Subi no camarote e nunca fui tão visada em toda a minha vida, lá estava cheio também. A diferença é que ali estava a nata da favela, todo mundo que era alguém estava ali em cima. Senti os olhares em cima de mim assim que eu cheguei, a sensação era de ser a mais popular de todas naqueles filmes ruins de adolescente. Era bom eu não podia negar, e eu não fazia o estilo "Não sei que sou bonita" eu sabia exatamente que eu era bonita e gostosa. Mal cheguei no camarote e um cara veio me paquerar. - E aí, Gabriela não é? - Perguntou ele. - Oi, desculpa... Nos conhecemos? - Perguntei, não reconhecendo ele de nenhum lugar. - Eu sou Victor, você não me conhece... Eu vejo você de longe de vez em quando. - Admitiu, me lançando um sorrisinho maroto. - Ah Oi Victor, prazer conhecer você. - Eu