Antonella repensava todos os detalhes do seu plano e sorria, orgulhosa. Estava confiante que seus esforços dariam certo. A porta da casa foi aberta e por ela entrou Piettro, com a sua postura séria e fria de sempre. Parecia alcoolizado e estranhou. Esse não era seu perfil. Sabia que o Portinari não era de baixar a guarda e detestava se sentir vulnerável. Piettro subiu até o seu quarto e tirou sua roupa, indo até o banheiro. Antonella, decidiu acompanhá-lo. Quando olhou as costas de Portinari marcadas pelo o que parecia ser unhas de mulher, seu sangue ferveu e não conseguiu segurar sua língua. — Passa a noite com uma vagabunda e chega em casa nesse estado deplorável. — Piettro a encarou pelo espelho do banheiro. — Esperava mais de alguém como você, Piettro. O loiro sorriu cínico, virand