Eu fiquei em silêncio depois que finalmente parei de chorar. Joguei uma água no rosto e fiz um coque no cabelo, sentei na cama e esperei. Eu sabia que ele viria, e eu precisava estar pronta. Pronta para argumentar que ele saísse dali o mais rápido possível sem me levar. E mesmo que eu soubesse que ele não aceitaria, eu imploraria para quem tivesse junto, que tirasse ele dali. E se ele tivesse sozinho, eu ia… Terminar com ele? Parecia muito frágil argumentar algo assim, frívolo até. Mas era o que eu tinha… Não, eu seria racional. Ia explicar calmamente e… Um tranco na porta me fez dar um salto. - ALINE? - Ele gritou. CARALH0! CARALH0! CARALH0! CARALH0! CARALH0! - Oiii… - A minha voz estava fraca, todo o fluxo de pensamentos se perdendo. - SE AFASTA DA PORTA… - Eu fiz o que ele