A Gabi entrou na minha sala enquanto eu falava com o delegado no telefone, tentando entender quais as circunstâncias que comprometem o rapaz e ela esperou enquanto eu argumentava com o homem. - Se não encontrou nada suspeito, o processo é chamar a defesa e não enviar um pedido de prisão provisória! - Faltava muito pouco para que eu perdesse a paciência com o homem. - Senhorita, não me ensine a fazer o meu trabalho. Ele batia com o que foi passado. - Ele é alto? Tem tatuagem? - A minha voz subiu quase beirando um grito. - Você errou, e isso não será esquecido por mim nem pela promotoria. - Envie o pedido de soltura que eu libero ele, enquanto isso ele segue aguardando transferência. - Eu bati o celular em cima da mesa, tentando controlar os meus nervos. Erros em cima de erros. Hom