Evelyn
- Se você não faz ideia do que aconteceu.
- Como pode afirmar que esse rapaz, o Julio não é responsável pela sua morte?
Priscilla
- O Julio e eu nos amamos muito.
- Eu sei que ele está sofrendo por mim e por está sendo acusado de algo que não fez.
Evelyn
- Essa não será uma missão fácil, mas não vou desistir se ele é inocente vou ajudar a provar isso.
- Mas primeiro tenho que descobrir o que aconteceu com você.
Priscilla
- Por que eu não consigo lembrar?
Evelyn
- Geralmente quando a morte acontece de forma violenta, os espíritos ficam confusos e não lembram o que aconteceu.
- Eu vou ter que falar com a sua mãe.
Priscilla
- Ela vai te achar maluca.
- Ah dona Marisa é muito cética.
Evelyn respira fundo e revira os olhos.
- Normal!
- Se eu ganhasse um real para toda vez que fui chamada de louca por dizer que vejo e falo com espíritos, eu estarei rica mais que rica. - Milionária.
Elas veem Marisa olhando para Evelyn com cara de quem não está entendendo nada. Então a médium se aproxima da mulher.
- A senhora precisa de alguma coisa?
- Eu percebi que está me encarando.
Marisa fica envergonhada e olha para o chão.
- Moça me desculpa mesmo é que eu percebi que você está falando com o nada e me assustei.
- Mas me desculpa não deveria ficar te encarando desse jeito.
Evelyn
- Eu estava falando comigo mesma.
- Preocupada com o meu amigo que está internado aqui já faz um tempo.
- E ele não está reagindo.
Marisa coloca as duas mãos no rosto e começa a chorar. Evelyn a abraça e faz movimentos circulares em suas costas e aos poucos ela se acalma.
Marisa.
- Desculpa por eu estar chorando desse jeito.
- E que nessa manhã perdi a minha filha, minha única filha.
Evelyn.
- Eu sinto muito.
- Mas se ela estava doente o que pode lhe servir de consolo é pensar, que a sua descansou.
Marisa fecha as mãos com força.
- Ela foi assassinada e aquele desgraçou vai pagar.
Priscilla aparece muito brava em frente a mãe.
- Quantas vezes terei que repetir? Mãe.
- O Julio não me matou.
As luzes do hospital começam a piscar e o vidro de uma das janelas estoura.
Marisa.
- O que esta acontecendo aqui?
Uma cadeira e lançada fortemente contra a parede próxima a onde Marisa esta. A fazendo se assustador e sentar no chão com as duas mãos cobrindo seus ouvidos.
Evelyn
- Priscilla se acalma, para com isso agindo assim não vai resolver nada.
- Só conseguirá deixar a sua mãe assustada.
Priscilla olha para a médium com raiva e desaparece em seguida.
Evelyn
- A senhora está bem? Ela estende a mão para Marisa que segura e levanta olhando para a Evelyn com uma expressão indecifrável.
- Você falou Priscilla?
- Esse é o nome da minha filha.
- Você a conhecia?
Evelyn respira.
- Não esperava ter que falar isso assim, mas bom eu posso dizer que de certa forma.
- Sim conheço a sua filha a vi a segundos atrás.
Marisa ergue uma sobrancelha.
- Como a segundos atrás?
- Já disse que ela faleceu.
Evelyn
- Olha senhora nunca é fácil falar isso mas eu tenho um dom.
- Falo com espíritos desde criança e o espírito da sua filha apareceu me pedindo ajuda.
Marisa
- Você está me dizendo que a minha filha morta.
- Apareceu para você?
Evelyn
- Eu sei que parece loucura.
Marisa
- Por que é loucura os mortos não voltam.
- E se minha filha fosse aparecer para alguém seria para mim que sou a mãe dela.
Priscilla aparece na frente da mãe.
- Mas eu estou aqui.
- Bem aqui.
- Mas a senhora é incapaz de me ver, de me ouvir.
- Aliais sempre foi.
Evelyn
- Ela está parada bem na sua frente, mas a senhora não consegui ver.
- Olha dona Marisa a sua filha quer que a senhora entenda que o Julio não teve culpa pela morte dela.
Marisa começa a andar de um lado para o outro balançando a cabeça em sinal de negação.
- Eu sabia! Sabia!
- Você veio aqui me falar essas loucuras a mando dele neh?
- Dá família dele.
- Mas me esculte bem.
- Nem você e nem ninguém será capaz de me fazer parar, eu não vou desistir até que aquele infeliz apodreça atrás das grades por ter matado da minha filha.
Marisa sai andando pisando firme no chão.
Priscilla
- Faz algum coisa?
- Você disse que ia me ajudar.
Evelyn
- E vou mas correr atrás da sua mãe agora não vai adiantar em nada.
- E preciso descobri o que realmente aconteceu com você e só assim poderia te ajudar a provar a inocência do Julio.
Priscilla
- O que você vai fazer agora?
Evelyn
- Eu preciso conversar com ele e já sei quem pode me ajudar a encontra-lo.
Horás depois Evelyn está no carro com a esposa.
Carla
- Tem certeza disso?
Evelyn sorri e paça a mão pelo braço da esposa.
- Amor a Priscilla precisa da minha ajuda.
- Só assim ela poderá provar a inocência do Julio e seguir em paz para a luz.
Carla para em frente a delegacia e desce do carro com a esposa.
- Vem o Jonatas que é o delegado daqui foi meu amigo durante a academia e só por isso permetiu que você visatasse o Julio.
Elas entram e o delgado vai comprimenta-las.
Jonatas.
- Davis quanto tempo.
Carla
- Fala Jone.
- Como anda as coisas por aqui?
Jonatas.
- Tranquilo.
- Você deve ser a esposa da Davis? Ele estende a mão para Evelyn que aperta.
Carla.
- Jone essa é a minha esposa Evelyn
Jonatas
- Vocês formam um lindo casal.
- Evelyn a sua esposa fazia muito sucesso na academia de policia.
Evelyn olha seriamente para a esposa.
- É mesmo?
Carla
- Amor não liga!
- Antes de ser policial o Jone era comediante.
Jontas da cara de Carla que o fuzila com o olhar.
- Bem vou te levar até o detento.
- Peço que seja rápida.
Evelyn
- Serei obrigada.
Jonatas
- Julio você tem visita.
O homem estava sentando em um canto da cela de cabeça baixa, ele ergue e vê o delagado ao lado de Evelyn e Carla.
- Quem são vocês?
Evelyn
- Alguém que vai te ajudar a sair desse lugar.