - O que faz aqui? - Aliais como conseguiu entrar? Flávio olha para o chão meio sem graça. - Foi o Tomás ele me disse que a porta do fundos estava com defeito e me mostrou como entrar. Evelyn olha em volta e a principio não ver ninguém. Então ela leva o garoto até a mãe e conta o que tinha acontecido. Bianca; - Você ficou maluco? - Não pode invadir lugares assim meu filho Eve me desculpa pela traquinagem do meu filho. Flávio: - Foi o Tomás mamãe, Bianca; - Não existe nenhum Tomás você já está bem grandinho para ficar com isso de amigo imáginario. Evelyn olha e vê um menino ruivo, de aparentimente nove anos parado ao lado de Flávio o garoto a encara e depois some. - Bi olha hoje o dia costuma ser de pouco movimento na livrario creio que o Márcio consegue dar conta sozinho e se você quiser e deixar posso ficar com o Flávio. Bianca: - Jura? - Não vai te dar muito trabalho? Evelyn: - Não sem problema eu gosto de crianças passando a mão pelo cabelo do menino, então ela vai para a praça com ele. - Flá me conta de onde conhece o Tomás? Flávio: - Bem eu estava brincando na estação quando ele apareceu e ficamos amigos, mas a minha mãe não acredita que ele existe e acaba brigando comigo. Evelyn: - Pois tenha certeza de uma coisa eu acredito em você. Flávio: - Me leva a estação a essa hora o Tomás está por lá ele sempre fica lá procurando. Evelyn: - Procurando? Mas o garoto não responde ele sai correndo e ela, corre atrás dele.

Eles chegam na estação e veem Tomás vagando pelo lugar. Evelyn: - Flá fica aqui apontando para um dos bancos enquanto ela, se aproxima do menino. - Oi Tomás o que faz aqui? Tomás; - Consegui me ver? - Pensei que o Flávio era o único que conseguia. Evelyn: - Sim eu consigo pois tenho o dom de ver e falar com espíritos. Tomás ri. - Fantasmas não existem você deve estar maluca. Evelyn: - Ah céus ele não faz ideia que está morto pensando. - Tomás me diz o que faz aqui? - Parece que está procurando alguém? Tomás: - Sim estou procurando a minha mãe, mas não a encontro em lugar nenhum. Evelyn: - Me diz como sua mãe se chama e eu psso te ajudar a encontra-lá? Tomás carregava um urso de pelúcia na mão ele desaparece, depois reaparece no meio dos trilhos quando o trem estava vindo. Flávio: - Tom saí dai ele começa a correr na direção do trilho quando, Evelyn corre na direção dele o segurando pela camisa antes que ele chegasse na linha. Tomas reaparece e começa. - Que bobo você achou mesmo que eu seria atropelado? Evelyn: - Isso não teve graça Tomás o garoto vota a desaparecer.