O começo

1132 Words
Marcela- Me chamo Marcela, acabei de completar 18 anos, moro no Brasil, moro na cidade de São Paulo, sou de uma família bastante humilde, mas sou bastante batalhadora. Tenho meu ensino médio completo e sonho com o dia que finalmente vou poder cursar minha faculdade de medicina. Trabalho numa Biblioteca a alguns quarteirões da minha casa, trabalho lá des dos meus 16 anos, mais antes de trabalhar lá já fiz vários b***s pois precisava ajudar meus pais com as despesas, não ganho muito nesse meu emprego atual mas juntando o que eu e meu pai ganha da pra sobreviver. Acordo com o despertador tocando como de costume, me levanto sem e agradeço a Deus por mais um dia de vida, por me manter de pé todos os dias para quê eu possa cumprir com as minhas obrigações que é cuidar da minha família, somos humildes mas vivemos com honestidade, só quem trabalha aqui é eu e meu pai, minha mãe fica em casa tomando conta da minha irmã que é deficiente, e depende de outra pessoa pra tudo. Vou até o banheiro eu faço minhas higienes tomo um banho para renovar as energias e ter um dia produtivo de trabalho sem maré baixa, já de banho tomado saio do banheiro, pega uma roupa no guarda-roupa E visto. como eu trabalho numa biblioteca pública eu tenho que padronizada, com uma calça jeans e a camisa da biblioteca, penteio meus cabelos, e saio se quarto indo até a cozinha onde encontro todos já sentados na mesa já tomando café. Bom dia amores. - Bom dia. _ Minha mãe e meu pai responde. Vou até a minha irmã. Bom dia meu amor. _ Falo e dou um beijo no rosto da mesma que abre um sorriso lindo. Me sento na mesa e fico observando minha mãe e meu pai conversando, a Camila atenta a tudo, eu fico boba olhando pra eles, a minha família é a minha motivação diária eu os amo com todo o meu coração, eles são a razão do meu viver, agradeço todo dia a Deus por ter me dado uma família tão linda e abençoada. Depois do café e vou até a biblioteca onde trabalho, vou a pé mesmo não é tão perto de casa mas gosto de andar, acordo cedo justamente pra dá tempo de ir andando, e não tenho esse dinheiro toda pra me dá ao luxo de pagar um carro pra ir pro trabalho. Chego lá entro na biblioteca, organizo alguma coisas e quando dá o horário de funcionamento eu abro para o público que logo começam a chegar. Eu passo a maior parte do meu trabalho lendo, só paro mesmo pra atender alguém, ou quando preciso arrumar alguma coisa, eu posso não ter condições agora pra fazer minha faculdade de medicina que eu tanto sonho, mas eu estudo bastante, tudo que eu sei eu aprendi através dos livros, mas já sei algumas coisas na prática num curso que fiz de medicina , eu ganhei uma bolsa nesse curso na época que ainda cursava o ensino médio. Na parte da manhã até que a movimento não foi tanto, deu pra navegar no meu mundo da leitura bastante , pois tem dias que isso aqui é uma loucura e não consigo ler nem um capítulo direito. Quando deu o horário do meu almoço eu fechei a biblioteca e fui andando até em casa. Chego lá e já tem almoço pronto na mesa, a minha mãe é a melhor mãe do mundo, ela cuida da casa, cuida da Camila, nunca fica sem fazer comida ela sempre dá conta de tudo, acho que o trabalho mais trabalhoso é esse dela, ser doméstica. Coloco minha comida, me sento e começo a comer, assim que termino vou para o meu quarto, visto uma roupinha fresquinha e me deito na cama pra descansar um pouco antes de voltar pro trabalho, na hora do almoço eu fecho a biblioteca meio dia e só abro as duas da tarde, então sobra um tempinho bom pra descansar, fecho o olho pra tirar um cochilo de alguns minutinhos. Acordo assustada com a minha mãe me chamando. - Marcela acorda, já vai dar a hora de abrir a biblioteca. _ Dou um pulo da cama na hora, pego o celular e vejo que só faltava vinte minutos para eu abrir a biblioteca. - Nossa perdi a hora, Obrigada mãe por me acordar . - De nada, se adianta aí se não vai chegar atrasada. Eu sempre tomo banho quando volta para a biblioteca na parte da tarde mas hoje não vai dar pois me atrasei. Começo a vestir minha roupa as presas, depois penteio meu cabelo e saio de casa quase que correndo pra não chegar atrasada. Chego na biblioteca faltava dois minutos pras duas, já havia algumas pessoas ali esperando. - Boa tarde._ Falo e alguns respondem outros não. Abro as portas o pessoal entra, eu vou até o balcão e atendo todos que estavam ali. Já estava dando o horário de fechar a biblioteca, quando entra um rapaz chamado Marco, na minha época da escola passei o ensino médio todo apaixonada por ele, mais uma paixão que eu mantive só pra mim, não tive coragem de contar isso pra ninguém, muito menos pra ele, se fosse algum tempinho atrás meu coração estaria faltando sair bela boca de tão nervosa que eu ficava perto dele, mais hoje nem me abalo mais. Eu vi ele uma vez beijando uma menina na escola e logo em seguida soube que eles estavam namorando, então acabei me frustrando e deixando essa paixão pra lá. Mas também o que eu iria fazer ? Disputar com a menina? Claro que não, primeiro que eu não tinha chance, o Marco é branco dos olhos azuis a menina a mesma coisa, ela tinha os cabelos loiros que pareciam que não dava nem uma volta de tão liso que era, e eu? Eu sou uma n***a dos cabelos encaracolados , não que eu esteja com vergonha da minha cor, isso jamais, muito pelo contrário , tenho bastante orgulho de quem sou, mas naquela situação dava pra perceber nitidamente que eu não tinha chance. Segundo que eu só tinha beijado uma vez na minha vida, e que não foi lá esse beijos, fui muito bem rápido e não sei nem se eu souber beijar, mas isso também não importa já me conformei que vou ficar pra titia, ninguém nunca demonstra interesse por mim, acho que não sou atraente ou algo assim, mais também não estou ligando mais pra isso, se ninguém não me quer paciência eu sou o suficiente pra mim. Depois de atender o Marco eu fecho a biblioteca e fui andando até em casa, estava bastante cansada mas porém agradecida por mais um dia de trabalho.
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