Eu estava na quarta página do processo, concentrado em uma citação, quando ela entrou, com os olhos ainda inchados de sono. - Bom dia… - E o meu mundo pareceu que criou mais cor. Ela emanava uma luz intensa sobre a escuridão que tinha na minha vida. - Oii Branquinha, como está? - Ela estava com a bandeja nas mãos e colocou em cima da mesa. - Com sono, mas bem. - Ela sentou e apontou para a bandeja. - Não quero comer sozinha. - Sou todo seu. - O rubor subiu pelo rosto dela, como eu queria que acontecesse, e eu a provocava em cada oportunidade, apenas para ver como os olhos dela piscavam mais preguiçosos e como a vergonha tingia a sua pele. - O que você está fazendo? - Ela perguntou antes de beber o suco de laranja. - Trabalhando no processo, vendo quais caminhos seguir… - Ela fra